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Corpo Humano

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Por:   •  20/3/2015  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  240 Visualizações

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Corpos (exposição)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Corpos, (originalmente BODIES... The Exhibition), é uma exposição de corpos humanos e órgãos, já foi vista por mais de 15 milhões de pessoas em cidades dos Estados Unidos e Europa, sendo três milhões em Nova York, onde a exposição está montada.

Índice [esconder]

1 Descrição

2 Novidades na exposição

3 Função educativa

4 Setores da exposição

5 Referências

6 Ligações externas

Descrição[editar | editar código-fonte]

Pela primeira vez na América do Sul, a exposição foi aberta em São Paulo no dia de 21 de maio. Reunindo um acervo com 20 corpos e 250 órgãos reais, distribuídos em cerca de 7.000 m² na OCA, no Parque Ibirapuera. É uma mostra semelhante a outra que já esteve em São Paulo: Corpo Humano - Real e Fascinante, de 2007. Na época, a exposição atraiu cerca de 450 mil visitantes1 2 .

Cada corpo foi conservado por meio de uma técnica baseada no uso de silicone para manter órgãos, músculos e ossos quase no mesmo estado que estão no organismo de uma pessoa viva.

No primeiro piso, um corpo está posicionado para um arremesso de basquete. Um corpo arqueado se equilibra num pé só, no instante em que toma impulso com o pé esquerdo para chutar uma bola.

Desde 2007, quando a exposição foi visitada por 450 mil pessoas em São Paulo, o avanço das técnicas de dissecação permitiu mais realismo à mostra. O processo de embalsamamento, complexo, faz uso de alguns truques. Trazidos de faculdades médicas da China, os corpos passam por um tratamento que leva cerca de um ano e meio e envolve acetona e silicone líquido, que é enrijecido para simular o tônus natural. Depois disso, cada músculo é pintado cuidadosamente com os tons que ostentavam quando seus donos ainda estavam vivos.

Os corpos não têm cheiro, diz o diretor médico da mostra, Roy Glover, professor de Anatomia e Biologia Celular da Universidade do Arizona. Todos os modelos selecionados morreram de causas naturais.

Os modelos fetais morreram ainda no útero materno, em decorrência de complicações. Existe um grande feto de 30 semanas, disposto numa cuba de vidro, já com as feições prontas. Há apenas um corpo de mulher, no segundo piso, no qual o aparelho reprodutor ganha explicações aprofundadas sobre seu funcionamento.

Novidades na exposição[editar | editar código-fonte]

Nessa versão da exposição, os corpos (todos chineses) estarão expostos em poses que demonstram o movimento em posições atléticas. Serão simulações de atividades físicas, demonstrando como o corpo funciona de dentro para fora. Serão utilizadas também avançadas técnicas de dissecação e preservação polímera (polimerização), desenvolvidas pela equipe do diretor médico da mostra, Dr. Roy Glover (prof. Emérito de Anatomia e Biologia Celular da Universidade de Michigan), conferindo maior realismo às peças. Nesse processo, o tecido humano é permanentemente preservado usando silicone emborrachado líquido, que é tratado e endurecido. O resultado final é uma amostra preservada em nível celular, demonstrando a complexidade de ossos do corpo, músculos, nervos, vasos sanguíneos e órgãos3 .

Função educativa[editar | editar código-fonte]

A exposição tem caráter prioritariamente educativo e pretende passar aos seus visitantes uma melhor compreensão de como os maus hábitos ou doenças podem interferir no funcionamento do corpo. Serão expostos órgãos que sofreram infarto, câncer, dieta pobre e outras patologias, fazendo comparações com corpos saudáveis mais poderosas que qualquer imagem de um livro ou texto. A mostra oferece a oportunidade de o grande público ter acesso a materiais que antes estavam disponíveis apenas aos profissionais de medicina.

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