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Atps Ergonomia III

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Por:   •  26/11/2013  •  2.454 Palavras (10 Páginas)  •  244 Visualizações

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Etapa 1

Passo 2

1) Quais são os principais objetivos da Ergonomia?

R: Ergonomia é um termo que deriva do grego “ergon”, que significa “trabalho” e “nomos”, que significa “leis ou normas”. Ergonomia designa o conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existe interações entre seres humanos e máquinas. O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu trabalho e formas eficientes e seguras de o desempenhar visando a otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento da produtividade.

A ergonomia é um ramo da ciência econômica que se ocupa das questões relativas à vida laboral moderna, sobretudo na economia industrial. Trata da prevenção dos acidentes laborais, sugere a criação de locais adequados e de apoios ao trabalho, cria métodos laborais, sistemas de retribuição de acordo com o rendimento (valorização, estudo do trabalho), e determina tempos de trabalho, assim como a sua nacionalização, ainda que tudo isto enquadrado numa perspectiva humanitária de ver o mundo da empresa e as relações que nele se estabelecem.

O conceito de Ergonomia se aplica à qualidade de adaptação de uma máquina ao seu operador, proporcionando um eficaz manuseio e evitando um esforço extremo do trabalhador na execução do trabalho. As lesões por esforço repetitivo (LER) são um dos problemas físicos mais comuns que pode causar limitações ou mesmo incapacidade de trabalhar. Utilizar soluções ergonômicas no local de trabalho é uma iniciativa que pode aumentar significativamente os níveis de satisfação, eficácia e eficiência do trabalhador.

Fatores humanos (do inglês Human Factors) é um termo utilizado com o mesmo significado de Ergonomia. Quando se fala em fatores humanos ou Ergonomia, sua aplicação abrange áreas como: aeronáutica, tecnologias de informação e comunicação, desenho de produtos adaptados ao ser humano, cuidados com a saúde física e mental, dentre outras áreas.

2) Que aspectos caracterizam os estudos precursores da Ergonomia até a II Guerra Mundial?

R: Na II guerra mundial, a falta de compatibilidade entre o projeto das máquinas e dispositivos e os aspectos mecânico-fisiológicos do ser humano se agravou com o aperfeiçoamento técnico dos motores. Foram registradas situações terríveis, agora atingindo tropas e material bélico em pleno uso. Os aviões, por exemplo, passaram a voar mais alto e mais rápido. Os pilotos, porém, sofriam da falta de oxigênio nas grandes altitudes, perda de consciência nas rápidas variações de altitude exigidas pelas manobras aéreas, e vários outros "defeitos" no sub-sistema fisiológico. Os projetistas não consideraram o funcionamento do organismo em diversas altitudes e submetidos a acelerações importantes! Como conseqüência, muitos aviões se perderam. A perda do material bélico era importante, vultosa e por si só justificaria esforços. No entanto, dado que o treinamento de um piloto levava dois a quatro anos, a perda de um piloto treinado se constituía em perda irreversível no duração da guerra. Nessas novas circunstâncias foram formados, tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos, novos grupos interdisciplinares, agora com a participação de psicólogos somados aos engenheiros e médicos. Os objetivos eram os de "elevar a eficácia combativa, a segurança e o com forto dos soldados, marinheiros e aviadores". Os trabalhos desses grupos foram voltados para a adaptação de veículos militares, aviões e demais equipamentos militares às características físicas e psicofisiológicas dos soldados, sobretudo em situações de emergência e de pânico. E o que nos interessa particularmente, estes estudos se baseavam na análise e nos estudos dos materiais que retornavam e no relato de seus problemas operacionais. Assim sendo, em seu nascedouro, a Ergonomia se alimentou profundamente de dados e estudos de manutenção bélica. Segundo nos relata Iida (1990), os cientistas que haviam participado desse esforço de guerra decidiram continuar a empreitada voltando-se para a produção civil, utilizando os métodos, técnicas e dados obtidos para a indústria. Numa precursora forma de extensão universitária, são formados laboratórios universitários para atender a demandas industriais, com sucesso. Em decorrência é formada em 1947 a primeira sociedade de Ergonomia do planeta, a Ergonomics Research Society. Nasce a corrente de ergonomia chamada de fatores humanos (Human Factors Engineering ou HFE ), como uma continuidade da prática acima mencionada em operações civis. Desde então a corrente HFE tem buscado responder à seguinte pergunta: o que se sabe acerca do ser humano e que pode ser empregado nos projetos de instrumentos, dispositivos e sistemas. Em suas interfaces com o operador humano a HFE, até o presente, tem sido baseada em procedimentos experimentais que vão do laboratório clássico para o estudo de fatores humanos em si mesmo até às modernas técnicas de simulação, buscando uma melhor conformação das interfaces entre pessoas e sistemas técnicos. Os principais tratados de ergonomia foram produzidos nos anos 60 tendo como dominante a abordagem HFE. Os mais interessantes a nosso ver são Woodson e Conover, (USA, 1966) e Grandjean (Suiça, 1974), aqui lançado pela Editora Qualimark sob o título “Ergonomia”. Uma compilação acessível destes livros pode ser obtida em Iida, (1991). Para um uso prático de especialistas recomendamos o “Ergonomic Checkpoints” editado pela International Labour Office, em Genebra, com o apoio da International Ergonomics Association - IEA

3) Como evoluiu o enfoque ergonômico até hoje, desde a sua origem?

R: A Ergonomia evoluiu com os primeiros estudos sobre o homem, executando atividades profissionais. Os estudos foram desenvolvidos por pesquisadores, engenheiros e médicos do trabalho. Os pesquisadores desenvolviam estudos que visavam compreender o funcionamento do trabalho do homem em atividades de trabalho,sendo Lavoisier, Da Vinci, Coulomb, Chauveau, os primeiros a desenvolverem estes estudos. Os engenheiros procuravam melhorar o desempenho do homem no trabalho,através de melhorias nas suas condições de execução. Os médicos do trabalho atuavam na proteção à saúde dos trabalhadores, por meio de estudos do nexo- causal entre doenças e as atividades exercidas pelos trabalhadores. Ramazzini, Paracelse, Tissotentre outros, foram os pioneiros nos estudos que mais tarde dariam origem à Ergonomia. Entretanto,foi W. JASTRZEBOWSKI de nacionalidade Polonesa, que utilizou o termo Ergonomia

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