Botanica Trabalho
Ensaios: Botanica Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jullyandre • 16/11/2014 • 1.865 Palavras (8 Páginas) • 408 Visualizações
Índice
Introdução
O presente trabalho com o tema Histologia dos órgãos vegetais, tem como objectivo fazer uma abordagem ao redor da raiz e do caule no que concerne a origem , a estrutura , o crescimento, a bem como a comparação dos tecidos primários e secundários das raiz e caules nas monocotiledoneas as dicotiledônea.
No que diz respeito a estrutura do trabalho importa salientar que logo após a introdução segue-se o desenvolvimento dos conteúdos acima abortados, a conclusão e por fim a bibliografia, onde consta toda literatura usada para elaboração deste trabalho.
A metodologia usada para a elaboração deste trabalho, baseou-se na revisão bibliográfica de diversas obras ao alcance do grupo obedecendo todas Normas que rezam para Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na Universidade Pedagógica (versão mais actualizada).
Raiz
É um órgão subterrâneo, aclorofilado especializado para fixação e absorção de agua e sais minerais pode ainda funcionar como órgão de reserve, como é o caso da cenoura, beterraba e batata doce. Apresenta geralmente geotroismo e hidropismo positivos e difere do caule pela ausência de folhas, gemas laterais e interno.
Origem da raiz.
Nos gimnosperma e decotiledonia a raiz principal tem como origem na radícula de embrião. Nas monocotiledonia a radícula degenera e o sistema radicular é constituído por numerosas raízes com origem no caule. Os dois tipos apresentam ramificações, raízes laterais e radicelas, com origem no periciclo, portanto endógenas.
Função da raiz
A é um órgão geralmente subterrâneo aclorofilado cilíndrico que tem por função fixar o vegetal ao meio, de onde absorve agua e sais minerais em solução. Pode funcionar como orgao de reserva e ser especialmente adaptado para armasenarb substancias alimentares como é o caso da cenora, rabaneti, nabo e batata doce.
Estrutura da raiz
A estrutura da raiz é mais simples do que do caule, devido a ausência das folhas e ausência de nós e entre nós apresentam uma disposição de tecidos com poucas variacoes em diferentes alturas da mesma raiz. Nas pteridofita e nas monocotiledonea com excepção de Yucca, Dracena,Aloes, etc durante toda vida da planta existe uma só estrutura denominada primaria.
As decotiledonea e gimnospermas apresentam inicialmente uma estrutura primaria que se transforma em secundária com a formação de tecidos vasculares secundárias a partir de câmbios e de uma periderme orginada do felogénio.
Estrutura primária da raiz
Se acompanhássemos uma célula meristemática que terminou de surgir por mitose na extremidade de uma raiz, veríamos que ela vai se alongando, ao mesmo tempo que vai se distanciando da extremidade em decorrência do surgimento de novas células.
A maior taxa de crescimento em extensão de uma raiz, ocorrerá, portanto, na região situada pouco acima da região meristemática, denominada de zona de distensão.Após crescerem as células iniciam a sua diferenciação. Na região mais interna, por exemplo, terá início a diferenciação dos tecidos condutores, enquanto na região mais externa diferenciam-se parênquimas e tecidos de revestimento.
Córtex
A região mais periférica da raiz jovem diferenciam-se em epiderme, tecido formado por uma única camada de células achatadas e justapostas. Na região abaixo da epiderme, chamada córtex, diferencia-se o parênquima cortical, constituído por várias camadas de células relativamente pouco especializadas.
Cilindro central
A parte interna da raiz é o cilindro central, composto principalmente por elementos condutores (protoxilema e protofloema), fibras e parênquima. O cilindro central é delimitado pela endoderme, uma camada de células bem ajustadas e dotadas de reforços especiais nas paredes, as estrias de Caspary. Essas estrias são como cintas de celulose que unem firmemente as células vizinhas, vedando completamente os espaços entre elas. Assim, para penetrar no cilindro central, toda e qualquer substância tem que atravessar diretamente as células endodérmicas, uma vez que as estrias de caspary fecham os interstícios intercelulares.
Abaixo da endoderme situa-se uma camada de células de paredes finas chamada periciclo, que delimita o cilindro central, onde se localizam o xilema e o floema. A maneira como os tecidos condutores se dispõem no cilindro central é um dos critérios para distinguir dicotiledôneas de monocotiledôneas.
Estrutura secundária da raiz
O crescimento em espessura da raiz pode ser chamado de crescimento secundário, para distingui-lo do crescimento em extensão. Em linhas gerais, durante o crescimento secundário desenvolvem-se cilindros de células meristemáticas que permitem o surgimento de novos tecidos radiculares.Os dois tecidos meristemáticos envolvidos no crescimento secundário da raiz são o câmbio vascular, que permite o crescimento do cilindro central, e o câmbio suberógeno ou felogênio, que permite o crescimento da periderme (casca).
Câmbio vascular
O câmbio vascular (do latim vasculum, vaso) é assim chamado porque origina novos vasos condutores durante o crescimento secundário da raiz. O câmbio vascular forma-se a partir do procâmbio e do periciclo, que se conjugam e delimitam uma área interna do cilindro central, onde só há xilema. Ao se multiplicar ativamente, as células do câmbio vascular originam vasos xilemáticos para a região mais interna e vasos floemáticos para a região mais externa. Aos poucos a área delimitada pelo câmbio vai tornando-se cada vez mais cilíndrica.
O cambio vascular da raiz é um meristema de origem mista, primária e secundária. Isso porque tem origem tanto no procâmbio, um meristema primário, quanto do periciclo, um tecido já diferenciado que sobre desdiferenciação.
Câmbio suberógeno ou felogênio
O câmbio suberógeno, também chamado de felogênio (do grego phellos, cortiça, e genos, que gera), é um cilindro de células meristemáticas localizado na região cortical da raiz, sob a epiderme. O felogênio é um meristema secundário, uma
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