Gases Ideais: Leis De Boyle E Charles
Artigos Científicos: Gases Ideais: Leis De Boyle E Charles. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: barbarafm • 15/4/2014 • 950 Palavras (4 Páginas) • 1.049 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O gás, por ser o estado mais simples da matéria, ocupa qualquer recipiente que o contenha. A facilidade de compressão e expansão deste se dá pelo seu movimento permanente e aleatório e suas moléculas se encontrarem distantes umas das outras.
As três grandezas físicas que caracterizam o estado de um gás, são volume (V), pressão (p) e a temperatura (T) que são denominadas variáveis de estado de um gás. A pressão se dá pelo choque de suas moléculas contra as paredes do recipiente, o volume é correspondente ao volume do recipiente que ele ocupa e a sua temperatura mede o grau de agitação de suas moléculas.
A energia de interação entre as moléculas de um gás considerado ideal é desprezível. A separação média entre elas é tão grande que se pode negligenciar, o que acontece em pressões muito baixas, quando o número de moléculas por unidade de volume é suficientemente pequeno.
Segundo a Lei de Boyle, quando a temperatura do gás se mantém constante, a pressão e o volume são grandezas inversamente proporcionais e de acordo com a Lei de Charles para uma quantidade fixa de gás, mantida a uma pressão constante, o volume ocupado é diretamente proporcional à temperatura. Já a Lei de Avogadro diz que “volumes constantes de gases de natureza diversa, com pressão e temperatura iguais, possuem o mesmo número de moléculas”.
A se associar essas leis temos a Lei dos gases ideais:
pV = nRT onde:
p = pressão
V = volume
n = numero de mols de gás
R = constante universal dos gases perfeitos
T = temperatura em Kelvin
2 OBJETIVO
Analisar as relações de Boyle e Charles-Gay-Lussac considerando o ar como gás ideal.
3 MATERIAIS UTILIZADOS
Tubo de vidro de secção constante fechado em uma das extremidades, envolto em manga também de vidro com canais de entrada e saída de água;
Termostato;
Termômetro;
Tubo de borracha resistente;
Tubo de vidro com extremidade alargada em funil;
Escalas verticais;
Suporte;
Mercúrio;
Papel milimetrado;
Régua.
4 PARTE EXPERIMENTAL
• Colocou-se a água em circulação no equipamento à temperatura ambiente.
• Após a estabilização, mediu-se a temperatura do banho com termômetro.
• Ajustou-se o nível de mercúrio em ambos os tubos (h=L), variando a altura do tubo graduado, para achar o equilíbrio (L=0) e sua respectiva altura.
• Calculou-se o valor de V do gás, utilizando o valor do diâmetro do tubo condensador obtido na prática 1.
• Variou-se a altura das colunas de mercúrio, alterando a altura do tubo graduado (para baixo e para cima), buscando a pressão máxima e mínima e dois pontos aleatórios. Anotou-se todos os valores de L e h.
• Calculou-se os valores de volume (V) e pressão (p) para cada par de valores h-L.
• Repetiu-se os procedimentos para as temperaturas de 12,5°C e 40,5°C.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O primeiro procedimento foi realizado à temperatura ambiente (24,5°C). Foi utilizada a fórmula matemática V = Ab.h, sendo Ab = 1,37284 cm² (valor encontrado na prática 01) para encontrar o volume do gás. Obtendo-se assim os seguintes resultados:
Quadro 1: Dados experimentais calculados à temperatura de 24,5°C
Fonte: Apostila Laboratório de Físico Química.
Os mesmos procedimentos foram realizados em temperaturas de 12,5°C e 40,5°C. E os resultados foram anotados nos seguintes quadros:
Quadro 2: Dados experimentais calculados à temperatura de 12,5°C
T2= 12,5°C h / mmHg L / mmHg p / mmHg V / cm3 p. V /Joule
1 (h=L) 9,5 0 692 13,0 9023,6
2 p Max 8,7 +84 776 11,9 9268,3
3 p mín 12,0 -146 546 16,5 9009
4 p3 9,2 +36 728 12,6 9172,8
5 p4 10,6 -55 637 14,6 9300,2
Fonte: Apostila Laboratório de Físico Química.
Quadro 3: Dados experimentais calculados à temperatura de 40,5°C
T3= 40,5°C h / mmHg L / mmHg p / mmHg V / cm3 p. V /Joule
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