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Atps de pesquisa em serviço social

Por:   •  23/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.266 Palavras (10 Páginas)  •  272 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

    ADRIANA SANCHES                                      RA

ALDA MARIA BRANDÃO DE FREITAS         RA: 221088

    HALANE BARRETO                                       RA

    NAZARÉ TORRES                                          RA

Belém – Pará

19-09-2012

2012

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

POLO: BELÉM - PA

Curso: Serviço Social - 6º Semestre – 2012/2

Disciplina: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

Professora EAD: Suzanir Maia

Professora Tutora: Zenilda Nicácio da Silva

Belém – Pará

2012

ATPS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

1ª ETAPA 6º SEMESTRE

LEITURA DO LIVRO PLT P. 26 A 35

ACADÊMICA: ALDA MARIA BRANDÃO DE FREITAS

         Segundo Gil a Ciência pode ser caracterizada por uma forma de conhecimento objetivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível, que constitui um dos mais importantes componentes intelectuais do mundo contemporâneo e surgiu com a necessidade de obtenção de conhecimentos mais seguros que os fornecidos por outros meios como: pela Observação, pela Religião, pela Poesia e até mesmo pela Filosofia. Conhecimentos esses que não supriam de forma objetiva e concreta o conhecimento da Natureza, embora em algumas situações seja possível saber com clareza se determinado conhecimento pertence à Ciência ou à Filosofia.

Toda pesquisa requer métodos e técnicas para se desenvolvida.

A Pesquisa Social pode ser definida como o processo formal e sistemático de desenvolvimento de método científico, onde seu objetivo principal é descobrir respostas para as indagações mediante o emprego de procedimentos científicos. A partir desse processo a Pesquisa obtém novos conhecimentos no campo da realidade social.

Neste estudo a Realidade Social é entendida no sentido amplo, porque envolve o Homem em todos os seus inúmeros relacionamentos com outros homens e instituições sociais. Desta forma a pesquisa aplica-se às investigações realizadas no âmbito das mais diversas ciências sociais, incluindo Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Psicologia, Economia etc.

As pessoas são o foco da pesquisa social que pode ser de ordem social e se destacam em dois grupos:

Primeiro: em Pesquisa Pura que busca o progresso da ciência e procura desenvolver os conhecimentos científicos sem a preocupação direta com suas aplicações e conseqüências práticas, tende a ser formalizada e objetiva a generalização baseadas na construção de teorias e leis.

Segundo: a Pesquisa Aplicada apresenta pontos em comum com a Pesquisa Pura, pois, depende de suas descobertas e se enriquece com o seu desenvolvimento e tem como característica principal a aplicação, utilização e conseqüências práticas dos conhecimentos envolvidos. Preocupa-se mais com a aplicação imediata numa realidade circunstancial do que para o desenvolvimento de teorias de valor universal. É esse tipo de pesquisa utilizado pelos psicólogos, sociólogos, economistas, assistentes sociais e outros pesquisadores.

Cada pesquisa social tem um objeto específico. Alguns pesquisadores classificam a pesquisa em três níveis. Para Duverger, a pesquisa pode ser descrição, classificação e explicação. Já Selltis classifica e pesquisa em: estudos exploratórios, estudos descritivos e estudos que verificam hipóteses causais. Sendo que esta última é mais adotada na atualidade e é a que será utilizada neste trabalho com uma alteração de nome: será chamada de explicativa.

As Pesquisas Exploratórias tem como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores envolve levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso.

As Pesquisas Descritivas têm como função a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.

Uma de suas características mais conhecidas é a utilização de técnicas mais padronizadas de coleta de dados.

As Pesquisas Explicativas são aquelas que têm como preocupação central identificar os fatores que determinam, ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, uma vez que explica a razão, já que o risco de erros é considerável. É afirmativo dizer que o conhecimento científico é baseado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos.

                

O ENVOLVIMENTO DO PESQUISADOR NA PESQUISA

O positivismo influencia as regras do proceder científico. Durkheim estabeleceu como primeira regra “tratar dos fatos sociais como coisas”, enquanto Shinner recomenda aos pesquisadores adotar a neutralidade na pesquisa. Para ele a ciência é “uma disposição para aceitar fatos, mesmo quando eles se opõem aos desejos”.

Todo o conhecimento do mundo é afetado pelas predisposições dos observadores. Quanto mais as observações se afastam da realidade física, maiores as possibilidades de distorção. Como exemplo, pesquisa de um biólogo lidando com as bactérias e um cientista tratando de um sistema como personalidade, criatividade, classe social e outros. Os resultados diferem consideravelmente, pois para o biólogo seus pontos de vista não influenciarão os resultados, ao contrário do cientista.

Com o objetivo de evitar o problema de evitar a subjetividade, os teóricos positivistas sugerem que a investigação dos fenômenos sociais restringem-se àquilo que possa ser efetivamente observado.

Shinner sugere que “é melhor ficar sem respostas do que aceitar respostas inadequadas”. Essa postura positivista teve e continua tendo muitos seguidores, os quais alegam que as ciências sociais devem ser neutras, apolíticas e descomprometidas.

PESQUISA AÇÃO E PESQUISA PARTICIPANTE

Habermas diz que os empiristas são marcados pela “ilusão objetivista”. Essa crítica é motivada por razões de ordem prática ou ideológica. Os argumentos mais fortes tem sido os que identificam a pesquisa social empírica, como forma de controle social.

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