Cícero Dias
Trabalho Universitário: Cícero Dias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: emsb • 25/3/2015 • 363 Palavras (2 Páginas) • 142 Visualizações
Cícero Dias – Pintor Brasileiro
Cícero dos Santos Dias (Escada, 5 de março de 1907 – Paris, 28 de
janeiro de 2003) foi um pintor do modernismo brasileiro.
Cícero Dias nasceu em Recife. Estudou na Escola Nacional de Belas
Artes, expondo seus primeiros trabalhos em 1927. Foi para a Europa com uma
bolsa de estudos em 1930, e passou a residir em Paris. Na cidade luz,
participou do grupo Espace. Na segunda guerra mundial, foi para Portugal.
Em Recife, elaborou o primeiro mural em pintura abstrata sul-
americana. Em 1937, pintou o cenário do balé de Serge Lifar e Villa Lobos.
Dias foi incluído em importantes exposições, como a Klar Form (Escandinávia),
no salão de arte de Avignon (1949), nos salões de Maio (Paris) e na Bienal de
Veneza (1952) e na III Bienal de São Paulo com seus trabalhos em
retrospectiva (1952 a 1965).
Cícero Dias é um dos poucos pintores brasileiros, cujos trabalhos,
estão expostos no mundo inteiro, tanto em galerias como em coleções
Morreu em 2003, em Paris.
A luz, nos trabalhos de Cícero Dias confirma o princípio hegeliano
observado nas grandes criações de Picasso, de Chagall, de Klee, nas
discussões intelectuais de Kandinsky, Franz Marc e Apollinaire. Para um
grande pintor, o que é a luz? Um elemento quase imaterial. A luz é o elemento
físico da pintura? Desde muito cedo, Cícero Dias voltou-se para o
conhecimento do grande mundo exterior, social e objetivo. Assim, podemos
dizer que os processos, métodos e técnicas de construção artística chegaram a
ele por internalização do universo objetivo, cuja subjetivação irrompe, através
de uma união entre o racional e o sensível. Em Cícero Dias, o novo aparecia
como um acréscimo à natureza de formas e de imagens inusitadas. Ou seja,
ele criava objetos que a natureza esquecera de criar. Os elogios a seus
trabalhos vinham de toda parte. Ele aniquilou as divergências entre os
modernistas do Rio, de São Paulo e do Recife. Conseguiu a unanimidade.
Na realidade, Cícero Dias não foi modernista, na acepção do termo
usado pelos
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