Cervical
Tese: Cervical. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lmayrink • 17/11/2013 • Tese • 4.283 Palavras (18 Páginas) • 457 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
2. TRABALHO DE PARTO 2
2.1 Dilatação do colo 2
2.2 Expulsão 3
2.3 Dequitação ou saída da placenta 3
2.4 Período de Greenberg 4
3. TIPOS DE PARTO 4
3.1 Parto normal 4
3.2 Parto natural 4
3.3 Parto na água 5
3.4 Parto de cócoras 5
3.5 Parto cesárea 5
3.6 Parto fórceps 6
4. PLACENTA E MEMBRANAS FETAIS APÓS O NASCIMENTO 7
4.1 Variações da forma da placenta 7
4.2 Superfície materna da placenta 7
4.3 Superfície fetal da placenta 8
5. CORDÃO UMBILICAL 9
5.1 Evolução 9
5.2 Formação do Cordão Umbilical 9
6. SACO VITELINO 11
6.1 Formação do saco vitelino 11
6.2 Funções do saco vitelino 12
7. ÂMNIO E LÍQUIDO AMNIÓTICO 13
7.1 Líquido amniótico 13
7.2 Circulação do líquido amniótico 14
7.3 Troca de líquido amniótico 14
7.4 Composição do líquido amniótico 15
7.5 Significado do líquido amniótico 15
8. CONCLUSÃO 16
9. REFERÊNCIAS 17
1. INTRODUÇÃO
O parto é o processo durante o qual o feto, a placenta e as membranas fetais são expelidas do trato reprodutor materno. O trabalho de parto é a sequência de contrações uterinas involuntárias, que resultam na dilatação do colo uterino e na saída do feto e da placenta do útero. Vários hormônios estão relacionados com o início das concentrações. O hipotálamo do feto secreta o hormônio liberador de corticotrofina que estimula a hipófise anterior a produzir a adrenocorticotrofina (ACTH) que causa secreção de cortisol pelo córtex da supra-renal (adrenal). O cortisol está envolvido na síntese de estrógenos, esteróides que estimulam a contração do útero. Contrações peristálticas do músculo liso uterino são induzidas pela ocitocina, liberada pela hipófise posterior e quando necessário esse hormônio é administrado clinicamente para induzir o trabalho de parto, ela estimula também a liberação de prostaglandinas pela decídua, que estimula a contratilidade do miométrio, sensibilizando as suas células para ocitocina. Os estrogênios também aumentam a atividade contrátil do miométrio e estimulam a liberação de ocitocina e prostaglandinas. Estudos realizados em carneiros e primatas não humanos sugerem que a duração da gravidez e o parto são controlados diretamente pelo feto.
2. TRABALHO DE PARTO
O trabalho de parto compõe-se de alterações que o corpo precisa fazer para que o nascimento do bebê ocorra. Estas alterações têm um início, uma evolução e a finalização que é a chegada tão esperada do bebê. Chama-se de estágios estas diferentes fases do trabalho de parto e são divididas em três partes:
2.1 Dilatação do colo
Este estágio se inicia assim que as contrações começam a regularizar-se e termina com a dilatação completa.
A dilatação do colo inicia-se lentamente e é expressa em centímetros, pelo toque, cada dedo equivalendo de 1,5 a 2 cm. No início é de 2 cm e no fim, atinge 10 cm. O processo de dilatação pode ser bem demorado e levar entre 5 e 9 horas.
Essa fase, as contrações duram em média 30 ou 40 segundos, com o intervalo entre as contrações diminuindo para 5 minutos. Estas contrações ainda são leves. Algumas mulheres comparam com contrações já sentidas durante o período menstrual. As contrações são sentidas na parte baixa das costas passando para frente, abaixo do abdômen.
Nesse momento, as emoções da mulher podem se misturar e ela se dividir entre felicidade por saber que o fim da gravidez está perto e que logo o bebê vai estar em seus braços. Ou também, ela pode estar apreensiva e chorar de medo, principalmente se for a primeira gravidez. As contrações vão se tornando mais intensas e o colo vai se dilatando com um pouco mais de velocidade. Agora o intervalo vai diminuindo para três minutos, e as contrações duram em média 60 segundos e podem doer já bastante.
Nessa fase, a mulher já não conversa muito e está bem concentrada. Se a mulher não estiver muito cansada, ela pode sentar-se e também andar durante o trabalho de parto. Caso o hospital não permita ou a mulher não queira, mudar de posição a cada 30 minutos é aconselhável mesmo assim. Alguns hospitais oferecem a chance de tomar um banho e/ou relaxar em uma banheira com água morna. A última fase vem com a centralização do colo do útero. Agora a dilatação deve chegar aos 10cm.
As contrações são intensas e vêm com força total, duram entre 60 e 90 segundos com intervalos de 2 ou 3 minutos. O descanso agora é pouco. Nesse ponto a mulher deve concentrar-se em sua respiração. Ela pode estar muito irritada nesse momento mas é natural, a dor é muito forte. Também, ela pode sentir tremedeira, ter ânsia de vômito (pode até vomitar), e ter ondas de calor e em seguida ondas de frio. Se a bolsa de água ainda não partiu, provavelmente o seu médico vai parti-la. A partir daí a mulher começará a sentir uma necessidade de empurrar.
2.2 Expulsão
Este estágio começa com a dilatação completa do colo do útero (10cm) e a mulher começará a empurrar voluntariamente o bebê. As contrações são muito intensas e dolorosas e duram entre 60 e 90 segundos. Chegando ao final, a mulher poderá sentir conforme o bebê vai aproximando-se da saída e ela poderá sentir uma espécie de queimação durante a coroação (quando a cabeça do bebê atinge a vulva) e uma dor intensa com a saída do
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