Categorias Dos Espaços
Dissertações: Categorias Dos Espaços. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Doug.Benet • 29/3/2014 • 1.095 Palavras (5 Páginas) • 206 Visualizações
Propriedades elásticas
(Elasticidade - transformações de energia)
Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br
Objetivo
Comparar as propriedades elásticas dos diferentes materiais e investigar as transformações de energia numa mola oscilante.
Material
Molas helicoidais de diferentes materiais;
haste-suporte;
presilha de mesa;
presilha de 90o;
haste pequena;
morsa de laboratório com haste;
porta-pesos;
massas aferidas;
fita métrica de 2 metros;
4 ou 5 tiras de borracha;
duas réguas; esquadro; tripé;
balança de laboratório;
massa desconhecida;
escala graduada com dois cursores.
Introdução
Elasticidade é a propriedade que determina como um corpo retorna ao seu tamanho e forma originais após ter sido distendido (deformado) por uma força. Se o restabelecimento ao tamanho e forma primitivos for completo, o corpo será denominado perfeitamente elástico.
Observações indicam que corpos como, por exemplo, uma mola helicoidal ou uma tira de borracha alongam-se sempre que uma força for aplicada. Se a distensão não é muito grande, esses corpos tendem a retornar aos comprimentos originais, ao ser removida a força deformadora.
Obviamente a elongação y de uma mola distendida, aumentará ao aumentar a força. Se y = 0, quando a força F = 0, a relação entre a força e a elongação poderá ser expressa por uma equação da forma
F = k . y (1).
Devido a esse fato, no gráfico E versus y, deveremos obter uma reta de declividade igual a k. A constante k dependerá da forma e das propriedades elásticas da mola e,como sabemos, é denominada de constante elástica da mola. A Eq. (1), é uma das formas da lei de Hooke.
O fato de a mola retomar sua forma inicial ao ser retirada a força de distensão indica possuir a mola certa energia potencial, enquanto distendida. Essa energia potencial deverá ser igual ao trabalho realizado para distender a mola. Ao se puxar uma mola, o deslocamento se dará conforme o aumento da força. Isso significa não ser constante a força aplicada durante o tempo em que se realiza o trabalho sobre a mola. Sabendo-se que o trabalho realizado para distender a mola é dado por
t = (1/2).k.y2 (2)
onde y é o deslocamento produzido pela força média (1/2).k.y.
Na ilustração abaixo, yo é a posição inicial da mola, sem carga. Se for colocada certa massa m e permitir que ela atinja uma posição y1, perceberemos que ocorreu um pequeno deslocamento. Se o sistema for posteriormente solto, a mola atingirá um ponto y2 o mais baixo possível, e oscilará entre as posições y1 e y2.
Nessas condições, o trabalho realizado sobre a mola para distendê-la de y1 a y2 é dado por
t = (1/2).k.y22 - (1/2).k.y12 (3)
A perda em Epot é dada por
m.g.h = m.g.(y2 - y1) (4)
O objetivo de uma das partes desta experiência, é determinar como essas energias se relacionam entre si com o deslocamento instantâneo da mola.
Procedimento
a) Propriedades elásticas dos materiais
1) Colocar a mola de aço pendurada por uma de suas extremidades e defrontando uma régua graduada com duplo cursor e, a seguir, determinar de quanto a massa suspensa na extremidade da mola a distenderá até em 3 ou 4 vezes seu comprimento original; será essa, aproximadamente, a carga máxima a ser colocada. Selecionar uma dessas cargas máximas e dividi-la em 6 ou 8 partes, as quais constituirão o conjunto de massas utilizado.
2) Selecionar um ponto na parte inferior do sistema, a partir do qual serão feitas as leituras. Em geral, convém suspender uma das massas escolhidas e fazer as leituras a partir dessa situação.
Os erros de paralaxe podem ser evitados ou reduzidos, visando, ao longo da primeira massa, todas as leituras. Anotar a leitura inicial da escala. Adicionar uma
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