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Capitalismo concorrencial

Por:   •  17/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  612 Visualizações

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O CAPITALISMO CONCORRENCIAL, AS PRÁTICAS DE CLASSE E AS TEORIAS DO BEM–ESTAR.

O que é bem-estar.

Segundo o texto Faleiros, o bem estar- social, é identificado com o consumo, que traria para o individuo a “felicidade”, com a sastifação de seus desejos e preferências individuais. E “pela livre escolha”, num sistema de mercado, que o individuo satisfaz suas preferências, levando-se em consideração que se esta num sistema de concorrência, em igualdade de condições.

Numa definição comum o bem- estar, é um sistema que envolve responsabilidade estatal para garantir o bem - estar básico dos cidadãos, onde todo o individuo teria o direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, à garantia de uma renda mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos etc. 

Definição da teoria do bem-estar de acordo com Wilfredo Pareto.

Para Wilfredo Pareto, o bem-estar se identificaria com a riqueza, onde para atingir o bem-estar, depende de um esforço individual num sistema de concorrência perfeita, onde o mercado produziria o equilíbrio entre o consumo e a produção, entretanto num mercado competitivo é impossível promover uma redistribuição de recursos de tal forma que um individuo aumente o seu grau de satisfação, sem que, ao mesmo tempo, isso esteja associado a uma deterioração da situação de algum outro indivíduo. Sendo assim consiste na produção de um bem que sastifaça ao mesmo tempo as preferências do consumidor e do empresário, ou seja, tudo que for produzido deva ser consumido. Ponto onde nenhum indivíduo pode estar em uma posição melhor sem fazer com que outro indivíduo assuma uma posição pior, não é necessário que exista a figura de um “planejador central”, já que a livre concorrência, com as firmas operando em um mercado competitivo, permitiria atingir esse ideal de máxima eficiência. Entretanto essa teoria é falha visto que essa divisão, normalmente, não é igualitária, levando ao individualismo, ao um mopolio, desta forma o consumidor não pode escolher livremente, pois o mercado é monopolizado.

Definição da teoria do bem-estar de acordo com Keynes.

Para Keynes o estado deve assumir um papel de liderança na promoção do crescimento e do bem- estar, regulamentando a sociedade civil, ou seja, os mercados livres não regulados por si sós não conseguem gerar crescimento estável nem eliminar as crises econômicas, como o desemprego e a inflação. As teorias de Keynes se mostram interessantes, pois, pregam um capitalismo de bem-estar social, ou seja, o governo deixa de ser liberal e passa a investir em questões sociais, priorizando educação, saúde, garantia de emprego, aposentadoria digna a seus cidadãos. O Estado passa a ter controle da maior parte dos bens, podendo administrar mais igualmente todos os recursos, passando a intervir nas políticas sociais, transferência de renda, dando a possibilidade para as pessoas consumirem e estimular a produção. 

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