Estudo De Caso
Artigos Científicos: Estudo De Caso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elijosy • 25/3/2014 • 2.210 Palavras (9 Páginas) • 1.278 Visualizações
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE CELULITE E ERISIPELA: ESTUDO DE CASO
QUIXADÁ
2013
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE CELULITE E ERISIPELA: ESTUDO DE CASO
Estudo de caso clínico apresentado como requisito parcial para avaliação da Disciplina Fundamentos de Semiotécnica e o Processo de Cuidar.
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 04
2. OBJETIVOS........................................................................................................ 06
2.1 Objetivo Geral................................................................................................. 06
2.2 Objetivo Específico......................................................................................... 06
3. METODOLOGIA............................................................................................... 07
4. SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM.................................................... 08
4.1 Histórico........................................................................................................... 08
4.2 Evoluções......................................................................................................... 09
5. DIAGNÓSTICOS, INTERVENÇÕES E RESULTADOS DE ENFERMAGEM.................................................................................................... 10
6. CONCLUSÃO.................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 14
RESUMO’
Erisipela e celulite são infecções agudas da derme e subcutâneo, etiologia essencialmente estreptocócica. Na erisipela a infecção se dá nas camadas mais próximas do exterior, acometendo a epiderme. Já a celulite é uma infecção mais profunda, infectando o tecido gorduroso na hipoderme e a camada profunda da derme. No contexto específico das infecções bacterianas da pele, o termo celulite tem vindo a ser abandonado, utilizando-se somente o termo erisipela. Costuma atingir os membros inferiores e face. A evolução é rápida, com febre, prostração, náuseas, vômitos e linfonodomegalia local. O tratamento é feito com penicilina cristalina. Alérgicos à penicilina ou a sulfa podem ser tratados com azitromicina, eritromicina ou cefalosporina. Este estudo tem o objetivo de desenvolver a Sistematização da Assistência de Enfermagem ao paciente portador de erisipela e celulite. Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso. Realizado com um paciente internado no Hospital Eudásio Barroso, município de Quixadá, nos dias 03 e 04 do mês de junho. Tendo como sujeito de estudo M.A., sexo masculino, 72 anos, com diagnóstico de erisipela e celulite. Apresentava quadro clínico de inquietação, tontura, febre, MIE edemaciado e hiperemiado com presença de bolha. Cuidados de enfermagem prestados: elevação do MIE, troca de curativo, mudança de decúbito, orientações sobre deambulação, cuidados com o banho, monitoração de SSVV. Concluímos que a enfermagem tem papel fundamental na prevenção de complicações da erisipela e celulite, sendo de grande importância prestar cuidados qualificados, focalizando o ser humano de forma subjetiva e individual.
1. INTRODUÇÃO
Erisipela e celulite são infecções agudas da derme e subcutâneo, etiologia essencialmente estreptocócica, por vezes recidivante, em consequência da penetração de bactérias patogênicas em pacientes suscetível (estreptococo beta-hemolítico do grupo A, Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Haemophylus influenzae). Os agentes se inserem nos tecidos por meio das portas de entrada. A erisipela é a forma superficial da celulite. Pode instalar-se em qualquer local, mas costuma atingir os membros inferiores ou a face, preferindo terreno edematoso, com estase venosa e linfagite, em pacientes com diabetes e/ou neoplasias, denutridos, imunodeprimidos, sob cortico ou quimioterapia, com doenças cardiorrespiratórias e hematológicas ou com dependência química de álcool.
Na literatura, sobretudo a anglo-saxônica, é frequente o uso indiscriminado dos termos erisipela e celulite para classificar diferentes processos inflamatórios que afetam a pele. A grande diferença entre a erisipela e a celulite é o local onde a bactéria se aloja e causa a infecção. Na erisipela a infecção se dá nas camadas mais próximas do exterior, acometendo a epiderme e a camada mais superficial da derme. Já a celulite é uma infecção mais profunda, infectando o tecido gorduroso na hipoderme e a camada profunda da derme. A clássica separação semiológica entre erisipela e celulite infecciosa, carece de impotância clínica na abordagem prática desta patologia. Por este motivo, e no contexto específico das infecções bacterianas da pele, o termo celulite tem vindo a ser abandonado, utilizando-se somente o termo erisipela.
A erisipela e a celulite são uma patologia frequente na prática clínica, não contagiosa, com uma incidência estimada de 10 a 100 casos por 100.000 habitantes/ano. Algumas publicações sugerem um aumento de incidência nas últimas décadas. É popularmente chamada de esipra, febre-de santo-antonio, mal-da-praia, mal-do-monte, entre outros. A infecção ocorre quando as bactérias encontram pequenos arranhões, cortes, picadas de inseto, calos ou mesmo fissuras causadas por fungos (frieiras).
A evolução da erisipela e da celulite é rápida, com febre, prostração, náuseas, vômitos e linfonodomegalia local. A área comprometida é eritematosa, edemaciada, quente e dolorosa, às vezes bolhosa, de limites bem definidos e geralmente
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