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Educação, ciência e tecnologia

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Por:   •  5/6/2014  •  Resenha  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  137 Visualizações

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Educação, Ciência e Tecnologia são as chaves que podem abrir as portas para o nosso desenvolvimento e transformar o Brasil em uma potência mundial competitiva no cenário internacional, capaz de superar definitivamente a pobreza e diminuir as desigualdades.

Enfrentar a dependência tecnológica e o incipiente nível de inovação de nossas empresas —maiores obstáculos à sustentação do nosso crescimento—, por meio de investimentos nessas três áreas, é o principal desafio que temos no horizonte.

Nosso país reúne condições muito favoráveis para se tornar uma potência global nas áreas energética, alimentar e ambiental. Já somos o segundo maior produtor de alimentos do mundo, possuímos uma das matrizes energéticas mais limpas, comparativamente às das outras nações, e um patrimônio de biodiversidade que pode nos alçar também à condição de potência ambiental, desde que consigamos direcionar nossos investimentos a um modelo de desenvolvimento sustentável. Mas isso só será possível se dermos um salto tecnológico consistente.

A distância que ainda nos separa das nações desenvolvidas na produção de Ciência e Tecnologia é imensa. Prova disso é que na relação das 100 empresas mundiais que mais fornecem tecnologias especializadas não consta nenhuma brasileira.

Segundo Glauco Arbix, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), não podemos mais falar em aumento incremental neste campo. Seriam necessários entre R$ 30 e R$ 40 bilhões de recursos investidos em tecnologia para que nossas empresas obtivessem ganhos reais de produtividade e competitividade.

Em entrevista concedida ao meu blog, Arbix apontou os esforços do governo federal e a mudança de concepção do papel do setor a partir de 2003, quando recuperamos a capacidade de formular e implementar planos de desenvolvimento e políticas industriais.

Hoje, o governo federal atua com uma série de políticas de incentivo ao desenvolvimento industrial e tecnológico. O Plano Brasil Maior — cujo lema é “Inovar para Competir, Competir para Crescer”— materializa esse esforço, através de ações de apoio à indústria, para que se torne mais competitiva e produtiva, amplie mercados, crie melhores empregos e também para o fortalecimento produtivo e tecnológico das cadeias de valor.

O investimento geral em Ciência e Tecnologia tem crescido a mais de 20% ao ano desde 2007, o que mostra a preocupação constante do governo com a questão da inovação.

A própria FINEP —que apoia e financia projetos de inovação e na área científica, de universidades e institutos de pesquisa, púbicos e privados— também teve um avanço enorme no ano passado, gerando uma carteira de R$ 14 bilhões em projetos de tecnologia vinculados, em grande parte, às áreas Espacial, de Energia, Saúde, Tecnologias de Informação e Comunicação e na área da Defesa.

Mas sabemos que apesar do empenho e dos avanços, ainda é preciso muito para que cheguemos a um patamar satisfatório. Países como a China e a Índia investem cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em inovação.

Já o Brasil investe apenas 1,2%, sendo metade dinheiro público e metade da iniciativa privada. A Petrobrás, sozinha,

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