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As novas configurações para o mercado de trabalho do Assistente Social

Por:   •  5/7/2015  •  Resenha  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  1.097 Visualizações

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ALMEIDA, N. L. T.; ALENCAR, M. M. T. As novas configurações para o mercado de trabalho do Assistente Social. Serviço Social trabalho e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2011 p. 73-117

As políticas públicas e relação entre o Estado e a Sociedade Civil e ganharam novas formas a partir das últimas duas décadas devido a descentralização e intersetorialidade de suas ações.

O campo das políticas públicas não está isento das tendências contemporâneas de racionalização, mensuração e de reedição da fragmentação dos problemas sociais. Com o processo de redemocratização e o estabelecimento da Constituição de 1988 houve um alargamento dos direitos, onde o Estado a partir deste momento, passa a ser um Estado de Direito. Os anos 1990, no entanto, são marcados por fortes taxas de desemprego e pela consolidação do neoliberalismo. Devido a isso, houve a construção de uma cultura política com ideologia individualizante, que por conseguinte, afetou diretamente, as políticas públicas e as dimensões que as constituem.

As políticas estabelecem recortes por ciclos de vida, categoria sociais ou por áreas. Isso produz uma fragmentação da realidade social. Devido a isso, a ação profissional voltada para a construção de novas práticas civilizatórias dos sujeitos sociais impulsionam o fortalecimento do papel das políticas públicas

A cidade torna-se um espaço importantíssimo no processo de descentralização das políticas públicas. Para Ckagnazaroff e Mota, a descentralização se apresenta como uma estratégia de mudança nas relações entre Sociedade Civil e Estado, e, também, como uma resposta para o aprimoramento do funcionamento das políticas sociais. Já segundo Almeida e Alencar “a descentralização resulta da combinação de processos cujas raízes ultrapassam as necessidades localizadas em um projeto de governo como aqueles que a realidade social e econômica de cada país.”

Os autores destacam distintas formas adotadas no campo das políticas públicas: a descentralização já citada, a intersetorialidade - relação com a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Esses elucidam que os processos político-econômicos perpassam e afirmam a dinâmica dos diferentes sujeitos sociais diante fundo público. Entende-se a partir disso que na abordagem das políticas públicas é preciso levar em consideração relação interdependente entre os aspectos técnicos, políticos e econômicos.

As políticas públicas não deixam também se interrelacionam com a disputa em torno de projetos sociais. Os projetos societários trazem os limites estruturais no âmbito das estratégias de enfrentamento da questão social na sociedade capitalista e as condições objetivas de acesso aos direitos sociais e isso implica diretamente nos processos de trabalho no qual os assistentes sociais se inserem.

Segundo Almeida e Alencar os Assistentes sociais, como trabalhadores assalariados tem se deparado com os mesmos processos de precarização do trabalho nos marcos ao tempo que também se veem diante das contradições que, historicamente, permeiam o trabalho profissional, como tensão entre projeto profissional e a condição de trabalhador assalariado.

Os autores finalizam fazendo um apresentação das configurações do mercado de trabalho dos assistentes sociais. Realizam um resgate histórico-social da profissão na

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