Efeito Estufa

Efeito estufa é um fenômeno natural do nosso planeta é causado pela presença de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, dentre deles estão o gás carbônico (CO2), metano (CH4), oxido nitroso (N2O), hidrofluocarbonos (HCFCS), perfluorcarbonos (PFCS) e hexafluoreto de enxofre (SF6).

Os gases citados acima prendem o calor na atmosfera fazendo com que a temperatura se regule a temperatura media da Terra que é de 15 ºC. Sem este fenômeno nossa temperatura média seria de -18 ºC, sendo assim tal fenômeno natural que possibilita a vida na terra porem sua intensificação pode causar problemas ambientais.

No GEE o gás carbônico (CO2) tem maior proporção (sendo 75%) do que o restante dos gases do GEE na atmosfera.

Desde a Revolução Industrial o aumento excessivo da energia proveniente da queima de combustíveis fosseis e uso em grande escala do solo (desmatamento e agropecuária) contribuem significamente para o aumento das emissões do GEE e fazendo com que a concentração do CO2 que era 280ppmv (partes por milha por volume) a 380ppmv durante o século XX.

Este aumento fez com que a temperatura média da Terra eleva-se para mais de 0,8 ºC no mesmo período provocando mudanças climáticas em grande escala global.

Se tomarmos como base as emissões dos gases do GEE e se elas mantiverem os mesmos níveis até hoje se calcula que a concentração do CO2 na Terra chegara a 790ppmv provocando um aumento de no mínimo 5 ºC na temperatura média da Terra que é similar a ocorrida à era glacial até os dias de hoje (Fonte: IPCC 2007).

Essas conseqüências do aquecimento poderão ser catastróficas. O exemplo disso pode citar em que à medida que o gelo das calotas polares derrete, o nível do mar eleva-se, provocando a inundação de terras mais baixas.

Outro fator que pode ocorrer é o derretimento de geleiras das montanhas que poderá provocar avalanches, erosão dos solos e mudanças no fluxo dos rios, aumentando o risco de enchentes. Alterações na composição da atmosfera poderão gerar mudanças no clima, resultando grandes variações na temperatura e no ritmo de chuvas. Furacões, tormentas e enchentes, de um lado, e secas graves, de outro, serão mais freqüentes.

Entre as causas, ainda podemos citar o excesso de gases como metano e óxido nitroso, que são gerados, sobretudo, pela decomposição do lixo, pela pecuária e pelo uso de fertilizantes.

O Brasil possui uma matriz energética singular por estar amplamente baseada em fontes renováveis, essencialmente gerada por hidroelétricas e biocombustíveis. Com isto, cerca de 75% das emissões são advindas da mudança de uso do solo. Dentre as emissões devidas à queima de combustíveis fosseis, 9% são atribuídas ao sistema de transporte, e 16% às emissões de fontes estacionárias (indústrias, refinarias e termoelétricas a carvão e gás).

Tudo isso poderá repercutir negativamente na produção de alimentos, já que diversas áreas cultiváveis serão afetadas. As alterações climáticas incomuns podem reduzir a população ou mesmo levar à extinção de muitas espécies que não seriam capazes de se adaptar às novas condições ambientais, afetando o equilíbrio de diversos ecossistemas.