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Economia

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Por:   •  8/3/2015  •  2.946 Palavras (12 Páginas)  •  132 Visualizações

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Conceitos de Economia

A economia pode ser definida assim: o estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens variados.

Pode-se fazer a seguinte divisão no estudo econômico:

- Macroeconomia- analisa o comportamento da economia como um todo, por meio de preços e quantidades absolutos. Faz parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou no emprego.

- Microeconomia- estuda o comportamento de cada “molécula econômica” do sistema, por meio de preços e quantidades relativas. Para exemplificar, pode-se citar a análise do funcionamento de empresas.

Enquanto a economia positiva ocupa-se da descrição de fatos, circunstâncias e relações econômicas, a economia normativa expressa julgamentos éticos e valorativos. As grandes divergências entre os economistas aparecem nas discussões de caráter normativo, como por exemplo o da dimensão do Estado e o poder dos sindicatos.

Sofismas econômicos:

- Post hoc - a conclusão de que “depois do acontecimento” implica necessariamente “devido ao acontecimento”.

- Composição- leva a crer que o que é verdade para uma das partes também o é para o todo.

O caminho mais seguro para um pensamento correto é o da análise científica: hipótese, confrontação com os fatos e síntese.

Fatores produtivos ou inputs- bens ou serviços usados pelas empresas no processo de produção. São combinados de forma a se obterem produtos outputs, que serão consumidos ou empregados em outras fases mais avançadas do processo produtivo. São basicamente os seguintes:

- Terra e recursos naturais.

- Trabalho (o mais abundante e significativo).

- Capital- bens duráveis produzidos para serem empregados na produção de outros bens.

Problemas econômicos fundamentais: (1) que produtos produzir e em que quantidade; (2) como os produzir, isto é, através de que técnicas devem ser combinados os fatores produtivos; (3) para quem devem ser produzidos e distribuídos os produtos.

Essas questões não seriam levantadas se os recursos fossem ilimitados - a “lei da escassez” estabelece que a limitação de recursos obriga a escolha entre bens relativamente escassos.

“Eficiência produtiva”- não se pode aumentar a produção de um bem sem reduzir a de outro.

Lei da Oferta e da Procura - a oferta e a procura atuam conjuntamente na determinação do preço e da quantidade em cada mercado.

- curva de procura: baseia-se na utilidade de determinado produto para os consumidores. Quanto maior o preço, menor a quantidade procurada, e vice-versa. Determinantes da procura: preço do produto, rendimento médio dos consumidores, dimensão do mercado, preço e disponibilidade de outros bens, gostos ou preferências. O deslocamento da curva de procura ocorre em função da alteração desses fatores.

- curva de oferta: baseia-se nos custos de produção de um bem ou serviço. É a relação entre os preços de mercado do produto e a quantidade que os produtores estão dispostos a oferecer. Quanto menor o preço, menor a quantidade de bens que os produtores vão querer vender. Determinantes da oferta: custos de produção, monopólios, concorrências de outros bens, imprevistos metereológicos. O deslocamento da curva de oferta ocorre em função da alteração desses fatores.

- O preço de equilíbrio verifica-se quando a quantidade procurada for igual à quantidade oferecida.

Observação: com frequência, confunde-se o deslocamento das curvas com o movimento ao longo das mesmas. Essa é a diferença entre o aumento da procura (deslocamento para a direita do gráfico) e o aumento da quantidade procurada (com o preço mais baixo, a quantidade demandada aumenta).

Por meio da lei da oferta e da procura, as questões de “o que, como e para quem” ficam parcialmente resolvidas. Isso se deve à interdependência de cada mercado em relação aos mercados de outros bens na estruturação do “sistema de equilíbrio geral de preços”.

Enquanto o equilíbrio parcial observa o comportamento de cada mercado individualmente, o equilíbrio geral analisa os processos simultâneos e interdependentes dos diferentes mercados - esse último é uma espécie de “teia invisível”.

O modelo de “concorrência perfeita”é apenas idealizado, pois desconsidera diversos mecanismos da economia, como a existência de monopólios e de externalidades.

O sistema de mercado é em sua totalidade eficiente: as ações egoístas dos indivíduos são orientadas por uma “mão invisível” para um resultado final harmonioso.

“Eficiência de Pareto”: não é possível melhorar o bem-estar de uma pessoa sem piorar o de outra. A situação econômica revela eficiência se se encontar na fronteira das possibilidades de utilidade.

Restrições à “Mão Invisível”

- falhas no mercado: os preços não refletem os verdadeiros custos e as verdadeiras utilidades. Ex: monopólio e externalidades (efeitos colaterais da produção e do consumo são desconsiderados no mercado).

- repartição do rendimento e do consumo é arbitrária.

Dentro da realidade econômica imperfeita e interdependente, a intervenção dosada do Estado pode melhorar os resultados econômicos.

SISTEMAS ECONÔMICOS

1. INTRODUÇÃO

Economia, ciência social que estuda os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços. Os economistas estudam a forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas de negócios e os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico. Seu estudo pode ser dividido em dois grandes campos: a microeconomia, teoria dos preços, e a macroeconomia.

2. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO

As questões econômicas têm preocupado muitos intelectuais ao longo dos séculos. Na antiga Grécia, Aristóteles e Platão dissertaram sobre os problemas relativos à riqueza, à propriedade e ao comércio. Durante a Idade Média, predominaram as idéias da Igreja Católica Apostólica Romana e foi imposto o direito canônico, que condenava a usura (contrato de empréstimo com pagamento

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