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Epidemiologia Da H1n1 No Brasil E No Mundo

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Por:   •  13/5/2014  •  2.509 Palavras (11 Páginas)  •  612 Visualizações

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RESUMO

A gripe influenza é doença infecciosa aguda que tem origem viral e acomete o trato respiratório. Todos os invernos atinge mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, causando a morte de cerca de 20 a 40 mil pessoas anualmente. O agente etiológico é Myxovírus influenza ou vírus da gripe. Este se subdivide nos tipos A, B e C, sendo que apenas os do tipo A e B apresentam relevância clínica em humanos. O vírus influenza apresenta enormes taxas de mutação, o que frequentemente resulta no surgimento de novas variantes virais na comunidade, para as quais a população não apresenta imunidade. São poucas as opções disponíveis para o controle da influenza. Dentre essas, a vacinação constitui a forma mais eficaz para o controle da doença e de suas complicações. Em função das mutações que ocorrem naturalmente no vírus influenza, é recomendado que a vacinação seja anual. O diagnostico laboratorial da infecção do vírus influenza A é fundamental para tratamento e medidas de controle da população, por isso exames inespecíficos não ajudam no desfeche. Atualmente a técnica mais utilizada é o RT-PCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real) utilizada para detectar os tipos de influenza. Portanto, o presente estudo teve como objetivo comparar a situação epidemiológica do mundo e do Brasil desde fase de pandemia no ano de 2009 ate os dias de hoje.

Descritores: Influenza, epidemiologia.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

HISTORICO 5

VIRUS INFLUENZA A - H1N1 6

EPIDEMIOLOGIA 7

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA INFLUENZA HUMANA 7

SITUAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS DA INFLUENZA A/H1N1 NO MUNDO 8

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA A/H1N1 NO BRASIL 9

CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

INTRODUÇÃO

A influenza é uma infecção viral que afeta principalmente as vias aéreas superiores e ocasionalmente as inferiores. Existem três tipos conhecidos de vírus da Influenza: A, B, e C, altamente transmissíveis e com grande capacidade de sofrer transformações em sua estrutura genética, sendo o subtipo A o mais mutável deles sendo o causador das principais epidemias e pandemias já registradas, incluindo a mais recente de H1N1 popularmente chamada de “Gripe Suína”.

Por definição do Ministério da Saúde, é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus A, do subtipo H1N1. É um novo subtipo, que surgiu no México em março de 2009. A principal complicação é a pneumonia, que leva a internação hospitalar e pode seguir a óbito. Posteriormente, o vírus passou a ser identificado por Influenza pandêmica (H1N1)2009.

Em abril do ano de 2009, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos EUA isolou e identificou o novo vírus H1N1 com potencial pandêmico.

Houve a notificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e em 25 de abril de 2009, foi declarada Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), seguindo o que estava estabelecido no Regulamento Sanitário Internacional do ano de 2005. Estado de pandemia foi declarado pela OMS devido à rápida propagação do vírus A.

No mesmo dia em que a OMS comunicou a ESPII, no Brasil o Ministério da Saúde instalou o Gabinete Permanente de Emergência de Saúde Pública. Os primeiros casos foram confirmados no Brasil, no dia 7 de maio de 2009 mas todos os quatro pacientes foram contaminados em viagens para o exterior. Os exames foram realizados em laboratórios de referência, como os da Fiocruz e do Adolfo Lutz e estes casos foram tratados e curados.

Entretanto, na fase inicial, foi preciso esperar que fossem importados os kits para o diagnóstico. Em 29 de junho de 2009, o Ministério da Saúde anunciou o primeiro óbito no Brasil causado pelo vírus Influenza A H1N1. A partir de então, no Brasil, a pandemia foi dividida em duas fases: fase de contenção e fase de mitigação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estava, desde os primeiros alertas, atenta aos riscos da doença. Em um comunicado à imprensa, no dia 24 de abril de 2009, avisou que seriam intensificadas as ações de vigilância sanitária e de controle sanitário nos pontos de entrada no nosso país. A ANVISA faz parte do Gabinete de Permanente de Emergência de Saúde Pública e continuou emitindo alertas e informes técnicos durante e após a pandemia. O total de óbitos no Brasil causados pela influenza pandêmica em 2009 foi de 1705, concentrados principalmente no Sul e Sudeste, onde as taxas de mortalidade foram de 2,42 e 1,03, respectivamente.

O objetivo do presente trabalho consiste em apresentar considerações dos aspectos sanitários dos eventos ocorridos durante e após a pandemia causada pelo vírus Influenza A (H1N1) no ano de 2009, bem como, a epidemiologia do vírus no Brasil e no mundo.

HISTORICO

Segundo dados do Ministério da Saúde, as primeiras suspeitas de infecção pelo vírus Influenza ocorreram por volta do século V a.C. por Hipócrates, este relatou casos de uma doença respiratória que matava muitas pessoas em somente uma semana e depois desaparecia.

A primeira epidemia de gripe ocorreu em 1889 e morreram cerca de 300 mil pessoas, principalmente idosos, em decorrência de complicações, como pneumonia bacteriana secundária.

Ficou conhecida como a “Gripe Espanhola” devido ao grande número de mortos na Espanha, apareceu em dois períodos diferentes durante o ano de 1918. O primeiro ocorreu em fevereiro, bastante contagiosa, porém uma doença branda, não ultrapassando mais que três dias de febre e mal-estar. Já a segunda ocorreu em agosto, e tornou-se mortal. Enquanto o primeiro período de gripe atingiu principalmente os Estados Unidos e a Europa, o segundo devastou grande parte do mundo, atingindo também nas populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.

Rapidamente o vírus chegou ao Brasil, precisamente no final de setembro de 1918. Os marinheiros que prestavam serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes

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