DOENÇAS METABÓLICAS
Artigos Científicos: DOENÇAS METABÓLICAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 192837 • 22/10/2013 • 2.707 Palavras (11 Páginas) • 1.334 Visualizações
DOENÇAS METABÓLICAS
OBESIDADE, DIABETES E HIPERTENSÃO.
Esta unidade oportuniza ao professor associar o conteúdo de citologia especificamente relacionado a produção de energia na célula, a um tema muito relevante que é a base biológica da obesidade em relação a fatores ambientais como alimentação e sedentarismo, que pode levar à hipertensão e diabetes. Mas, para esta ação há a necessidade de se refletir sobre alguns aspectos na disciplina de biologia relacionado a aprendizagem da citologia . O caso usado nesta unidade temática envolve situações problema relacionado às doenças metabólicas como a obesidade que leva a hipertensão e diabetes, é uma realidade existente entre os alunos e seus familiares.
A Obesidade
Doença dispendiosa, de alto risco, crónica e reincidente; esta doença afeta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças. Embora não seja nova, ela assume agora proporções epidémicas e está a aumentar exageradamente. Esta tendência é, sem dúvida, alarmante em virtude das doenças associadas à obesidade.
A obesidade é excesso de gordura corpórea.
Doença crónica multifatorial e que requer tratamento médico.
Consequência do excesso de ingestão de gordura proveniente dos alimentos.
Doença epidémica.
É condição associada, sem dúvida a outras doenças e à diminuição da qualidade de vida.
Significativa grande responsabilidade pelos custos do sistema de saúde.
Causas da Obesidade
A sociedade constantemente discrimina a pessoa obesa, como se ela fosse a única responsável por seu estado. Mas isso não condiz com a realidade. Na verdade, o obeso nada mais é do que vítima de uma série de fatores orgânicos, ambientais e psicossociais
que têm implicações fortes para o controle da doença, caracterizada pelo excesso de gordura corpórea. Considerar isoladamente um ou outro fator não é o ideal, quando o objetivo é perder peso e manter-se dentro desse controle. Sendo assim, precisamos analisar todo o contexto, agindo sobre cada um dos pontos que interferem no sucesso dos programas de reeducação alimentar e de mudança de comportamento.
Tratamento
A obesidade é uma doença crónica que tem sido tratada até então com prazo determinado por curto período de tempo. O resultado disso é claro: a maioria dos pacientes recupera o peso em um prazo de até cinco anos.
O fracasso do tratamento com técnica de curto prazo e dietas costuma levar o obeso a ter sentimentos de cepticismo e frustração em relação à perda de peso.
Atividade Física
Andar, correr, nadar... O exercício físico é sem dúvida condição básica para auxiliar a perda e manutenção do peso. Os exercícios aeróbicos oferecem várias e grandes vantagens àqueles que tentam perder peso a longo prazo. Além disso, aumentam o dispêndio de energia, ajudando a criar o défice necessário para a perda de peso.
Dietas e Programas Alimentares
Os tipos de dietas variam desde jejum total até dietas balanceadas com restrições moderadas. Elas, geralmente, induzem a perda de peso a curto prazo, mas não são bem sucedidas na manutenção da perda de peso a longo prazo, especialmente, quando não recebem acompanhamento de apoio. A tendência mais recente são as dietas individualizadas que induzem um défice modesto de energia de acordo com o dispêndio de energia da pessoa, e que sigam os mesmos princípios nutricionais das dietas de pessoas que não estão a tentar perder peso, tomando por base a sua Taxa Metabólica. Cabe destacar que o nível mínimo calórico deve ser de pelo menos 800 kcal/dia, a menos que haja supervisão médica. Além disso, deve-se tomar cuidado com crianças, grávidas e pessoas com doenças crónicas ou problemas emocionais. Outro dado a ser considerado é que para se alcançar sucesso num programa de redução e controle de peso, é imprescindível que haja uma mudança no comportamento e no estilo de vida, associando dieta e exercícios.
Diabetes
O diabetes Mellitus tipo 2, também chamado diabetes não-insulinodependente, é uma alteração comum que afeta o metabolismo dos açucares em nosso corpo. Indiretamente, o metabolismo das gorduras e proteínas também é afetado, pois estes nutrientes são fontes de glicose (açúcar), que é o combustível mais básico para o nosso corpo.
A principal característica do diabetes é a hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue). A glicose entra nas células do corpo com ajuda da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas que age como se fosse um porteiro. Sem a insulina, a glicose não pode atravessar a membrana da célula, e a célula fica sem “combustível”.
O único órgão que não precisa da insulina para receber a glicose é o cérebro. O diabetes tipo 2 acontece quando as células do organismo vão progressivamente tornando-se resistentes à insulina. No início da resistência à insulina, o pâncreas aumenta a produção de insulina para manter o açúcar do sangue normal, mas, com o tempo, à medida que a resistência à insulina aumenta, o 19 pâncreas não consegue atender às solicitações de produção de mais insulina, levando à hiperglicemia.
O açúcar em excesso no sangue faz com que ele “sugue” a água que está dentro das células. Por isto há poliúria, ou seja, a pessoa tem que urinar muitas vezes pois há muita água saindo das células.
O organismo sente isto como um alerta - “há água saindo demais do corpo!”- isto desencadeia a polidipsia - a pessoa sente muita sede e tem um grande aumento na ingestão de líquidos.
Quase 95 por cento das pessoas com diabetes tem diabetes tipo 2, que começa na vida adulta, geralmente após os 40 anos de idade. Os cinco por cento restantes são diabéticos tipo 1 (que em geral aparece na infância e depende da insulina).
Causas e Sintomas
Diferentemente da diabetes tipo 1, a diabetes tipo 2 não é uma doença autoimune. Ela começa normalmente com um fenômeno chamado de resistência à insulina, quando as células em todo o corpo começam a ignorar a insulina. A insulina pode não abrir a porta da célula ou pode precisar de reforços na forma de jatos
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