Determinação Do Sal De Mohr
Monografias: Determinação Do Sal De Mohr. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: meireja • 24/5/2014 • 1.568 Palavras (7 Páginas) • 1.723 Visualizações
1. OBJETIVO
O objetivo deste relatório é descrever analiticamente a quantidade de massa de sal de Mohr Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O através de experimentos de química analítica quantitativa, registrar o uso de materiais e reagentes, descrever o processo de obtenção da massa através de um fluxograma, e registrar discussões e tópicos relevantes.
2. INTRODUÇÃO
O sal de Mohr, como é conhecido o sulfato de amônio e ferro (II), sulfato de ferro (II) e amônio ou ainda conhecido como sulfato ferroso de amônio é um composto químico geralmente apresentado em forma hexahidratada, com fórmula: Fe(NH4)2(SO4)2.6H2O
Sua obtenção pode ser realizada a partir do sulfato de ferro (II) e sulfato de amônio.
É um composto químico muito útil como reagente em análise de solos e análise de agua em agricultura.
Outro uso importante é na preparação de padrões para medidas de ferromagnetismo, mecanismo básico pelo qual certos materiais, como o ferro, formam ímãs permanentes que que são atraídos por imãs.
É estável frente ao oxigênio atmosférico e se cristaliza na forma hexahidratada em monoclínico. Só existe no estado sólido e se forma por cristalização da mistura de sulfatos correspondentes devido a que esta é mais insolúvel que os sulfatos separados.
O sal de Mohr foi criado por Karl Friendrich Mohr, farmacêutico alemão, que deu enormes contribuições para a Química Analítica e a Farmácia, tais como: determinação de haletos, usando cromato de potássio como indicador, técnicas na dobre de papel de filtro dentre outros.
O sal de mohr é substância padrão na oxidimetria, método de análise quantitativa baseado um fenômeno de oxidação-redução.
2.1. SOBRE ESTABILIZAÇÃO E PRECIPITAÇÃO DE COLÓDES
Existem dois fatores que mantém o colóide instável, visto que é pela aglomeração das micelas que obtemos a precipitação do colóide:
a) Micelas possuindo a mesma carga elétrica e portanto sofrem repulsão evitando a aglomeração e consequentemente a precipitação do colóide (Imagem I)
b) A camada de solvatação, que se encontra ao redor da micela nos colóides liófitos, impede o contato direto entre as mecilas. Essa camada é formada pelas moléculas do dispersante. (Imagem II)
Sabemos que para precipitação coloidal, é importante neutralizar as cargas elétricas das partículas e eliminar a camada de solvatação.
3. MATERIAIS E REAGENTES
3.1. MATERIAIS
- 1 Béquer de 100ml;
- 1 Báquer de 600ml;
- 1 béquer de 250ml;
- 1 Suporte universal;
- 1 Proveta de 100ml,
- 1 Pipeta de 4ml;
- 1 Bico de Bunsen;
- 1 Tela de amianto;
- 1 Triângulo de aquecimento;
- 1 Funil de filtração simples
- 1 Pinça metálica;
- 1 Baqueta de vidro;
- 2 Papéis de filtro;
- 6 Folhas de papel toalha;
- 1 Cadinho
- 1 Mufla;
- 1 Dessecador;
- 1 balança analítica;
- 1 Sistema de aquecimento para banho-maria.
3.2. Reagentes
- Sal de Mohr
- Ácido nítrico HNO3;
- Sulfato de amônio (NH4)2SO4;
- Hidróxido de amônio NH4OH.
4. PROCEDIMENTO
← 8,0ml de HNO3
← 30ml de água
destilada
Aquecer por 8 minutos
em fogo brando
← 50ml de água
destilada
Transferir para um béquer
de 600ml
← Água destilada
até 300ml.
← 30ml de sulfato de
amônio
Aquecer até próximo
a ebulição
← 10,0ml de NH4OH
← 14,0ml de HNO3
Deixar sob aquecimento
por mais alguns minutos
Transferir o béquer para o
banho-maria por 20 minutos
(filtração simples)
← 60,0ml de (NH4)2SO4
agitar
5. RESULTADOS (REAÇÕES
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