Escola Classica
Trabalho Escolar: Escola Classica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: arroz • 28/9/2013 • 998 Palavras (4 Páginas) • 455 Visualizações
O texto trata-se de uma análise genuinamente dialética, que aponta as rupturas e
continuidades entre as formas de organização do trabalho fordista, taylorista e toyotista, ressaltando seu caráter social.
Compreende-se que houve transformações nas relações sociais de produção em formas de organização do trabalho aparentemente diferentes, no entanto, conserva a
mesma essência, a do controle sobre o trabalho.
A expansão do capitalismo revolucionou os meios de produção, afim de transforma as formas de trabalho para adequá-las à expansão, e portanto as relações sócias. Em cada momento de desenvolvimento das forças produtivas as relações de trabalho correspondentes criam e recriam o campo de batalha nos meios de produção e vendedores de força de trabalho, com novas formas de opressão e resistência.
O modelo de organização do trabalho de Henry Ford, no inicio do século XX, caracterizou a indústria automobilística sistematizando o trabalho via esteira de montagem, padronizado de poucos modelos. No inicio o carro modelo T de cor preta, Ford customizou a produção de carros em serie.
Ford organizou a produção a partir de uma lógica, a do pagamento de altos salários. Seu método de organização dos princípios Taylorista, deixando claro não só como se organizou a idéia para o modelo produtivo da Ford Motor Company, como também os valores moralistas e funcionalistas com os quais identificava sua lógica de trabalho.
Os métodos de gerenciamento do trabalho e produção de Ford, serão desenvolvidos e sofisticados pelo método de gerenciamento de Taylor, como exemplo:
esboço de uma “captura” da subjetividade do trabalhador a partir da dedicação integral à atividade, organização descentralizada da produção e redução dos níveis hierárquicos como forma de combate ao poder gerencial, responsabilização individual, incitação da competição e gestão por iniciativa e incentivo dos trabalhadores, esboço da gestão participativa, rodízio de tarefas, programas de educação instrumental promovido pela Escola Industrial Henry Ford.
A preocupação de Taylor era com o desperdício, assim como para Ford, e instituir uma organização do trabalho, cuja administração é regida por normas, princípios e leis claramente definidos.mo estudo minucioso do tempo e movimento
Taylor visava sobretudo a exploração do trabalho em seu limite máximo, sendo um dos pontos fundamentais a separação entre os momentos de planejamento e execução do trabalho.
Outra tecnica do modelo fordista e o taylorista de organização do trabalho, é com a separação entre execuções e planejamento, fragmentação e tempo controlado do trabalho - se mantêm na produção em massa fordista, dando continuidade ao modelo de acumulação capitalista concentrado na exploração do trabalho e combinando os dois tipos de organização.
A universalização das tendências tayloristas se evidenciou quando a Organização Científica do Trabalho (OCT) extrapolou o portão da fábrica e passou da fábrica para o escritório, cronometrando e sistematizando as funções dos trabalhadores de escritório e dos white collars. Os próprios engenheiros e técnicos responsáveis pela OCT também acabaram por se converter em fantoches da superespecialização, indicando que a administração científica do trabalho exerce um controle que é social, e não meramente produtivo.
Os ganhos de produtividade obtidos pela redução do tempo morto eliminado com a administração científica das tarefas, ao lado da produção em série, acabaram por esbarrar no limite orgânico do modelo de fragmentação do trabalho. O ritmo extenuante do trabalho repetitivo e cronometrado provocou diversas formas de resistência dos trabalhadores, dos quais absenteísmo, sabotagem, boicote e outras manifestações psíquicas de defesa são exemplos.
As eras Reagan e Thatcher foram os símbolos da vitória direitista, reprimindo e debilitando o movimento operário a partir das relações precarizadas de trabalho, da privatização dos setores públicos, dos cortes nos gastos sociais, que se tornaram os pilares do neoliberalismo. Porém, a crise do modelo já estava posta e as
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