: Faces Do Período De 1960 A 1980 Sob O Enfoque Das Políticas Sociais E Do Desenvolvimento Do Serviço Social.
Por: Gabyzinha Pink • 26/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.551 Palavras (11 Páginas) • 291 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................3
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO..........................................................................3
RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE.........................................4
MULHER X MERCADO DE TRABALHO..................................................................5
MERCADO DE TRABALHO x RELAÇÕES FAMILIARES NO SÉCULO XXI .........6
CONCLUSÃO...................................................................................................................7
REFERÊNCIAS ........................................................................................................8
INTRODUÇÃO
Há uma nova perspectiva do ponto de vista do que é família. O modelo patriarcal ainda é absoluto, mas diante do novo contexto, a família também foi alterada, a criança é entendida como força para a perpetuação do nome da família e essa criança passa a ter uma notoriedade que não era vista da idade antiga. A partir do século xx uma nova ordem na estrutura família desponta, a mulher e a criança passam a ter um papel mais ativo no funcionamento familiar. A mesma se destacava como um grupo com necessidades de procriação, em que a mulher era vista apenas como mera reprodutora e crianças como seres sem autonomia, com a nova conjuntura, diga-se formação, torna-se mais proativa. Com a industrialização, a força de trabalho não era entendida como um papel exclusivamente masculino, a mulher è inserida no mercado de trabalho mudando a estrutura, que até então era conhecida apenas no lar.Na contemporaneidade a família pode ser vista com um grupo de pessoas que tem como necessidade principal o apoio entre si, seja econômico ou principalmente afetivo, mudanças significativas ocorreram mas ainda em algumas camadas da população essas mudança ainda não foram satisfatórias.
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO
Desde os primórdios dos tempos, tem-se a ideia de que a sociedade esta dividida em classes, cada uma com as suas próprias regras e condutas, mas que estão em um único sistema que é o “Modo de Produção Capitalista”. A divisão do trabalho é a totalidade das formas heterogêneas de trabalho útil, que deferem em ordem, gênero, espécie e variedade. Marx tinha em mente a divisão do trabalho social não só como um modo de se alcançar a produção de mercadorias, mas considerava a divisão de tarefas entre as pessoas e nas relações de propriedade. A expressão ‘divisão social do trabalho’ tem sido usada no sentido cunhado por Karl Marx (1818-1883) e também referendada por autores como Braverman (1981) e Marglin (1980) para designar a especialização das atividades presentes em todas as sociedades complexas, independente dos produtos do trabalho circularem como mercadoria ou não. Marx, em O Capital (1982), diz que a ‘divisão social do trabalho’ diz respeito ao caráter específico do trabalho humano. Um animal faz coisas de acordo com o padrão e necessidade da espécie a que pertence, enquanto a aranha é capaz de tecer e o urso de pescar, um indivíduo da espécie humana pode ser, “simultaneamente, tecelão, pescador, construtor e mil outras coisas combinadas” (Braverman, 1981, p. 71). Essa capacidade de produzir diferentes coisas e até de inventar padrões diferentes dos animais não é possível ser exercida individualmente, mas a espécie como um todo acha possível fazer isso, em parte pela divisão do trabalho. “A divisão social do trabalho é aparentemente inerente característica do trabalho humano tão logo ele se converte em trabalho social, isto é, trabalho executado na sociedade e através dela” (Braverman, 1981, p. 71-72). A produção da vida material e o aumento da população geram relação entre os homens e divisão do trabalho. Os vários estágios da divisão do trabalho correspondem às formas de propriedade da matéria, dos instrumentos e dos produtos do trabalho verificados em cada sociedade, nos diversos momentos históricos (Marx, 1982). A divisão do trabalho sempre existiu. Inicialmente, dava-se ao acaso, pela divisão sexual, de acordo com a idade e vigor corporal. As posições acerca a divisão do trabalho são extremamente opostas, dado que para Émile Dürkheim, a divisão do trabalho é algo favorável porque o mesmo propicia o advento da solidariedade entre as pessoas, conforme os conceitos de solidariedade mecânica e orgânica contidos em sua teoria, já para Karl Marx a divisão do trabalho é totalmente negativa dado que desta advém a exploração da mão de obra, ou seja, a alienação do trabalhador assim incitando a destruição das relações cordiais entre os homens e dividindo a sociedade em dois grandes grupos, os Burgueses (exploradores) e os Proletários (explorados). Com a complexidade da vida em sociedade e o aprofundamento do sistema de trocas entre diferentes grupos e sociedades, identifica-se a divisão do trabalho em especialidades produtivas.
RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE
O fato de no Brasil a remuneração do trabalho das mulheres serem menor do que o dos homens, isto soma-se as dificuldades de estruturação das famílias.
A Família Nuclear é o modelo mais comum de família, é o modelo formado pelos indivíduos casal e filhos, ou seja, pai, mãe e filhos. Dados do Censo de 2010, os três tipos mais comuns são a monoparental feminina, casal sem filhos e casal com filhos que tem o maior índice, portanto, este ainda é o principal tipo de família no Brasil. Conforme resultado divulgado pelo IBGE em 2010 retrata detalhadamente um novo modelo da família brasileira. O estudo confirma características observadas nos últimos anos, reflexo de mudanças estruturais dos grupos. A família Extensa é aquela família mais tradicional, que também é chamada de família nuclear, mas porem não é formada apenas por pai, mãe e filhos, mas que se acrescenta pai ou mãe de um dos casais, formando assim uma família extensa com encontros de gerações. O conceito de papel social de gênero é essencial para o estudo da família contemporânea na medida em que ocorrem em virtude de mudanças no conteúdo dos papéis sociais de gênero que são devidas às conquistas que as mulheres vêm alcançando.
A família estará perdendo o
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