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Eng Quimica

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Por:   •  28/5/2014  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  168 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 01

2. OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................... 01

3. MATERIAL UTILIZADO ............................................................................................... 02

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ........................................................................... 02

5. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 04

6. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 04

1. INTRODUÇÃO

A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos obtida a partir da destilação de petróleo, não sendo, portanto, uma substância pura. No Brasil, antes da comercialização, adiciona-se álcool anidro à gasolina. A mistura resultante é homogênea (monofásica).

A mistura água-álcool também é um sistema homogêneo (monofásico), com propriedades diferentes daquelas das substâncias que a compõem (densidade, ponto de fusão, ponto de ebulição, etc.). Já a mistura água-gasolina é um sistema heterogêneo, bifásico. Quando a gasolina (que contém álcool) é misturada à água, o álcool é extraído pela água e o sistema resultante continua sendo bifásico: gasolina-água/álcool.

O álcool contido na gasolina dissolve-se na água porque suas moléculas são polares como as da água. Isto é, aqui se aplica o dito "semelhante dissolve semelhante": substâncias polares dissolvem-se melhor em solventes polares e substâncias apolares dissolvem-se melhor em solventes apolares.

O governo brasileiro determinou a mistura do etanol a gasolina, pois assim poderíamos aproveitar melhor a produção do álcool brasileiro e também reduz a poluição. No entanto, não se pode adicionar qualquer quantidade de álcool na gasolina. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) determina que o teor de etanol na gasolina deva estar entre 22% e 25% em volume. Um teor maior ou menor do que esse compromete a qualidade do produto.

Essa porcentagem já vem adicionada na gasolina; porém, existem casos de pessoas que querem lucrar mais e, para tal, acabam adicionando mais etanol (que é mais barato) na gasolina.

A gasolina padrão tem uma densidade entre 0,72 g/cm³ e 0,75 g/cm³, a gasolina adulterada apresenta, em geral, uma densidade menor, devido a adição de compostos orgânicos menos densos. Densidade é a massa por unidade de volume de uma substância. O cálculo da densidade é feito pela divisão da massa da substância por seu volume. Podemos caracterizar uma substância através de sua densidade. A densidade dos sólidos e líquidos é expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm³).

2. OBJETIVOS GERAIS

Determinar a porcentagem de álcool na gasolina, e verificar se os resultados das amostras se encontram de acordo com as normas estabelecidas pela agencia nacional do petróleo (ANP).

3. MATERIAL UTILIZADO

• Proveta De 50 Ml,

• Pissete Com Água Destilada,

• Bastão De Vidro

• Gasolina De Diferentes Postos Da Região.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1. Primeiramente adicionamos 25 ml de gasolina em uma proveta de 50 ml, em seguida completamos o recipiente com água destilada;

Logo após tampamos a proveta, agitamos e invertemos a proveta três vezes a fim de promover a mistura entre os líquidos, tomando cuidado para não haver perdas de líquido.

Por último deixamos o líquido em repouso e observamos ate obtermos uma mistura heterogênea bifásica.

4.2. Após ter seguido o procedimento do experimento, descrito na parte intitulada Procedimento Experimental, observou-se o resultado das amostras e utilizando a seguinte expressão obtivemos os seguintes resultados.

Primeira amostra:

%álcool = 6 x100/25 Logo o teor alcóolico era de 24% do total de 25 ml de gasolina.

Segunda amostra:

%álcool= 7 x100/25 Logo o resultado do teor de álcoolico era de 28% do total de 25 ml de gasolina.

4.3. Ao término desses cálculos, e após pesquisarmos sobre o assunto verificamos que apenas a primeira amostra está conforme determinado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), das amostras se enquadravam na gasolina do tipo C que é o tipo de gasolina determinado pela ANP.

Abaixo podemos ver os tipos de gasolina e algumas de suas especificações:

* Gasolina do tipo A (73 octanas - gasolina amarela);

* Gasolina do tipo B (82 octanas - gasolina azul);

* Gasolina do tipo C (76 octanas - gasolina + álcool);

* Gasolina verde - cujo NO = 110 – 130.

O índice de octanas ou octanagem permite diferenciar a sua resistência à compressão das diferentes qualidades de gasolina.

Para entendermos como é realizada essa medida, precisamos primeiro entender como funciona o motor de explosão interna de quatro tempos.

No primeiro tempo, o pistão do motor desce e ocorre a injeção de uma mistura de vapor de gasolina e ar. O segundo tempo consiste na compressão da mistura, enquanto o pistão sobe. Já o terceiro tempo ocorre quando o pistão atinge o ponto máximo de seu percurso e nesse instante a vela de ignição lança uma faísca que provoca uma explosão e desloca o pistão para baixo. Nessa fase, parte da energia liberada na combustão é convertida em energia mecânica. No último tempo, o pistão sobe novamente, expulsando os gases formados na combustão e, posteriormente, o ciclo recomeça.

Os pontos que nos interessam são os tempos 2 e 3, quando ocorre a compressão da gasolina e a sua combustão, respectivamente. É muito importante que a gasolina exploda no momento correto, que é quando a vela solta a faísca; porque se não resistir à taxa de compressão, a gasolina irá explodir prematuramente durante a compressão, diminuindo a potência do motor e produzindo um ruído conhecido como batida de pino (knocking). Portanto, é necessário que a gasolina agüente a compressão que é realizada no tempo 3.

A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos, que pode variar de uma para a outra. Dessa forma, nem sempre ela é bastante resistente à compressão. Por exemplo, o heptano é o composto vindo de frações de gasolinas que menos resiste à compressão. Já o isoctano explode na hora exata, sendo, portanto, bastante resistente à compressão. A seguir estão representadas as fórmulas estruturais desses dois compostos:Já o índice de cetana corresponde ao percentual volumétrico de cetano e alfametilnaftaleno contidos no óleo diesel. O índice de cetano é a medida da qualidade de combustão dos combustíveis diesel. Esse índice está relacionado com a velocidade de ignição, que corresponde ao período entre o início da injeção de combustível e o início da combustão. Uma combustão de boa qualidade ocorre com uma ignição rápida seguida de uma combustão suave e completa do combustível. Um número adequado de cetano no combustível favorece o bom funcionamento do motor. Baixos valores de índice de cetano acarretam dificuldades de partida a frio, depósito nos pistões e mau funcionamento do motor.

5. CONCLUSÃO

Com a realização desta pratica os objetivos traçados de inicio foram alcançados com êxito, isto é, foi possível observar e determinar o teor alcoólico de cada uma das amostras. A teoria da prática foi comprovada no experimento, pois por meio da observação das misturas concluímos que apenas a primeira amostras estavam de acordo com as normas determinadas pela ANP.

6. Bibliografia

http://www.google.com.br

http://www.infoescola.com/quimica

http://pt.wikipedia.org/wiki/Octanagem#Valores_t.C3.ADpicos_de_octanagem_no_combust.C3.ADvel_brasileiro

http://www.brasilescola.com/quimica/classificacao-qualidade-gasolina.htm

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