Experimento 6
Artigos Científicos: Experimento 6. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marifundao • 28/10/2014 • 2.060 Palavras (9 Páginas) • 314 Visualizações
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LABORATÓRIO DE CONVERSÃO I
EXPERIÊNCIA Nº 6
1 – ASSUNTO: Transformadores em Paralelo.
2 – OBJETIVO: Avaliação de conexões de transformadores em paralelo. Compatibilização
e distribuição de carga.
3 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
3.1 – Motivação
Muitas vezes somos obrigados a lançar mão da operação de transformadores em
paralelo, seja por necessidade econômica ou confiabilidade do fornecimento de energia
elétrica.
Para exemplificar a necessidade econômica, seja uma subestação atendendo a
determinada carga. Com o aumento da demanda é também necessário aumentar a
energia gerada e conseqüentemente a capacidade dos transformadores, o que se
consegue colocando outro banco em paralelo com o já existente ao invés da substituição
por outro de maior capacidade.
Por outro lado a operação de transformadores em paralelo aumenta a
confiabilidade do sistema uma vez que se ocorrer defeito em um deles, parte do sistema
pode ser alimentado pelas outras unidades.
3.2 – Condições para uma boa ligação de transformadores monofásicos em paralelo
a) mesma relação de transformação (para evitar corrente de circulação entre
transformadores).
b) mesma polaridade dos terminais ligados entre si (polaridades diferentes
causariam curto-circuito).
c) mesma tensão de curto-circuito (a fim de se ter uma distribuição proporcional de
carga total).
d) mesma relação entre resistência e reatância relativa a um mesmo enrolamento
(a fim de se evitar defasagem entre as correntes secundárias).
3.3 – Funcionamento de transformadores monofásicos em paralelo
3.3.1 – Noções Básicas: se a corrente de excitação for desprezada, o circuito equivalente
de um transformador será como mostrado na Figura 1.
A relação fasorial entre as tensões primárias e secundárias é:
1 1 1 2 V I .Z a.V (1)
onde:
1 V e 2 V são as tensões primárias e secundárias respectivamente.
1 I é o fasor representativo da corrente primária.
1 Z é a impedância equivalente complexa referida ao primário e a é a razão entre o
número de espiras primárias e secundárias ( 1 N / 2 N ).
2
I1 Z1
V1 aV 2
Figura 1: Circuito equivalente de um transformador em carga
Por outro lado, a equação de tensão referida ao secundário é:
1 2 2 2 V / a I .Z V (2)
onde:
2 I é o fasor representativo da corrente secundária.
2 Z é a impedância equivalente complexa referida ao secundário.
Com os sentidos positivos das tensões e correntes como indicado na Figura 1 tem-se,
quando se despreza a corrente de excitação:
2 1 I a.I (3),
Quando os transformadores funcionam em paralelo, as tensões entre os terminais
de todos os primários são iguais, e o análogo ocorre com as tensões entre os terminais
dos secundários. A corrente total dos primários que circula pelo grupo é a soma fasorial
das correntes que circulam para cada um dos primários, e a corrente total que circula pela
carga é a soma fasorial das diversas correntes que circulam pelos secundários. Estes
fatos, aliado as equações (1), (2) e (3) constituem a base da análise de todos os
problemas referentes ao funcionamento de transformadores, em paralelo.
Se as razões de transformação de dois transformadores não fossem iguais, as
tensões induzidas nos secundários seriam diferentes quando os primários estivessem
alimentados por um mesmo gerador e, portanto, se se conecta em paralelo seus
secundários, haverá uma corrente circulante mesmo sem carga. Como este fato não é
conveniente, os transformadores que funcionam em paralelo devem ter razões de
transformação iguais.
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3.3.2 – Razões de transformação iguais:
Da equação (1) resulta, observando a Figura 2.
"'
1
"'
1
"
1
"
1
'
1
'
1 2 1 V aV I .Z I .Z I .Z (4)
Z’1
Z”1
Z”’1
V1 aV 2
,
,
,
...