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Conceito histórico de desenvolvimento econômico por PIB de residentes

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Por:   •  29/5/2014  •  Trabalho acadêmico  •  6.937 Palavras (28 Páginas)  •  390 Visualizações

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SUMARIO

1. Introdução

2. O Conceito Histórico do Desenvolvimento Econômico Sobre o PIB por Habitantes

3. Informações, Índices e Dados da Economia Brasileira

4. Comercio Interior

5. Tipos de Energia Consumida no Brasil (dados de 2009)

6. Os Maiores PIBs do Mundo (em milhões de dólares) PIB Nominal

7. O que é índice de Gini

8. Curva de Lorenz

9. O que é Desenvolvimento Humano

10. Indicadores dos Países do BRICS

11. Dados Completos Sobre Religiões No Brasil

12. Economia Brasileira

13. O Crescimento Econômico de Cuiabá

14. Rússia Federação Russa

15. Economia da Rússia

16. Relações Internacionais

17. Economia da Rússia

18. Cultura Russa

19. Índia

20. Economia

21. Sistema Político

22. Características Gerais da Economia Indiana

23. Problemas da Economia da Índia

24. Dados da Economia da Índia

25. Cultura

26. Desenvolvimento Econômico da índia

27. China

28. Economia da China

29. Sistema Político

30. Desenvolvimento Econômico da China

31. Os Principais dados e Características da Economia Chinesa

32. Conclusão

33. Referencias Bibliográficas

1 - Introdução.

Desenvolvimento econômico implica não apenas aumento da renda per capita, mas transformações estruturais da economia. Competir (1911) foi o primeiro economista a assinalar esse fato, quando afirmou que o desenvolvimento econômico implica transformações estruturais do sistema econômico que o simples crescimento da renda per capita não assegura. Competir usou a distinção entre desenvolvimento econômico e crescimento para salientar a ausência de lucro econômico no fluxo circular onde no máximo ocorreria crescimento, e para mostrar a importância da inovação – ou seja, de investimento com incorporação do progresso técnico – no verdadeiro processo de desenvolvimento econômico.

Embora fosse essa uma forma inteligente e útil que o grande economista usou para se desvincular parcialmente do pensamento neoclássico, ela é meramente teórica não fazendo sentido do ponto de vista histórico. Portanto, desenvolvimento econômico. É o caso de países cuja renda per capita cresce devido à exploração de um recurso natural de que esse país é muito bem dotado, mas não há transformações estruturais na economia: a doença holandesa, ao sobre apreciar a taxa de câmbio impede que a economia se diversifique e se industrialize. A partir da obra decisiva de Marx sobre o tema, esta interdependência entre as diversas instâncias de uma sociedade (tecnológica e econômica, cultural, e institucional) tornou-se assente: nenhuma delas pode mudar sem que as outras também, mais cedo ou mais tarde, mudem. Não há consenso e não creio que seja possível definir de forma definitiva qual dessas instâncias é a mais estratégica, nem é possível prever quando a mudança em uma instância provocará mudança na outra, mas sua interdependência é um fato social indiscutível que torna duvidosa a conveniência de se distinguir crescimento de desenvolvimento econômico.

Desta forma, sempre que o progresso técnico é neutro, permanecendo constante a relação produto-capital, os salários crescem com o aumento da produtividade. Em certos momentos ocorre concentração de renda, bastando para isso que os lucros estejam crescendo mais rapidamente do que os ordenados e os salários, ou que os lucros e os ordenados da classe média profissional cresçam mais rapidamente que os salários. Praticamente todas as revoluções industriais tiveram uma dessas duas características; Nesses períodos de concentração de renda, ou de atraso do aumento dos salários dos trabalhadores não haveria desenvolvimento econômico? Isto não faz sentido, porque os salários médios dos trabalhadores estão de qualquer forma crescendo e milhões de pessoas estão saindo da pobreza. Já que os adjetivos são neste caso, denominar a somatória de desenvolvimentos econômica, político, social e auto-sustentável de ‘desenvolvimento humano’ parece adequado inclusive porque aproveita a existência do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que foi criado a partir da preocupação com um desenvolvimento econômico que excluísse os demais objetivos sociais.

Desenvolvimento simplesmente e desenvolvimento humano seriam, portanto, expressões sinônimas. Definido o desenvolvimento ou o crescimento econômico nestes termos restritivos, a melhor maneira de medi-lo continua a ser a do crescimento da renda per capita. Ainda que o IDH calculado pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – seja uma contribuição importante, ele é antes um índice de nível de desenvolvimento do que um índice de crescimento, não podendo ser usado para medir taxa de desenvolvimento econômico, enquanto que a renda per capita permite. Esse índice leva em consideração apenas três variáveis – alfabetização, longevidade e renda per capita – esta última com um peso de 50% no índice. Mesmo quando se trata de comparar níveis de desenvolvimento econômico de vários países, os dados de renda per capita que utilizam como renda ou produto nacional seu conceito PPP (purchasing Power parity), que emerge da adoção de uma taxa de câmbio baseada em cestas de mercadorias ao invés da taxa de câmbio de mercado, continuam a ser mais usados.

2 - O Conceito Histórico do Desenvolvimento Econômico sobre o PIB por habitante

O produto interno bruto é o principal medidor do crescimento econômico de uma região seja ela uma cidade, um estado, um pais ou mesmo um grupo de nações. Sua medida é feita a partir da soma

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