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Análise do problema de imprudência, negligência nos cuidados de enfermagem

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Por:   •  13/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  668 Visualizações

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NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA E IMPERÍCIA: CLIENTE X ENFERMAGEM

Vilmara de Souza Oliveira1

Daiane de Paulo 2

RESUMO: O objetivo deste artigo é analisar a questão da imprudência, imperícia ou

negligência na assistência de enfermagem e identificar atos ou ações que devam ser

eliminadas na assistência á saúde. A negligência evidencia-se pela falta de cuidado ou de

precaução com que se executam certos atos, normalmente é algo que se deixa de fazer. A

imprudência resulta da imprevisão do agente em relação ás conseqüências de ato ou ação.

Há culpa comissiva. Pode ser caracterizada também como algo que se faz. Age com

imprudência o profissional que tem atitudes precipitadas, sem ter cautela. A imperícia por sua

vez, ocorre quando o profissional revela, em sua atitude, falta ou deficiência de

conhecimentos técnicos da profissão. Ou seja, o despreparo prático. Quanto à metodologia

utilizada, para o presente artigo, fez-se uso da revisão bibliográfica.

ABSTRACT: The objective of this article is to analyze the question of the imprudence,

ineptitude or recklessness in the nursing assistance and to identify to acts or actions that must

be eliminated in the assistance a health. The recklessness is proven for the care lack or of

precaution with that if they execute certain acts, normally he is something that if leaves to

make. The imprudence results of the improvidence of the agent in relation ace consequences

of act or action. It has commissural guilt. It can also be characterized as something that if

makes. The professional who has precipitated attitudes, without having caution acts with

imprudence. The ineptitude in turn, occurs when the professional discloses, in its attitude, she

lacks or to deficiency of knowledge technician of the profession. That is, the practical

unprepared ness. How much the used methodology, for the present article, became use of the

bibliographical revision.

PALAVRAS: CHAVES: Cliente, Enfermagem, Negligência.

KEY WORDS: Customer, Nursing, Recklessness.

INTRODUÇÃO

1 Graduanda do curso de Enfermagem, UNIANDRADE.

2 Enfermeira especialista em Urgência e Emergência.

Ao falarmos da imperícia, imprudência e negligência estamos entrando em

algo muito polêmico, já que erros dentro da saúde deveriam ser exceções, casos

raros para com o cliente. Porém dentro da saúde o que realmente significa tais

fatores na vida do indivíduo e o que isso acarretará no seu bem estar físico, mental e

social. De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo,

capitulo I das considerações sobre a responsabilidade médica, a negligência é

caracterizada pela falta de cuidado ou de precaução com que se executam certos

atos. Define-se como inação, indolência, inércia, passividade. É um ato omissivo.

Oposto da diligência, vocabulário que vem de origem latina e significa agir com amor,

com cuidado e atenção, evitando quaisquer distrações e falhas.

A imprudência resulta da imprevisão do agente em relação às conseqüências

de seus atos ou ações. Há culpa comissiva. Age com imprudência o profissional que

tem atitudes não justificadas, açodadas, precipitadas, sem ter cautela. É resultado da

irreflexão, pois o profissional imprudente, tendo perfeito conhecimento do risco e

também ignorando a ciência, toma a decisão de agir, assim mesmo.

Segundo o mesmo conselho, a imperícia ocorre quando o profissional revela,

em sua atitude, falta ou deficiência de conhecimentos técnicos, falta de observação

das normas e despreparo prático.

A mesma deverá ser avaliada a luz dos progressos científicos que sejam de

domínio público e que, em todo caso, um profissional medianamente diligente deveria

conhecer, por exemplo, a utilização de técnica não indicada para o caso.

Assim justificamos o presente artigo: o profissional de saúde, ao exercer sua

profissão deve, em obediência a princípios éticos norteadores de sua atividade, zelar

e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e Enfermagem e pelo

prestígio e bom conceito das respectivas profissões.

Nesse sentido, a falha médica (e da equipe de saúde) deve ser visto como

exceção, acontecimento isolado ou episódico, sendo certo que a responsabilidade do

profissional pode gerar efeitos nas esferas ética, cível e criminal.

De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem (COREN) e o Conselho

Regional de Medicina (CRM), ao profissional é vedado praticar atos profissionais

danosos ao paciente que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou

negligência.

Essas modalidades de culpa podem ser aferidas pelos mesmos conselhos

como falta de

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