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Amazonas - Seu Modelo Econômico De Desenvolvimento E Mercado De Trabalho Para Engenheiros.

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Por:   •  15/10/2014  •  3.339 Palavras (14 Páginas)  •  661 Visualizações

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Amazonas - Seu Modelo Econômico de Desenvolvimento e Mercado de Trabalho para Engenheiros.

Alexandre Tyson1, Allefy Leão2, Armando Gomes3, Daniel Araújo4, Dayane Aguiar5, Jackson Cascaes6, Jéssica Ribeiro7, João Breno8, Lucas Lima9, Marcos André10, Vanessa Mota11.

1Escola Superior de Tecnologia - Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

CEP: 69050-020 – Manaus – AM – Brasil

{allefy.leao,atfs_tyson, armando.gpj, jackduarte94, marcozpereira, vanessa.mat.oliver}@hotmail.com, {dvasconcelos15, dayane.aguiar23, jess.rdb,lucasmoraesdelima96}@gmail.com

Abstract: This scientific article discusses a study about Manaus’ Industrial Pole (MIP), economic interference of it in Amazonas e how it’s the labour market of engineering in the states and in Brazil. The general objective of the study is to make a survey of the areas of each one in the course of Engineering, analyzing data on the formation of it and the labour market today. This research adopts the methodology of reading the review and data collection through articles, interviews and documentary analysis, with a view to produce a general idea about the current status of professional Engineering in relation to their employability in Amazonas and in Brazil.

Wordkey: Engineering, labour market, Industrial Pole, Amazonas.

Resumo: Este artigo científico aborda um estudo sobre o Polo Industrial de Manaus, a interferência econômica do PIM no Amazonas e como está o mercado de trabalho das engenharias no estado e no Brasil. O objetivo geral do trabalho consiste em fazer um levantamento das áreas de atuação de cada uma no curso de Engenharia, analisando dados sobre a formação do engenheiro e o mercado de trabalho na atualidade. Esta pesquisa adota como metodologia, a revisão de leitura e a coleta de dados através de artigos, entrevistas e análise documental, tendo em vista, produzir uma ideia geral sobre a atual situação do profissional de Engenharia em relação a sua empregabilidade no Amazonas e no Brasil.

Palavras-chave: Engenharia, mercado de trabalho, Polo Industrial, Amazonas.

1. Introdução

O Polo Industrial de Manaus foi criado juntamente com a Zona Franca, pelo governo federal em 1967 para estimular o desenvolvimento da Amazônia Central, tornando-se o principal meio de crescimento econômico no estado do Amazonas. Administrado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), atualmente é uma fonte de geração de empregos, com cerca de 108 mil postos de trabalho, entre efetivos, temporários e terceirizados.

Com o crescimento das empresas no Polo Industrial de Manaus há a necessidade de um maior número de mão de obra qualificada, mas estas encontram dificuldades para preencher as vagas de cargos de diversas áreas, uma delas é o cargo de engenharia, pois há a falta de profissionais especializados para atuar, principalmente, em atividades de inovação tecnológica e melhoramento do processo produtivo nas indústrias. Este problema não ocorre somente no estado, pois, no Brasil pesquisas também mostram o déficit de engenheiros qualificados.

O artigo faz uma análise sucinta sobre a quantidade e a qualidade educacional dos cursos de Engenharia, o mercado de trabalho em suas ramificações e demonstra a necessidade de uma boa qualidade de ensino que é fundamental na formação de um engenheiro.

2. Polo Industrial de Manaus (PIM)

A Zona Franca de Manaus (ZFM) é um modelo de desenvolvimento econômico implantado pelo governo brasileiro objetivando viabilizar uma base econômica na Amazônia Ocidental, promovendo a melhor integração produtiva e social dessa região ao país, garantindo a soberania nacional sobre suas fronteiras.

O Polo Industrial de Manaus (PIM) está inserido na Zona Franca e abriga na atualidade cerca de 600 indústrias, reunindo indústrias das áreas: eletroeletrônica, veículos de duas rodas, produtos ópticos, produtos de informática e indústria química. Responsável por mais de 1,3% do PIB do País, o Polo é uma importante e crescente fonte de arrecadação pública, em 2006, o estado do Amazonas arrecadou, das empresas do polo, cerca de R$ 3,6 bilhões e esse número tende a crescer com o impulso dos incentivos fiscais para a implantação da tecnologia de TV digital no Brasil.

A mais bem-sucedida estratégia de desenvolvimento regional, o modelo da Zona Franca leva à região de sua abrangência (estados da Amazônia Ocidental: Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá) desenvolvimento econômico aliado à proteção ambiental, proporcionando melhor qualidade de vida às suas populações.

A ZFM compreende três polos econômicos: comercial, industrial e agropecuário. O primeiro teve maior ascensão até o final da década de 80, quando o Brasil adotava o regime de economia fechada. O industrial é considerado a base de sustentação da ZFM. O polo Industrial de Manaus possui aproximadamente 600 indústrias de alta tecnologia gerando mais de meio milhão de empregos, diretos e indiretos, principalmente nos segmentos de eletroeletrônicos, duas rodas e químico. Entre os produtos fabricados destacam-se: aparelhos celulares e de áudio e vídeo, televisores, motocicletas, concentrados para refrigerantes, entre outros. O polo Agropecuário abriga projetos voltados à atividades de produção de alimentos, agroindústria, piscicultura, turismo, beneficiamento de madeira, entre outras.

2.1 Áreas de Benefícios

A Suframa tem sede em Manaus/AM e unidades administrativas descentralizadas, localizadas nas capitais dos Estados da Amazônia Ocidental e nas Áreas de Livre Comércio criadas.

São três Áreas de Livre Comércio em funcionamento (de um total de sete existentes) e oito Coordenações Regionais.

As Áreas de Livre Comércio foram criadas para promover o desenvolvimento das cidades de fronteiras internacionais localizadas na Amazônia Ocidental e em Macapá/Santana, com o intuito de integrá-las ao restante do país, oferecendo benefícios fiscais semelhantes aos da Zona Franca de Manaus, com incentivos do IPI e do ICMS, proporcionando melhoria na fiscalização de entrada e saída de mercadorias, fortalecimento do setor comercial, abertura de novas empresas e geração de empregos.

3. Engenharia no Brasil: Formação de Profissionais

O problema da formação em engenharia no Brasil é consequência direta da baixa escolaridade superior. É visível que ao lado do baixo número de jovens que frequentam o ensino superior, o próprio perfil

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