Analise Clinica
Artigos Científicos: Analise Clinica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: noralisa • 3/1/2014 • 4.042 Palavras (17 Páginas) • 804 Visualizações
– DESENVOLVIMENTO
O laboratório em Análises Clínicas tem que ter uma visão ampla do futuro e generalizada, com ênfase em todas as áreas que compõem o diagnóstico em geral e as análises clínicas, pode definir que a Medicina Laboratorial é composta por diversas áreas como: Hematologia, Bioquímica, Imunologia, Urinálise, Coprologia e Bacteriologia e Hemoterapia. Com a Medicina Laboratorial atuando em diversas áreas, nasce um conceito muito importante na medicina, a importância da Medicina Preventiva, pois os exames laboratoriais são utilizados como ferramenta essencial ao clínico para obter informações na tomada de decisões no diagnóstico e tratamento de várias patologias em seus pacientes.
O seguinte estágio teve vários setores de atuação. Não somente os setores do laboratório, mas também coleta dos pacientes internados nos andares e de observação no pronto socorro (PS) e sala de parto.
4.1 - COLETA
A coleta para exames de sangue não envolve risco algum, desde que os materiais utilizados sejam todos descartáveis e o local do procedimento seja livre de contaminações. Procedimento simples, porém de muita responsabilidade para o profissional que irá exercer essa função, com muito cuidado fazer todas as confirmações que estão ao alcance: como nome completo do paciente, se o paciente está com o tempo jejum necessário, prestar atenção se o paciente está com soro, pois não se deve coletar sangue no braço que está sendo aplicado o soro, e principalmente fazer a coleta com todos os equipamentos de segurança como luvas e jaleco, em casos específicos também devem ser usados máscara e óculos.
A coleta a vácuo é realizada da seguinte maneira; com os tubos já necessários para coleta, deve-se garrotear o braço do paciente, sentir a veia onde será efetuada a coleta, colocar a agulha no canhão, fazer assepsia do local com álcool e algodão 70%, introduzir a agulha no braço do paciente e colocar o tubo no local necessário, é importante tirar o garrote do braço do paciente antes de tirar a agulha. Retira a agulha e coloca um algodão seco comprimindo o local da punção, durante 3 a 4 minutos, evitando que o sangue saia sob a pele e forme o hematoma. Desprezar agulha no descarpak e desprezar a luva e o resto dos materiais necessários no lixo correto.
A coleta com escalpe é realizada da seguinte maneira; fazer identificação do paciente nos tubos, pegar a seringa e colocar o escalpe, garrotear o braço do paciente e sentir a veia, fazer assepsia do local onde será feita a coleta, introduzir a agulha no braço do paciente e puxar o êmbolo da seringa até que encha o tanto necessário, tirar o garrote do braço do paciente e logo após tirar a agulha, comprimindo o local da punção com algodão seco. Pegar a seringa e virar o sangue nos tubos necessários já identificados com o nome completo do paciente. Homogeneizar o tubo e colocar no suporte. Desprezar no descarpak o escalpe e desprezar o resto dos materiais que não forem necessários nos lixos adequados.
A gasometria arterial é feita da seguinte maneira; utiliza-se uma seringa própria para esse procedimento e colocando um escalpe, normalmente é coletado na artéria do pulso do paciente, depois de sentir a artéria deve-se fazer assepsia do local com álcool e algodão e introduzir a agulha do local da artéria, puxar o êmbolo da seringa e puxar o tanto de sangue necessário, tirar a agulha e comprimir bastante no local da punção. Retirar as bolhas de dentro da seringa. Identificar a seringa com o nome completo do paciente e identificação hospitalar, o leito e o exame. Descartar o escalpe no descarpak e o resto do material desnecessário descartar nos lixos adequados. Levar a seringa com o material para o laboratório de urgência.
A coleta da hemocultura é feita da seguinte maneira; calçar as luvas e selecionar o local da punção. Caso necessário, utilizar o garrote. Após seleção da veia, afrouxar o garrote. Retirar a tampa plástica de proteção do meio de cultura, desinfetar a tampa de borracha com algodão e álcool e deixá-lo protegendo a tampa, enquanto é feita assepsia. Limpar o local da punção com álcool, em círculos, do centro para fora, sem voltar com o algodão para o centro. Deixar secar completamente durante 2 minutos, após limpar o local aplicar a solução de iodo (PVPI 10%) também com movimentos circulares do centro para as bordas, deixar secar por dois minutos antes de efetuar a coleta. Puncionar sem apalpar a veia. Transferir o sangue imediatamente para o frasco de hemocultura utilizando uma agulha, caso houver suspeita de contaminação, trocar agulha imediatamente antes de transferir o sangue para o frasco. Homogeneizar os frascos, remover o PVPI do braço do paciente com álcool para evitar reação alérgica. Descartar as luvas.
4.2 - IMUNOLOGIA
Waller Rose é o teste rápido para detectar a presença do fator reumatóide no soro do paciente. Para realização do teste pipeta-se 25 µl do soro do paciente em uma placa de fundo branco, adiciona-se 25µl do R1, reagente que tem dentro do kit, homogeneíza, deixa-se a placa em superfície plana durante 2 minutos, após este tempo, inclina-se a placa em um ângulo de 45ºC e a deixa em repouso por mais 1 minuto. Faz-se a leitura microscópica e observa-se se houve aglutinação. Caso o resultado seja positivo, deve-se fazer a diluição da amostra, faz-se da seguinte maneira; Em seis tubos cônicos adiciona-se 200µl de salina em cada tubo, adiciona-se 200µl do soro do paciente no primeiro tubo, homogeneíza, pipeta-se 200µl dessa diluição e passa para o segundo tubo e assim sucessivamente. Na placa de fundo branco pipeta-se 25µl da diluição e 25µl do R1, cada diluição em um espaço da placa. Faz-se o mesmo processo do teste. A sensibilidade do teste é oito, portanto, cada diluição positiva dobra-se o resultado.
Proteína C Reativa (PCR) é o exame indicador de processos inflamatórios. Em uma placa de fundo escuro pipeta-se 25µl da amostra do paciente e 25µl do reagente, coloca-se a placa no agitador durante 2 minutos. Após esse tempo faz-se a leitura, caso a amostra seja positiva, faz-se a diluição como no teste Waller Rose. A sensibilidade do teste é seis, para cada diluição positiva dobra-se o resultado.
Veneral Disease Research Laboratory (VDRL) é o exame específico para detectar a presença do Treponema pallidum, agente causador da sífilis. Em uma placa escavada pipeta-se 50µl do soro do paciente, adiciona-se uma gota
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