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DIFERENÇA ENTRE MITOSE E MIOSE

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Por:   •  15/10/2014  •  2.364 Palavras (10 Páginas)  •  744 Visualizações

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DIFERENÇAS ENTRE AS MITOSES DE CÉLULAS VEGETAIS E ANIMAIS

CÉLULA ANIMAL E CÉLULA VEGETAL

Cêntrica (presença de centríolos) Acêntrica (ausência de centríolos) Astral (presença de áster) Anastral (ausência de áster) Citocinese centrípeta (de "fora para dentro", por estrangulamento). Citocinese centrífuga (de "dentro para fora", pela formação da lamela média).

Bloqueio da Mitose: propriedade que a colchicina tem de paralisar a mitose em metáfase pela desorganização das fibras do fuso.

Fragmoplasto: placa de substâncias gelatinosas (pectinas) que se forma entre os núcleos-filhos de uma célula vegetal, logo após a cariocinese; é a primeira separação entre as células-filhas.

Plasmodesmo: pontes citoplasmáticas que comunicam células vegetais vizinhas.

MEIOSE

INTRODUÇÃO

É um tipo de divisão em que uma célula dá origem a quatro células-filhas com a metade do número de cromossomos da célula inicial. A meiose é, portanto, um processo importantíssimo para a manutenção da carga genética das espécies ocorrendo na formação dos gametas. Através deste processo, células diplóides podem originar células haplóides, o que se faz através de duas divisões sucessivas. A primeira delas, uma divisão reducional, pela qual uma célula diplóide origina duas células haplóides (com redução dos cromossomos) e a outra, uma divisão equacional (mitose comum), em que cada uma das células haplóides resultantes da primeira divisão origina duas outras, porém com mesmo número de cromossomos.

PRÓFASE I:

Leptóteno (leptos = fino, delgado): Início da prófase. Os cromossomos individualizam-se como filamentos finos. Cada cromossomo, no leptóteno, é formado por duas cromátides. Os cromossomos iniciam a sua condensação, podendo notar a presença de regiões mais densas, chamadas cromômeros, que têm a mesma distribuição ao longo dos homólogos.

Zigóteno (zigon = emparelhamento): Nesta etapa a condensação dos cromossomos progride e inicia-se o pareamento visível dos cromossomos homólogos, num processo denominado sinapse.

Paquíteno (pachys = espesso, grosso): Completa-se o pareamento dos homólogos e cada par forma uma díade ou bivalente, com quatro cromátides formando uma tétrade. É nesta fase que ocorre a permuta ou crossing-over. É um fenômeno durante o qual as cromátides homólogas, porém não-irmãs se entrelaçam, sofrem quebras e fazem à permuta de segmentos cromossômicos. Há troca de genes. Aumentando a variabilidade genética das espécies.

Diplóteno (diplos = duplos): Nesta etapa os cromossomas começam a se separar, mas permanecem unidos nos pontos das cromátides onde se formam as permutações. Em cada um desses pontos aparece uma figura em X, chamada quiasma.

Diacinese (dia = através / cinese = movimento): Nesta etapa ocorre a terminalização dos quiasmas, os cromossomas se separam já com segmentos trocados e a membrana nuclear se desfaz, liberando os cromossomos no citoplasma. No citoplasma, observa-se, durante o zigóteno, a duplicação do centríolo e a formação do fuso. Os centríolos atingem os pólos das células na diacinese.

METÁFASE I: Com o desaparecimento da carioteca, as tétrades se deslocam para o equador da célula, formando a placa equatorial, que caracteriza a Metáfase. Os centrômeros se ligam às fibras do fuso e os cromossomos atingem condensação máxima.

ANÁFASE I: Esta fase caracteriza-se pelo deslocamento dos cromossomos para os pólos opostos das células.

TELÓFASE I: Os cromossomos se descondensam, os nucléolos reaparecem, a carioteca se reorganiza surgindo dois novos núcleos e ocorre a citocinese. O fuso acromático se desfaz. Segue-se um período de duração variável, geralmente curto, antes da divisão II, chamado intercinese.

MEIOSE II

A Meiose II é extremamente semelhante à Mitose. A formação de células haplóides, a partir de outras células haplóides, só é possível porque ocorre, durante a Meiose II, a separação das cromátides que formam as díades (cromátides - irmãs). Cada uma dessas cromátides dirige-se para um pólo diferente e já passa a se chamar cromossomo-filho. As fases da Meiose II são: Prófase II, Metáfase II, Anáfase II e Telófase II.

CÉLULAS NERVOSAS

INTRODUÇÃO

Todas as nossas sensações, sentimentos, pensamentos, respostas motoras e emocionais, a aprendizagem e a memória, a ação das drogas psico-ativas, as causas das doenças mentais, e qualquer outra função ou disfunção do cérebro humano não poderiam ser compreendidas sem o conhecimento do fascinante processo de comunicação entre as células nervosas (neurônios). Os neurônios precisam continuamente coletar informações sobre o estado interno do organismo e de seu ambiente externo, avaliar essas informações e coordenar atividades apropriadas à situação e às necessidades atuais das pessoas.

Como os neurônios processam essas informações?

Isso ocorre essencialmente graças aos impulsos nervosos. Um impulso nervoso é a transmissão de um sinal codificado de um estímulo dado ao longo da membrana do neurônio, a partir de seu ponto de aplicação. Os impulsos nervosos podem passar de uma célula a outra, criando assim uma cadeia de informação dentro de uma rede de neurônios.

Dois tipos de fenômenos são envolvidos no processamento do impulso nervoso: os elétricos e os químicos. Os eventos elétricos propagam o sinal dentro de um neurônio, e os eventos químicos transmitem o sinal de neurônio a outro ou para uma célula muscular. O processo químico de interação entre os neurônios e células efetoras acontecem na terminação do neurônio, em uma estrutura chamada sinapse. Aproximando-se do dendrito de outra célula (mas sem continuidade material entre ambas as células), o axônio libera substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que se ligam aos receptores químicos do neurônio seguinte e promove mudanças excitatórias ou inibitórias em sua membrana.

Portanto, os neurotransmissores possibilitam que os impulsos nervosos de uma célula influenciem os impulsos nervosos de outro,

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