ELETRICIDADE ANIMAL
Seminário: ELETRICIDADE ANIMAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cristinafaria • 8/7/2013 • Seminário • 1.632 Palavras (7 Páginas) • 720 Visualizações
ELETRICIDADE ANIMAL
Origem:
A eletricidade é originada de um órgão especial, as eletroplacas (formadas por um grupo de músculos)que, em vez de se contrair, produzem eletricidade.
Com o aperfeiçoamento dos aparelhos de medição, foi descoberto que todas as células produzem quantidades mínimas de eletricidade. Mas os músculos dos peixes elétricos produzem milhões ou bilhões de vezes mais eletricidade que os músculos dos demais organismos.
Como é feita a descarga elétrica pelos peixes:
Quando o peixe quer dar uma descarga, seu cérebro envia uma ordem às eletroplacas, através de um nervo ramificado. Assim que a ordem nervosa chega às eletroplacas, uma substância química chamada Adenosina Trifosfato se decompõe, permitindo a libertação de uma enormidade de elétrons livres que fluem como uma corrente elétrica para fora do animal. . As descargas emitidas são de alta tensão,como as da raia-elétrica (Torpedo nobiliana) e as do poraquê.
Por exemplo, a raia-elétrica encontrada no mar mediterrâneo produz uma descarga de 220 volts; o bagre-elétrico (Malapterurus electricus), típico do rio Nilo, pode produzir uma descarga de 350 volts; e o poraquê, Electrophorus electricus da América do Sul, produz, a mais alta descarga elétrica, de aproximadamente 550 volts.
Raia elétrica
FONTE:http://img174.imageshack.us/i/torpille02ki6.jpg/
Uso da eletricidade:
Pode ser utilizada pelo peixe para se defender do ataque de um predador, para atordoar uma possível presa ou pode também ser usada na comunicação entre indivíduos de uma mesma espécie ou mesmo de espécies diferentes.
Só existem animais elétricos em ambiente aquático pois as águas dos rios e dos mares sempre possuem alguns sais dissolvidos e por isso são bons condutores de eletricidade. Mesmo a um metro de distância, é possível levar um choque de um poraquê. Já o ar atmosférico é um mau condutor: o poraquê só consegue dar um choque se encostarmos a mão em sua superfície.
Os peixes elétricos são quase todos lerdos e dependem de sua descarga para caçar e se defender. Eles próprios são pouco sensíveis à eletricidade.
Produção da descarga elétrica
Em uma situação de repouso dentro das eletroplacas as concentrações de potássio são altas e as de sódio, baixas, devido a ação de bomba de sódio/potássio na membrana celular. Nesta situação a permeabilidade da membrana é maior para K+ do que para Na+, e a difusão de K+ para fora da célula é mais rápida que a de Na+ para dentro da célula.Assim, instala-se um potencial de repouso intracelular. Durante a produção da descarga, os eletrócitos são estimulados a ponto de alterar a permeabilidade da membrana, que aumenta para a difusão do Na+. Nesses eletrócitos ocorre uma corrente local rápida e grande, que inverte o potencial da membrana e excita as membranas dos outros eletrócitos adjacentes, tornando-os também despolarizados. A descarga vai se propagando de eletrócito à eletrócito, através de todas as eletroplacas que compõe o órgão elétrico.
O sentido desta corrente elétrica pode variar conforme o tipo de peixe-elétrico. No poraquê, por exemplo, o sentido da corrente é da cauda para a cabeça. Já nas raias elétricas o sentido é da superfície ventral para a dorsal.
Como os eletrócitos estão arranjados em série, os potenciais elétricos produzidos em cada um somam-se, produzindo um potencial de alta voltagem.
Produzida a descarga elétrica, forma-se então um campo elétrico em torno do peixe.
Poraquê
FONTE:http://farm1.static.flickr.com/202/508136814_8c2dd8238c.jpg?v=0
Leituras de Física
ELETRICIDADE ANIMAL
(Torpedo)
Qs povos da Antigüidade conheciam bem certos tipos de bagres, raias e enguias, dotados de um temível poder: segurá-los ou apenas estar próximo deles na água podia causar doloridas contrações musculares, mal-estar súbito, perda dos sentidos e, para pequenos animais, até mesmo a morte. No caso de algumas doenças, os médicos receitavam ao paciente um contato com estes peixes. Faziam-no sem desconfiar que o espasmo provocado era um fenômeno de natureza semelhante ao raio celeste.
Apenas no século XVIII, os estudiosos da eletricidade começaram a suspeitar que os choques provocados pela garrafa de Leyden pareciam-se muito com os causados pelos peixes. Com as primeiras provas experimentais a certeza logo se espalhou: havia, de fato, animais que produziam espontaneamente "fluido elétrico"! Faraday demonstrou isso de forma cabal ao medir a corrente dos animais com um galvanômetro.
Mas onde se originava essa eletricidade animal? De um órgão especial - formado por um grupo de músculos (diferente para cada espécie) chamados eletroplacas - que, em vez de se contrair, produziam eletricidade.
(À direita uma pilha de eletroplacas com seus nervos de comando.
À esquerda, as mesmas eletroplacas em funcionamento)
Com o aperfeiçoamento dos aparelhos de medição, descobriu-se que, na realidade, todas as células vivas, animais ou vegetais, produzem quantidades mínimas de eletricidade. Mas os músculos evoluídos dos peixes elétricos produzem milhões ou bilhões de vezes mais eletricidade que os músculos normais. Estes órgãos evoluíram para ser, de fato, pilhas químicas vivas.
Quando o peixe quer dar uma descarga, seu cérebro envia uma ordem às eletroplacas, através de um nervo ramificado. Assim que a ordem nervosa chega às eletroplacas, uma substância química, o ATP (Adenosin Trifosfórico) se decompõe, permitindo a libertação de uma enormidade de elétrons livres que fluem como uma corrente para fora do animal.
Em certas espécies animais esses órgãos elétricos são formados por 200 eletroplacas, em outras por 160.000 e representam entre 1/6 e 1/4 do seu peso total. As descargas emitidas são de altatensão. O poraquê da Amazônia
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