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Copywriting e vestibular

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Por:   •  13/11/2014  •  Tese  •  2.780 Palavras (12 Páginas)  •  177 Visualizações

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Redação

Redação- Carta

Escrito por Prof. Eneida

Carta: Redação e Vestibular

Algumas universidades estão variando bastante nos gêneros textuais da prova de redação, exigindo gêneros como carta, por exemplo.

Caso da UFSM– Universidade Federal de Santa Maria -. Este tipo de redação pega muita gente de surpresa, visto que, pouco se conhece

sobre os vários de gêneros existentes. Normalmente, os cursinhos e escolas batem muito em cima da dissertação, evidente, é o gênero

mais solicitado em vestibulares e concursos.

Ao contrário do que pensam muitos vestibulandos, não há segredo algum na elaboração da carta. Aliás, ela é, segundo alguns,

bem mais simples que a dissertação tradicional, haja vista que é um tipo de texto bem próximo à realidade dos alunos.

Sua abordagem é dissertativa e, portanto, deverá ser fundamentada por meio de evidências, juízos, exemplos - que poderão

ser narrativos ou descritivos -, admitindo a expressão em 1ª pessoa.

Para que você não seja pego de surpresa num vestibular, vamos ver e estrutura de uma argumentação tipo carta:

Apesar das semelhanças com a dissertação, que você já conhece, é claro que há diferenças importantes entre esses dois tipos

de redação. Vamos ver as mais importantes:

a) Cabeçalho: na primeira linha da carta, na margem do parágrafo, aparecem o nome da cidade e a data na qual

se escreve. Exemplo: Santana do Livramento, 28 de maio de 2014.

b) Vocativo inicial: na linha de baixo, também na margem do parágrafo, há o termo por meio do qual você se dirige

ao leitor (geralmente marcado por vírgula). A escolha desse vocativo dependerá muito do leitor e da relação

social com ele estabelecida. Exemplos: Prezado senhor Fulano, Excelentíssimo senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva,

Senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva, Caro deputado Sicrano, etc.

c) Interlocutor definido: essa é, indubitavelmente, a principal diferença entre a dissertação tradicional e a carta.

Quando alguém pedia a você que produzisse um texto dissertativo, geralmente não lhe indicava aquele que o leria.

Você simplesmente tinha que escrever um texto. Para alguém. Na carta, isso muda: estabelece-se uma comunicação

particular entre um eu definido e um você definido. Logo, você terá que ser bastante habilidoso para adaptar a

linguagem e a argumentação à realidade desse leitor e ao grau de intimidade estabelecido entre vocês dois. Imagine,

por exemplo, uma carta dirigida a um presidente de uma associação de moradores de um bairro carente de determinada

cidade. Esse senhor, do qual você não é íntimo, não tem o Ensino Médio completo. Então, a sua linguagem, escritor,

deverá ser mais simples do que a utilizada numa carta para um juiz, por exemplo (as palavras podem ser mais simples,

mas a Gramática sempre deve ser respeitada...). Os argumentos e informações deverão ser compreensíveis ao leitor,

próximos da realidade dele. Mas, da mesma maneira que a competência do interlocutor não pode ser superestimada,

não pode, é claro, ser menosprezada. Você deve ter bom senso e equilíbrio para selecionar os argumentos e/ou

informações que não sejam óbvios ou incompreensíveis àquele que lerá a carta

.

d) Necessidade de dirigir-se ao leitor: na dissertação tradicional, recomenda-se que você evite dirigir-se diretamente

ao leitor por meio de verbos no imperativo (“pense”, “veja”, “imagine”, etc.). Ao escrever uma carta, essa prescrição

cai por terra. Você até passa a ter a necessidade de fazer o leitor “aparecer” nas linhas. Se a carta é para ele, é claro que

ele deve ser evocado no decorrer do texto. Então, verbos no imperativo – que fazem o leitor perceber que é ele o interlocutor

– e vocativos são bem-vindos. Observação: é falha comum entre os alunos-escritores “disfarçar” uma dissertação

tradicional de carta argumentativa. Alguns escrevem o cabeçalho, o vocativo inicial, um texto que não evoca em

momento algum o leitor e, ao final, a assinatura. Tome cuidado! Na carta, vale reforçar, o leitor “aparece”.

e) Expressão que introduz a assinatura: terminada a carta, é de praxe produzir, na linha de baixo (margem do parágrafo),

uma expressão que precede a assinatura do autor. A mais comum é “Atenciosamente”, mas, dependendo da sua criatividade

e das suas intenções para com o interlocutor, será possível gerar várias outras expressões, como “De um amigo”,

“De um cidadão que votou no senhor”, De alguém que deseja ser atendido”, etc.

f) Assinatura: um texto pessoal como é a carta, deve ser assinado pelo autor. Nos vestibulares, porém, costuma-se solicitar

ao aluno que não escreva o próprio nome por extenso. Essa postura adotada pelas universidades é importante para que

se garanta a imparcialidade dos corretores na avaliação das redações. Ou seja, não

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