Evolução Da Economia
Artigo: Evolução Da Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AiltonDiniz • 4/3/2015 • 1.734 Palavras (7 Páginas) • 225 Visualizações
SUMÁRIO
1. A teoria de Thomas Malthus.............................................................................. 4
1.1 Principais obras......................................................................................... 4
2 . A teoria de Adam Smith....................................................................................... 4
2.1 Riqueza das Nações.................................................................................. 5
3. A evolução do pensamento econômico............................................................. 5
3.1 Fisiocracia................................................................................................. 6
3.2 Escola Clássica......................................................................................... 7
3.3 Pensamento Marxista............................................................................... 8
6. REFERÊNCIAS..................................................................................................(17)
1- A teoria de Thomas Malthus.
De acordo com sua teoria a população mundial cresce em progressão geométrica (pg), enquanto a produção de alimentos em progressão aritmética (pa). Estes cálculos eram feitos utilizando a Lei de Malthus, conjunto de fórmulas matemáticas que tinha como objetivo projetar o crescimento populacional no curto e médio prazo. A teoria Malthusiana explicava, desta forma, a existência da fome, pobreza e miséria no mundo. Apontava como uma das principais soluções o controle de natalidade.
1.2- Principais obras
• Ensaio sobre o princípio de população - 1798
• Pesquisa sobre a causa do presente alto preço dos alimentos -1800
• Princípios de economia política, tendo-se em vista sua aplicação prática - 1820
• Definições em economia política - 1827
• Ensaio sobre o princípio da população - 1846
2- A teoria de Adam Smith.
É considerado o pai da Economia Política Clássica Liberal. Seu pensamento filosófico e econômico encontra-se, basicamente, em a “Teoria dos Sentimentos Morais” (1759) e em a “Riqueza das Nações” (1776), respectivamente. Os críticos a essas duas importantes obras de Smith, afirmam haver um paradoxo entre ambas: Na “Teoria”, Smith teria como sustentação de sua concepção ética o lado simpático da natureza humana; enquanto na “Riqueza das Nações” realça a ideia do homem movido pelo egoísmo, constituindo-se este, na força motriz do comportamento humano. Crítica essa repudiada e apontada como um falso problema, não havendo descontinuidade de uma obra para outra.
As ideias liberais de Adam Smith, em a Riqueza das Nações aparecem, entre outras, na sua defesa a liberdade irrestrita do comércio, que deve, não só ser mantida como incentivada, por suas inegáveis vantagens para a prosperidade nacional. Ao Estado caberá manter uma relação de subordinação entre os homens e, por essa via, garantir o direito da propriedade.
Para Adam Smith as classes se constituem em: classe dos proprietários; classe dos trabalhadores, que vivem de salários e a classe dos patrões, que vivem do lucro sobre o capital. A subordinação, na sociedade, se deve a quatro fatores: qualificações pessoais, idade, fortuna e berço. Este último pressupõe fortuna antiga da família, dando a seus detentores mais prestígio e a autoridade da riqueza aos mesmos.
Smith afirmava que a livre concorrência levaria a sociedade à perfeição uma vez que a busca do lucro máximo promove o bem-estar da comunidade. Smith defendia a não intervenção do Estado na economia, ou seja, o liberalismo econômico.
2.1- Riqueza das Nações.
Sua principal obra foi à riqueza das nações escrita em 1776. Nesta obra Adam Smith buscou diferenciar a economia política da ciência política, a ética e a jurisprudência. Fez duras críticas a política mercantilista e sua intervenção irrestrita na economia. Porém, a teoria principal defendida por Adam Smith nesta obra é a de que o desenvolvimento e o bem estar de uma nação advêm do crescimento econômico e da divisão do trabalho. Esta última garante a redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. Defende também a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fonte para o desenvolvimento econômico.
3- A evolução do pensamento econômico.
O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e oposições. No entanto, a evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos: Fase Pré- Científica e Fase Científica Econômica.
A fase pré-científica é composta por três subperíodos. A Antiguidade Grega, que se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos político- filosóficos. A Idade Média ou Pensamento Escolástico, repleta de doutrinas teológica- filosóficas e tentativas de moralização das atividades econômicas. E, o Mercantilismo, onde houve uma expansão dos mercados consumidores e, consequentemente, do comércio. Como iremos tratar de um pensamento econômico que nos influencia até hoje só trataremos da fase científica.
A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. Esta primeira pregava a existência de uma "ordem natural", onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas. Os doutrinadores clássicos acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços ("mão- invisível"). Já o marxismo criticava a "ordem natural" e a "harmonia de interesses" (defendida pelos clássicos), afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho.
Apesar de fazer parte da fase científica, convém ressaltar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo, diferenciam-se dos outros
...