Anomalia Congênita - Nevos Melanocíticos
Artigos Científicos: Anomalia Congênita - Nevos Melanocíticos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rchimenti • 13/9/2013 • 2.834 Palavras (12 Páginas) • 504 Visualizações
Sumário
Introdução: Anomalia congênita................................................... 4
Definição dos tipos de anomalias.................................................. 5
Causas ........................................................................................... 5
Agente Teratogênico ................................................................... 6
Nevos melanocíticos congênitos................................................... 6
Classificação dos nevos melanocíticos congênitos....................... 7
Características .............................................................................. 12
Bibliografia ................................................................................... 14
Introdução
Anomalias congênitas, defeitos congênitos e malformações congênitas são termos normalmente usados para descrever distúrbios do desenvolvimento presentes no nascimento. Os defeitos de nascença (congênitos) são a maior causa de mortalidade infantil e podem ser estruturais, funcionais, metabólicos, comportamentais ou hereditários.
Para tantos termos e tantas alterações, existe atualmente um ramo da ciência que se dedica a estudar minuciosamente as causas de cada evento ocorrido: a Teratologia. Algumas dessas anomalias podem ser detectadas antes do nascimento, mas outras só após por serem quase que imperceptíveis. Apesar das causas quase sempre serem os fatores genéticos ou ambientais, separadamente, ainda pode acontecer o que denomina-se herança multifatorial (a combinação e ação dos dois fatores).
Uma anomalia congênita é qualquer tipo de anormalidade estrutural: entretanto, nem todas as variações do desenvolvimento são anomalias. As variações anatômicas são comuns: por exemplo, os ossos variam entre si não apenas na sua forma básica, mas em pequenos detalhes da estrutura da superfície. As anomalias congênitas são de quatro tipos clinicamente significantes: malformação, perturbação, deformação e displasia. As causas das anomalias congênitas são divididas em:
a) Fatores genéticos (gênicos e cromossômicos);
b) Fatores ambientais.
Os fatores genéticos são aqueles que passam dos pais para os filhos e são ditos hereditários (ex: polidactilia), enquanto que os genéticos cromossômicos se referem ao número ou estrutura anormais dos cromossomas da espécie (ex: Síndrome de Down). Os fatores ambientais compreendem os vírus que determinam as infecções (ex: vírus da Rubéola), drogas (ex: álcool, tabaco, antibióticos) e radiações (ex: raios X).
No decorrer dos últimos 50 anos vêm se estudando as causas das malformações congênitas humanas, as quais 50% ainda são desconhecidas. Dos outros 50%, aproximadamente 25% tem defeitos cromossomais com base genética e menos de 10% são atribuídos a fatores ambientais teratógenos, físicos ou químicos.
Definição dos tipos de anomalias
Malformação
Se um órgão apresenta uma alteração em sua estrutura morfológica (em parte ou na totalidade), temos um defeito morfológico. Se for comprovado que este defeito foi causado por uma anormalidade cromossômica, pode-se dizer que é uma alteração morfogenética. Esta pode ser herdada.
Perturbação
Se um bebê nasce com um defeito morfológico provocado por uma interferência externa, tal como teratógenos (drogas ou vírus, por exemplo), será classificado como perturbação. Este fator não é hereditário, mas fatores hereditários podem predispor a uma perturbação.
Deformação
Isto ocorre graças às forças mecânicas, causando uma forma ou aparência anormal de uma determinada porção corpórea. Pode-se citar como exemplo o “pé equinovaro”, que é causado pela insuficiência de líquido amniótico, resultando no pé torto do bebê. Esta alteração é causada por forças mecânicas externas.
Displasia
É a formação alterada de um determinado tecido, aonde as células irão se dispor de forma inusitada e não esperada, considerando os padrões. Não há uma causa específica para o acontecimento da displasia.
Causas
Vulnerabilidades fetais genéticas (ameaças internas) e/ou ameaças ambientais (ameaças externas):
• Ameaças internas - Distúrbios Genéticos e Cromossômicos: Duas causas principais:
1. Número anormal de cromossomas;
2. Gene (ou conjunto de genes) defeituoso.
• Princípios Básicos das ameaças externas:
1. As partes do corpo não se desenvolvem todas ao mesmo tempo;
2. Existem períodos cruciais (críticos) para cada parte do corpo. Período sensível de desenvolvimento dos órgãos.
Agente Teratogênico
Um agente teratogênico é definido como qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função da descendência.
O efeito de substâncias teratogênicas sobre um feto é altamente susceptível à fase embrionária de gestação:
Primeira semana do desenvolvimento: não é susceptível à ação de agentes teratogênicos, pois as células reguladoras têm capacidade totipotente;
Segunda semana do desenvolvimento: é um período crítico, que vai da gastrulação à neurulação, a ação de um agente teratológico pode matar o embrião;
Terceira a oitava semana do desenvolvimento: corresponde ao período embrionário - formação de órgãos - período altamente suscetível à ação de agentes teratológicos que causam malformações nas estruturas. Os teratógenos tem maior probabilidade de causar danos estruturais durante o período
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