Complexo De Golgi
Trabalho Escolar: Complexo De Golgi. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: naathyely • 20/3/2014 • 1.322 Palavras (6 Páginas) • 504 Visualizações
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................... 4
2. APARELHO DE GOLGI................................................................................................. 5
3. COMPLEXO DE GOLGI E A DIVISÃO DA CÉLULA VEGETAL........................... 7
4. SECREÇÃO CELULAR............ ..................................................................................... 7
5. GOLGI E A FORMAÇÃO DO ESPERMATOZÓIDE................................................... 8
6. CONCLUSÃO..................................................................................................................
7. LISTA DE FIGURAS....................................................................................................... 10
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8. rEFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................. 12
• INTRODUÇÃO
No final do século XIX o cientista italiano Camillo Golgi descobriu no citoplasma de certas células, áreas que se coravam por sais de prata ou de ósmio. Mais tarde descobriu-se que nessas áreas havia uma estrutura definida, que foi denominada aparelho ou complexo de Golgi em homenagem a seu descobridor. Ao microscópio eletrônico, o aparelho de Golgi aparece como pilhas de sacos membranosos achatados.
A localização do complexo de Golgi varia de acordo com o tipo e a função da célula. Em geral, quando é uma estrutura única no citoplasma, localiza-se em uma região determinada, quase sempre ao lado do núcleo e perto dos centríolos. Nas células secretoras, por outro lado, é muito desenvolvido e situado entre o núcleo e os grânulos de secreção. Em outras células, aparece sob a forma de vários agregados que circundam o núcleo, como nos neurônios, ou se espalham pelo citoplasma, como nas células vegetais. Seu tamanho varia muito, podendo ser pequeno, como ocorre na célula muscular, média como nas células enteroendócrinas (células argentafins), e grande, como nas células que secretam glicoproteínas.
• APARELHO DE GOLGI
Aparelho de Golgi é um local onde substâncias são identificadas, transformadas, e novamente reunidas em vesículas para atuar dentro da célula (enzimas dos lisossomos, por exemplo), ou fora da célula (enzimas digestivas). Por exemplo, as enzimas digestivas produzidas nas células do pâncreas são sintetizadas no retículo endoplasmático granuloso e enviadas ao aparelho de Golgi; este empacota as enzimas em pequenas bolsas membranosas, que se desprendem dos sacos achatados do Golgi e migram para o pólo celular voltado para cavidade pancreática.Quando há alimento para ser digerido, as bolsas cheias de enzimas deslocam-se até a membrana plasmática, fundem-se com ela e secretam seu conteúdo no canal do pâncreas. Através deste, as enzimas chegam até o intestino delgado, onde participam da digestão dos alimentos. (Veja Figura 1).
Figura 1: Representação esquemática da localização e estrutura de uma célula ácinos do pâncreas, responsável pela secreção de enzimas digestivas.
Nas células animais, o complexo Golgiense normalmente localiza-se próximo ao núcleo e ao retículo endoplasmático rugoso e é composto por vários conjuntos interligados de sáculos lameliformes (cisternas), que formam um número variados de pilhas. Cada pilha recebe o nome de dictiossomo ou Golgiossomo.
Nas células vegetais os sáculos lameliformes aparecem espalhados pelo citoplasma, não formando um complexo como ocorre nas células animais. (Veja Figura 2).
Figura 2: Assim como o retículo endoplasmático rugoso o complexo Golgiense é mais abundante nas células animais com função secretora. Sua função, entretanto, não está ligada a produção das secreções protéicas, mas sim a concentração, modificação e eliminação dessas secreções.
Os sáculos lameliformes apresentam duas faces distintas:
1. A face CIS é voltada para o retículo endoplasmático granuloso; corresponde a face em que vesículas desprendidas do retículo e contendo proteínas e lipídios nele sintetizados unem-se, liberando essas substâncias para dentro dos sáculos lameliformes.
2. A face TRANS é voltada para membrana plasmática; corresponde a face de onde se desprendem vesículas contendo substâncias processadas nos sáculos lameliformes.
Figura 3: (A) Proteínas produzidas nos ribossomos, lançadas no retículo endoplasmático, são envolvidas em vesículas transferidas para o complexo de Golgi. (B) Essas proteínas serão identificadas ou transformadas no Golgi e novamente reunidas em vesículas para atuar dentro (enzimas dos lisossomos, por exemplo) ou (C) fora da célula (enzimas digestivas).
As vesículas que saem dos sáculos lameliformes podem seguir três caminhos principais:
1. Vesículas contendo secreções celulares fundem-se a membrana plasmática e lançam seu conteúdo fora da célula. Exemplo: enzimas digestivas produzidas e eliminadas por células do sistema digestório.
2. Vesículas com enzimas que atuaram na digestão intracelular permanecem no interior da célula fazendo parte do lisossomo.
3. Vesículas contendo proteínas que farão parte da membrana plasmática fundem-se a essa membrana incorporando nela as proteínas contidas nas vesículas.
• COMPLEXO DE GOLGI E A DIVISÃO DA CÉLULA VEGETAL
Nas células vegetais, o complexo Golgiense exerce uma função adicional: durante a divisão da célula, produz vesículas que se fundem e formam uma nova membrana plasmática entre as duas células-filhas (figura 4). Produz também glicídios que formarão a lamela média (esta separara as duas células-filhas) e glicídios (que fará parte da parede celular). (Veja Figura 4).
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