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Coigo de etica

Por:   •  2/12/2015  •  Artigo  •  1.580 Palavras (7 Páginas)  •  135 Visualizações

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CÓDIGO 86 E CÓDIGO 93

Adriana Nery 1

Carla Pinho 2

Girlene Santana 3

Robson Mario 4

Valmira Dias5

Vanilda Souza6

RESUMO

Este artigo relata as praticas do serviço social mostrando o processo de renovação da profissão, através da reformulação dos códigos, no qual rompe com o conservadorismo e se torna uma profissão técnica, teórica e política, capacitados para desempenhar seu papel de uma forma ética sem se preocupar com dogmas e tradição.

Palavras-chaves: Serviço social; Renovação; Reformulação.

ABSTRACT

This article reports the practices of social work showing the process of renovation of the profession, by revising the code, which breaks with conservatism and becomes a technical, theoretical and political profession, able to play its role in an ethical manner without worry about dogma and tradition.

Keywords: Social work; renewal; Makeover.

1 INTRODUÇÃO

Este relatório vem apresentar o processo do serviço social em sua mudanças , resultantes em lutas e conquista como o código de ética do serviço social que passou por diversas reformulações ate chegar no código de 1986 que é o que vamos relatar. o primeiro código de ética surgiu em 1947 que praticava e defendia as normas católicas e tinha uma visão homogênea da profissão, o código de 1965 e estruturava em defender as famílias de forma harmônica e moralista defendendo a liberdade social mas mantendo o conservadorismo o código de 1975 defendia o bem comum, porém guiado pela moral.

Este código ao ser estudado nos trouxe uma ideia de um código renovador,onde a categoria dos assistentes sociais passa por rompimento do seu trajeto histórico de tradição , conservadorismo e filosofia,onde todos essas bases faziam parte dos códigos anteriores , o código de 86 trouxe um novo cenário , transformando o assistente social em um profissional técnico , diferentes do papel de agente comandado, onde recebia as ordens e especulava sem questionar, os assistentes se tornaram inovador com teoria novas, técnicas e políticas , se comprometendo de fora diferente com a classe trabalhadora .

Este código veio justamente para tratar da renovação e reformulação dos primeiros códigos, nos permitir a pensar sobre alguns pontos , essas iniciativas de mudanças foi parte do movimento que se gerou em torno o ano de 1960. Tendo como consequências essa nova práxis, em que o S. Social passa anegar a “ neutralidade” e passa a democratizar as informações aos usuários ; tornando esses usuários participativos de projetos, decisões institucionais, denunciar falhas nas instituições e contribui na corelação de força de modo a fortalecer novas demandas de interesses dos usuários. (BARROCO, 2012: 143).

As assistentes sociais buscaram capacitação técnica, teórica- ética e política, foi uma superação “técnico imparcial”. Houve grande conquista desta superação, onde se tinha a visão na autoridade – em nome de Deus, na tradição – sempre foi assim e na ordem natural das coisas onde a base filosófica era quem predominava. O código de 1986 trouxe três mudanças importantes: negar a pratica tradicional, neutralidade e aos pressupostos metafísico idealistas.

Mas foi no início do ano de 1983 que a categoria começou o processo de debates conduzido pelo CFESS, com projeto de mudanças para o código vigente desde 1975, daí surgiu o código de ética de 1986 que superou a “perspectiva a-histórica e a-critica onde os valores são tidos como universais e a cima dos interesses de classe. Essa nova formulação que nega os princípios conservadores vê reconhecer o novo papel profissional completamente que recebeu o estímulos do (III congresso Brasileiro de assistentes sociais) realizada em são Paulo de 1979 conhecido no meio dos assistentes sociais como congresso da virada pela sua força e se caráter contestador e grande vontade de transformar as praticas político profissional

2 A CONDUTA ÉTICA DO SERVIÇO SOCIAL

3 O CLASSICO E O CONTEMPORÂNEO

O Serviço Social foi uma das primeiras profissões da área social a ter aprovada sua lei de regulamentação profissional a Lei 3252 de 27 de agosto de 1957, regulamentada pelo decreto 994.

Com a síntese sobre o surgimento da profissão citamos os cinco códigos de ética que são: o de 1947, 1965, 1975, 1986 e 1993, enfatizando o código de 1993 não somente como referência para a pratica profissional, mas sim para que reflita sobre o papel do profissional na sociedade. O debate sobre ética intensificou-se no serviço social após a aprovação do código de ética de 1986 pois este representou no campo ético a grande virada do serviço social havendo assim uma ruptura com o conservadorismo ético que vinha sustentando os códigos de 1947, 1965 e 1975, a reformulação que ocorreu com o código de ética rompeu o tradicionalismo no serviço social.

A mudança ocorrida em 1986 foi surpreendente pois extinguiu a tendência legalista que trazia o código anterior, e ao mesmo tempo que foi evidenciado como fruto de um projeto coletivo de deliberação se posicionou como parte de um projeto profissional associado a um projeto de sociedade.

Decorrente dessa politização, a política da profissão agiu de forma objetiva visando uma nova ética e um comprometimento com as necessidades e os interesses daqueles que utilizam o serviço social ou seja: a classe trabalhadora. Baseando-se numa visão histórica, através da tradição Marxista. As conquistas adquiridas no CE de 1986 são: O rompimento com a perspectiva dos códigos anteriores, tornar visível o caráter político da intervenção ética, aboliu um conceito abstrato de “pessoa humana” explicitando o caráter de classe dos usuários, negação de valores a- histórico, Recusa do compromisso oculto ou aparente com poder instituído.

A partir de 1986, o CE passa a se dirigir diretamente ao compromisso com os direitos e necessidades de seus usuários. Sem essas conquistas politicas não seria possível alcançar o desenvolvimento notado nos anos 90.

O CE de 1986 teve como base a negação do tradicionalismo

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