GESTÃO INDUSTRIAL
Projeto de pesquisa: GESTÃO INDUSTRIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: macantabeis • 3/11/2014 • Projeto de pesquisa • 1.435 Palavras (6 Páginas) • 193 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A indústria Pelicano Ltda que industrializa cuecas e calcinhas contratou a empresa de consultoria Breaking Bad a fim de auxiliá-los na análise da formação do preço de custo de produção e preço de venda do produto “cuecas” que corresponde à maior parte do faturamento da empresa.
Tendo em vista que a indústria passa por dificuldades em termos de gestão empresarial serão dados alguns esclarecimentos ao Sr. Jonas Caetano – sócio administrador e aos demais dirigentes a respeito de gestão industrial através de informações conceituais e teóricas.
2 GESTÃO INDUSTRIAL
A gestão industrial diz respeito principalmente à contabilidade de custos tendo em vista que a atividade básica de uma indústria é a transformação das matérias primas com aplicação de mão de obra juntamente com o uso de máquinas e equipamentos onde em cada uma dessas atividades são gerados os custos que deverão compor o preço do produto.
2.1 DIFERENÇAS NA APURAÇÃO DOS CUSTOS DAS VENDAS
Convém explicar o que são custos. Para Martins (2003, p.25) o custo representa um gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. É um dispêndio ( em tempo, dinheiro, esforço, etc ).
Para apuração desses custos é utilizada a contabilidade de custos tanto para formação de estoques como para determinação dos lucros auxiliando no controle e na tomada de decisões.
2.1.1 Nas Indústrias
Nas indústrias segundo Costa ( 2009, p.27 ) os custos correspondem aos gastos relativos à fabricação dos produtos. Como os custos em uma indústria envolvem diversas variáveis a definição correta desses custos depende de um eficiente controle.
2.1.2 No Comércio Varejista
No comércio varejista a atribuição do custo das mercadorias vendidas – CMV é bem mais fácil de ser obtido e é baseado principalmente no seu custo de aquisição levando-se em consideração o método usado na apuração dos estoques que normalmente é o PEPS – Primeiro que entra Primeiro que Sai ou o Custo Médio Ponderado.
2.2 MÉTODOS DE CUSTEIO
Os métodos de custeio determinam os valores que compõem os custos. Podem ser classificados como tradicionais e contemporâneos. Os tradicionais se aplicam principalmente onde os custos diretos sejam predominantes e são baseados principalmente no volume de produção.
De uma forma simplificada podemos dizer que o custo é incluído no valor do produto enquanto que as despesas vão para o resultado.
2.2.1 Custeio Variável
Também chamado de Custeio Direto do tipo tradicional leva em consideração apenas os custos variáveis que integram o produto. Esse sistema faz com que as despesas da empresa aumentem diminuindo o lucro.
Embora não aceito pelo Fisco esse sistema é útil para fins gerenciais
2.2.2 Custeio por Absorção
Tipo de método tradicional Sistema e o único oficialmente reconhecido pela Receita Federal. Tal como afirmam Foster e Baxendale (2008, p.41) “sob o custeio por absorção, os custos indiretos fixos de fabricação são computados como custos dos produtos em vez de serem considerados como despesas do período”.
2.3 PREÇO DE VENDA E A GERAÇÃO DE LUCRO
Para Bertó e Beulke (2005, p. 264) a formação do preço de venda é “elemento essencial da gestão econômico-financeira e mercadológica das empresas”.
Na formação do preço de venda pelo Mark-up, será acrescentada uma margem para cobrir os demais gastos que não estão incluídos no custo ( tributos, comissões, etc ) e também o lucro desejado.
É claro que se o custo de fabricação for cuidadosamente calculado bastará à indústria, levando em consideração o preço de mercado e a expectativa de lucro de seus sócios ou acionistas acrescentar a margem de lucro a fim de que possam garantir a continuidade da empresa.
2.4 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO
2.4.1 O que são
Em uma indústria existem produtos em diversas fases de produção. São os produtos acabados e em elaboração. Uns em início, outros em meados e outros quase acabados. Dessa forma é necessário que se consiga atribuir valores aos diversos produtos nas diversas fases de elaboração a fim de que se possa avaliar o estoque. Assim, atribuindo-se um percentual de acabamento para o produto pode-se avaliar o seu custo.
2.4.2 Exemplos
Podemos citar como exemplo, termos 2.000 unidades que estão 50% acabadas, ou seja, temos o equivalente a:
1.000 unidades acabadas, pois 2.000 X 50 % = 1.000 unidades.
Caso tivéssemos 1.000 unidades com 50% acabada; 2.000 unidades com 20% acabadas, teríamos o equivalente a :
1.000 X 50 % = 500 unidades mais
2.000 X 20 % = 400 unidades = 900 unidades acabadas.
2.5 CUSTEIO ABC: POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO PARA FINS FISCAIS
Segundo Ribeiro, pg. 247 “ABC (Activity-Based Costing) é um sistema de custeio que se caracteriza pela atribuição dos custos indiretos de fabricação aos produtos, por meio de atividades que são um conjunto de tarefas que combinam recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos.”
Esses Custos Indiretos de Fabricação são repassados aos produtos pelos departamentos da indústria e exige adaptações no Plano de Contas para possibilitar essa distribuição dos custos na forma de alocação direta, por rastreamento ou por rateio dependendo do tipo do CIF.
Esse tipo de Custeio assim como o custeio variável também não é aceito pelo Fisco apesar de ser de utilidade para fins gerenciais embora devido à sua complexidade não seja viável para pequenas organizações.
2.6 PONTO DE EQUILÍBRIO
Nenhum custo ou despesa é perfeitamente fixo ou variável. Segundo ATKINSON et AL. (2000, p. 193), ponto de equilíbrio é “o nível em que o volume de vendas cobre os custos fixos dos recursos comprometidos”. Em outras palavras, a empresa começa a lucrar quando as vendas superam este ponto.
Existem:
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