Evolução dos Indicadores com o desenvolvimento dos países (BRICS)
Resenha: Evolução dos Indicadores com o desenvolvimento dos países (BRICS). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luan_flamengo • 18/9/2013 • Resenha • 871 Palavras (4 Páginas) • 470 Visualizações
Evolução dos Indicadores com o desenvolvimento dos países (BRICS)
O BRICS pode ser caracterizado como um grupo de países heterogêneo no que se refere aos indicadores de esforço e de desempenho de C, T & I apresentados ao longo desse estudo.
Apesar de esses países apresentarem comportamentos similares quanto à tendência dos indicadores analisados, possuem, também, diferenças substanciais nas magnitudes do esforço e do resultado tecnológico. Deste modo, a análise de seus indicadores de C, T & I demonstram que o projeto de desenvolvimento tecnológico tem se colocado como um dos principais fatores determinantes das estratégias de desenvolvimento dos países. Nesse sentido, pode-se finalmente considerar que mesmo diante da heterogeneidade existe um esforço comum do BRICS em investir na construção e na consolidação de um Sistema Nacional de Inovação qualificado, capaz de projetar esses países em uma inserção internacional em termos de geração de conhecimento científico e tecnológico.
Por meio de alguns indicadores de esforço tecnológico, desempenho tecnológico e acesso à tecnologia digital, pode-se analisar como esses países agem quanto à inovação, à criação de capacitações e à formação de redes de cooperação diante da infra-estrutura de conhecimento e das demais instituições. Nesse contexto, o objetivo geral desse trabalho é elaborar, por meio de indicadores de ciência, tecnologia e inovação (C, T & I), uma análise comparativa dos países membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O estudo desses indicadores permite entender a estrutura e o funcionamento do Sistema Nacional de Inovação (SNI) desses países, comparando, a partir da perspectiva dos quatro sistemas nacionais de inovação, suas características científicas, tecnológicas e inovadoras.
Mesmo com a produção científica absoluta tendo crescido muito nos últimos anos e de possuir um dos melhores resultado em relação ao acesso a tecnologia, no Brasil pode-se constatar que os investimentos em P&D são baixos, assim como o investimento privado. Baixos níveis de investimentos em C&T, seja em ciência, pesquisa básica, qualificação de pesquisadores e P&D formal, demonstram que as empresas pouco cooperam em matéria de inovação, e que a cooperação entre empresas e universidades também é baixa. Entretanto, o Brasil busca apresentar crescente indicadores de esforço como número de pesquisadores, gastos em P&D e número de bolsas de estudo, indicadores de resultados de patentes e publicações.
A Rússia, como o Brasil, encontra-se avançada no acesso à tecnologia, porém, possui um atraso nos recursos humanos ligados a ciência e tecnologia já que seus indicadores de esforços de pesquisadores e técnicos estão diminuindo. Para superar e recuperar a sua antiga posição mundial em ciência e tecnologia, sendo esta uma área fundamental para o desenvolvimento de inovações, é que o Governo Russo adaptou uma estratégia para o desenvolvimento da ciência e da inovação a fim de melhorar a administração e financiamento de programas, promoverem ligações entre ciência e indústria, apoiar a P&D nos setores prioritários e o desenvolvimento de recursos humanos em ciência e tecnologia.
A Índia destaca-se pela concentração de investimentos em centros de formação em engenharia, com a formação anual de milhares de engenheiros e cientistas. O resultado desse foco de política é verificado pela segunda posição ocupada entre os países membros do BRICS no que se refere ao número de artigos publicados (2,9% da produção
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