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Corrasão Quimica

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Por:   •  21/11/2013  •  1.431 Palavras (6 Páginas)  •  412 Visualizações

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Trabalho de Quimica

Corrosão Quimica:

A corosão quimica, também conhecida como seca, por não necessitar de água, corresponde ao ataque de um agentre quimico diretamente sobre o material, sem transferência de eletrons de uma área para outra

No caso dos metais, o processo consiste numa reação quimica entre o meio corrosivo e o material metálico, resultando na formação de um produto de corrosão sobre a sua superfície.

Ex: a corrosão de zinco metálico em presença de ácido sulfúrico.

Corrosão Eletroquímica.

A corrosão eletroquímica é um processo espontâneo, passível de ocorrer quando o metal está em contato com um eletrólito, onde acontecem simultaneamente, reações Anódicas e Catódicas. É mais freqüente na natureza e se caracteriza por realizar-se necessariamente na presença de água, na maioria das vezes a temperatura ambiente e com a formação de uma pilha de corrosão.

Ex: a formação da ferrugem.

Neste processo, os Íons Fe²⁺ migram em direção à região Catódica, enquanto os íons OH⁻ direcionam-se para a região Anódica. Assim, em uma região intermediária, ocorre a formação de Hidróxido Ferroso.

Proteção Catódica.

“A proteção Catódica é uma técnica que está sendo aplicada com sucesso no mundo inteiro, e cada vez mais no Brasil, para combater a corrosão das instalações metálicas enterradas , submersas e em contato com eletrólitos.

Com a utilização da proteção catódica consegue-se manter instalações metálicas, completamente livres da corrosão por tempo indeterminado. A grande virtude dessa técnica é permitir o controle seguro da corrosão em instalações que, por estarem interradas ou imersas, não podem ser inspecionadas ou revestidas periódicamente ( oleodutos, gasodutos, tubulações que transportam derivados de petróleo e produtos químicos, adutoras, minero dutos, redes de água para combate a incêndio, emissários submarinos, estacas de píeres de atracação de navios, cortinas metálicas para portos, cabos telefônicos com revestimentos metálicos,estacas metálicas de fundação e muitas outras instalações importantes) ao contrário do que acontece com as estruturas metálicas aéreas.

Pela natureza eletroquímica da corrosão verifica-se que há um fluxo de corrente através do eletrólito e do metal, de tal maneira que os cátions saem do anodo para a solução ao mesmo tempo em que os elétrons se dirigem do anodo para catodo seguindo o circuito metálico. A taxa de corrosão depende então da intensidade da corrente que influi no sistema.

Proteger catodicamente uma estrutura significa eliminar, por processo artificial, as áreas anódicas da superfície do metal fazendo com que toda estrutura adquira comportamento catódico. Como conseqüência, o fluxo de corrente elétrica anodo/ catodo deixa de existir e a corrosão é totalmente eliminada.

Sistemas de proteção Catódico.

Para a obtenção da proteção catódica, dois sistemas são utilizados, ambos baseados no mesmo princípio de funcionamento, que é o de injeção de corrente elétrica na estrutura através do eletrólito. São eles a proteção catódica galvânica ou por anodos galvânicos ou de sacrifício e a proteção catódica por corrente impressa ou forçada, descritas a seguir.

Neste processo o fluxo de corrente elétrica fornecido origina-se da diferença de potencial existente entre o metal a proteger e outro escolhido como anodo e que tem potencial mais negativo na tabela de potenciais.

Os materiais utilizados, na prática, como anodos galvânicos são ligas de magnésio, zinco ou alumínio. Esses anodos devem satisfazer a certas exigências, tais como:

• Bom rendimento teórico da corrente em relação às massas consumidas;

• A corrente não deve diminuir com o tempo (formação de películas passivantes);

• O rendimento prático da corrente não deve ser muito inferior ao teórico.

Proteção Catódica por Corrente Impressa.

Neste processo o fluxo de corrente fornecido origina-se da força eletromotriz (fem) de uma fonte geradora de corrente elétrica contínua, sendo largamente utilizados na prática os retificadores que, alimentados com corrente alternada, fornecem a corrente elétrica continua necessária a proteção da estrutura metálica.

Para dispersão dessa corrente elétrica no eletrólito, são utilizados anodos especiais, inertes, com características e aplicações que dependem do eletrólito.

A grande vantagem do método por corrente impressa consiste no fato de a fonte geradora( retificador de correntes) poder ter a potência e a tensão de saída de que se necessite, em função da resistividade elétrica do eletrólito, o que leva a concluir que esse método se aplica a proteção de estruturas em contato com eletrólitos de baixa média, alta e altíssima resistividade elétrica.”

(Gentil ,Vicente. Corrosão, pags;273/277(2003)

Proteção Anódica

“Foi sugerida, em 1954, por Edeleanu, a possibilidade do emprego da proteção anodica que, de maneira simples, baseia-se na formação de uma película protetora, nos matérias

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