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Dominio Morfoclimatico

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Por:   •  10/9/2014  •  2.697 Palavras (11 Páginas)  •  304 Visualizações

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FACULDADE FINOM

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

DOMÍNIO AMAZÔNICO

PARACATU, NOVEMBRO DE 2013

DOMÍNIO AMAZÔNICO

Trabalho apresentado a disciplina de Avaliação de Impactos Ambientais I do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Finom.

NOVEMBRO

2013

Os Domínios Morfoclimáticos, são determinados pelas Paisagens Naturais que resultam da ação conjunta dos elementos do clima, relevo, hidrografia, vegetação e mais recentemente da ação das atividades humanas. O Geógrafo Aziz N. Ab'Saber delimitou seis domínios morfoclimáticos no Brasil, além de faixas de transição.

O domínio amazônico situado em sua maior parte, na região Norte do Brasil; compõe-se de planaltos, depressões e uma faixa latitudinal de planície e apresenta vegetação perenifólia, latifoliada, densas de folhas largas, muito rica em madeira, formadas por árvores de grande, médio e pequeno porte, classificado em mata de várzea, mata de terra firme e igapó. A diversidade da vegetação é proveniente do clima quente e úmido e elevados índices pluviométricos que ocorrem de forma regular durante grande parte do ano.

O domínio das terras baixas florestadas da Amazônia compreende uma extensa planície inundável, tabuleiros com altitudes de até 200 m, terraços com cascalhos e lateritas e morros baixos com formas arredondadas. Essa paisagem apresenta uma relação direta com a bacia hidrográfica Amazônica e uma rica variedade de águas perenes, com rios brancos, negros e cristalinos.

A degradação ambiental, representada pelas queimadas e pelos desmatamentos, é um grava problema desse domínio. O uso do mercúrio tóxico (separação do ouro) vem contaminando as águas da região. A exploração da madeira e a implantação de pastagens vêm causando problemas climáticos e intensificando o processo erosivo do solo.

Relevo

A base do relevo está assentada sobre uma bacia sedimentar constituída na Era

Paleozóica, antes da separação entre a América do Sul e a África e da formação da Cordilheira dos Andes. Essa bacia sedimentar antiga foi recoberta por sedimentos recentes, dos períodos Terciário e Quaternário da Era Cenozóica, e são estes os que aparecem na estrutura geológica da região. O relevo do domínio amazônico tem como característica principal a predominância de depressões, dando origem a planícies aluviais e planaltos baixos.

Destacam-se o planalto das Guianas, terrenos cristalinos desgastados pela erosão, do período pré-cambriano.

Presença da vasta planície amazônica, o Planalto das guianas ao Norte, na fronteira com a Venezuela. Na planície Amazônica, aparecem ainda o Igapó (área constantemente inudada), a Várzea (solos férteis) e a Terra Firme (área livre de inudações).

O relevo local é de planície, que se estende entre os escudos cristalinos do Centro Oeste brasileiro, apenas nos extremos norte e sul desse domínio, é que ocorrem maiores altitudes, surgindo os planaltos das Guianas ao norte e o Central (Brasileiro) ao sul. Os solos não possuem uma fertilidade natural muito grande, pois são formados de rochas sedimentares. Desta maneira existe uma ciclagem natural de nutrientes, que são originados pela própria biota local, ou seja, a matéria orgânica que existe no solo é originada pelos restos vegetais/animais que se formam no local pelos seres decompositores. Portanto, quando ocorre um desmatamento, o solo fica fértil por apenas um curto período de tempo, até esta matéria orgânica cessar e deixar o solo extremamente pobre.

Este é um domínio que está sendo vítima de uma fronteira agrícola desenfreada. Esta é uma fronteira recente, que vem atraindo diversos agricultores das mais diversas regiões brasileiras, que estão aos poucos introduzindo culturas como a da soja e da cana de açúcar. Também encontramos diversas atividades pecuárias, que acabam degradando os solos pelo pisoteio dos rebanhos. Outras atividades que degradam o meio ambiente são encontradas, como serrarias, garimpagem, pesca ilegal, entre outros.

O planalto das Guianas, situado no extremo norte do Brasil, corresponde ao escudo cristalino das Guianas. Trata-se, portanto, de terrenos cristalinos do pré-cambriano, altamente desgastado pela ação da erosão, apresentando, como consequência, modestas cotas altimétricas em sua maior parte. Entretanto, nas fronteiras com as Guianas e a Venezuela, existe uma região de serras, onde aparecem os pontos culminantes do relevo brasileiro: o pico da Neblina (serra do Imeri), o pico 31 de Março e o monte Roraima. Dentre as serras podemos citar: Parima, Pacaraima, Surucucu, Tapirapecó, Imeri, etc.

A maior parte do Domínio Amazônico apresenta um relevo caracterizado por terras baixas. As verdadeiras planícies (onde predomina a acumulação de sedimentos) ocorrem somente ao longo de alguns trechos de rios regionais; os baixos planaltos (ou platôs), também de origem sedimentar, mas em processo de erosão, apresentam a principal e mais abrangente forma de relevo da Amazônia.

Clima

O clima predominante da região é o equatorial, sendo um clima quente e úmido. As temperaturas variam de 24ºC até 27ºC, sujeita a ação da massa polar atlântica (friagem ).

A diferença de temperatura entre os meses mais quentes e frios é muito baixa, mas os índices pluviométricos são altos, com uma média de 1500 a 2500 mm durante o ano e chegando ate a 4000 mm em alguns períodos.

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