Genetica Da Conservação

Genética da conservação: onde estamos agora?

Introdução

O ritmo atual de destruição, alteração e fragmentação de ambientes naturais devido ao crescente impacto das atividades humanas tem levado a uma alarmante perda da biodiversidade presente em nosso planeta.

Esforços no sentido de reverter ou minimizar os efeitos destes processos são ainda insuficientes e necessariamente devem envolver iniciativas integradas por campos tão diversos, principalmente no ramo da Biologia.

Uma ciências relativamente nova se tornou necessária, a Biologia da conservação, que tem como uma das suas principais áreas a Genética da conservação.

Genética da conservação atua nos estudos genéticos para compreensão de processos populacionais e evolutivos relevantes para a conservação de espécies ameaçada, em particular, a aplicação de novas técnicas moleculares, tornando se viáveis e amplamente utilizados em pesquisa de conservação.

Como tema organizacional, utilizaremos 3 principais tipos de variação genética para examinar status e possível futuro da Genética da conservação e discutir como cada um é usado na conservação de espécies ameaçadas de extinção.

Variação Neutral

Variação Prejudicial

Variação Adaptativa

Variação Neutral

A extensão e o padrão de variação molecular dentro da população é geralmente consistente com variação neutra , isto é, um equilíbrio previsto por uma redução na variação da deriva genética e um aumento na variação de mutação.

Quando a população está pequena, mesmo se a seleção está agindo sobre a variação em um gene apresentado, a deriva genética pode ter um maior efeito que a seleção faria em freqüências alélicas.

A neutralidade de variantes genéticas pode ser assumida por um coeficiente seletivo em relação a população, portanto:

S1 (2Ne) onde:

S: Coeficiente seletivo (desvantagem selectiva de um alelo prejudicial ou a vantagem seletiva de um alelo adaptável)

Ne: Tamanho efetivo da população.

Por tanto, porque há em geral, os tamanhos efetivos de população de espécies ameaçadas de extinção são baixos, variantes genéticas neutras são mais propensos a ser um perigo a espécies ameaçadas, do que em espécies comuns.

Mais recente pesquisa na area de genética da conservação, centrou-se na utilização de marcadores moleculares . Estas aplicações têm sido amplamente utilizado principalmente para:

• identificar espécies

• identificar unidades evolutivamente significativas

• auxiliar em grupos de manejo

• origem de individuos

• medição do tamanho efetivo da polução e os gargalos no passado

• fluxo gênico expeficico de cada