ELETROQUÍMICA DE EQUILÍBRIO PILHAS E ELETRÓLISE
Ensaios: ELETROQUÍMICA DE EQUILÍBRIO PILHAS E ELETRÓLISE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: F1E2R3N4A5N6D7A8 • 20/1/2014 • 1.551 Palavras (7 Páginas) • 552 Visualizações
1. OBJETIVOS
• Construir a pilha de Daniell;
• Verificar a influência de íons no potencial da pilha e a relação da concentração com o potencial;
• Identificar os processos eletroquímicos e investigar reações de eletrólise.
2. INTRODUÇÃO
Pilhas eletroquímicas são sistemas que produzem corrente contínuas e baseiam-se nas diferentes tendências para ceder e receber elétrons das espécies químicas.
A pilha de Daniell é constituída de uma placa de zinco em uma solução de ZnSO4 e uma placa de cobre em uma solução de CuSO4. As duas soluções são ligadas por uma ponte salina. Essa ponte é constituída de um tubo de vidro em U contendo uma solução aquosa concentrada de um sal bastante solúvel, como o cloreto de potássio, por exemplo e as extremidades do tubo são revestidas com um algodão.
A eletrólise é um processo que separa os elementos químicos de um composto através do uso da eletricidade. De maneira sumária, procede-se primeiro à decomposição (ionização ou dissociação) do composto em íons e, posteriormente, com a passagem de uma corrente contínua através destes íons, são obtidos os elementos químicos. Em muitos casos, dependendo da substância a ser eletrolisada e do meio em que ela ocorre, além de formar elementos, ocorre também a formação de novos compostos. O processo da eletrólise é uma reação de oxi-redução sendo, portanto, um fenômeno físico-químico não espontâneo devido à necessidade de energia para que o mesmo ocorra.
Reações químicas que se caracterizam pela conversão da energia elétrica em energia química potencial. Este processo, inverso, denomina-se eletrólise e nele também ocorrem reações de oxi-redução. As reações que ocorrem nas pilhas são denominadas eletroquímicas e as que ocorrem na eletrólise são denominadas eletrolíticas.
Nas reações eletroquímicas, os processos são espontâneos quando Eº é positivo, e quando é necessário o fornecimento de energia elétrica os processos não são espontâneos, ou seja, Eº é negativo.
3. MATERIAL E EQUIPAMENTO
• Béquer;
• Lâminas de zinco e cobre;
• Barbante;
• Solução de cloreto de potássio (KCl) 1,0 mol/L;
• Solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 0,1 mol/L;
• Solução de sulfato de cobre (CuSO4) 0,1 mol/L;
• Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 1,5 mol/L
• Solução de sulfato de cobre (CuSO4) 1,0.10-3 mol/L;
• Solução de sulfato de cobre (CuSO4) 1,0.10-5 mol/L;
• Solução de sulfato de cobre (CuSO4) 1,0.10-7 mol/L;
• Água destilada (H2O);
• Voltímetro;
• Garras-jacaré;
• Placa de Petri;
• Palha de aço;
• Solução de iodeto de potássio (KI);
• Solução de amido;
• Fenolftaleína;
• Grafite.
4. PARTE EXPERIMENTAL
Parte A:
No início preparou-se num béquer um sistema contendo a solução de CuSO4 com uma lâmina de zinco e observou-se o ocorrido no final da aula.
Parte I: Construção da pilha de Daniell.
Ponte Salina:
• Colocou-se a solução de KCl 1,0 mol/L em um béquer e mergulhou-se o barbante.
Eletrodos:
• Lixaram-se as lâminas de zinco e cobre com o auxílio da palha de aço, lavou-se com água destilada e secou-se com papel.
Meias-celas:
• Foi transferido 50 mL de solução de ZnSO4 0,1 mol/L para um béquer;
• Em outro béquer; colocou-se 50 mL da solução de CuSO4 0,1 mol/L.
Montagem e Operação:
• Mergulhou-se a lâmina de zinco na solução de ZnSO4 e a lâmina de cobre na solução de CuSO4;
• Colocou-se, cuidadosamente, a ponte salina, previamente preparada, entre os béqueres mergulhando-os em ambas as soluções;
• Conectaram-se os eletrodos com um voltímetro;
• Ao fim, anotou-se a voltagem.
Parte II: Efeito de íons no potencial da pilha.
Efeito do hidróxido:
• Adicionou-se 20 mL da solução de NaOH 1,5 mol/L ao béquer contendo a solução de CuSO4 0,1 mol/L.
• Ao fim, anotou-se o potencial da pilha.
Parte III: Relação da concentração com o potencial
• Montou-se a pilha de Daniell com a solução de CuSO4, em concentrações variadas de 1,0.10-3, 1,0.10-5, 1,0.10-7, e com a concentração fixa da solução de ZnSO4 0,1 mol/L;
• Anotaram-se os potenciais observados.
Parte B
• Transferiu-se para a placa de Petri uma quantidade da solução de iodeto de potássio;
• Adicionou-se 10 gotas da solução de amido e 5 gotas de fenolftaleína;
• Conectaram-se as extremidades dos fios das garras-jacaré nos pólos positivo e negativo da bateria;
• Prendeu-se a extremidade da cada garra-jacaré um grafite;
E mergulhou-se a parte inferior do grafite na solução da placa de Petri.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No sistema preparado no início da aula contendo sulfato de cobre e uma lâmina de zinco observou-se a deposição do cobre (Cu0) na lâmina de zinco e viu-se que a solução que inicialmente
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