Gestao E Orçamento Empresarial
Artigo: Gestao E Orçamento Empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: NataliMaria • 13/5/2014 • 1.865 Palavras (8 Páginas) • 308 Visualizações
2 CONCEITO DE ORÇAMENTO
Orçar significa processar todos os dados constantes do sistema de informação contábil de hoje, introduzindo os dados previstos para o próximo exercício, considerando as alterações já definidas para o próximo exercício. Ele não deixa de ser uma repetição dos relatórios gerenciais atuais, só que com dados previstos.
Os objetivos do orçamento devem ser buscados dentro de seu conjunto, sendo ferramenta ideal para o processo de congruência de diversos objetivos corporativos e setoriais.
3 ORÇAMENTO GERAL
Expressa os planos operacionais e financeiros da administração por um determinado período e o impacto das decisões operacionais e financeiras.
O orçamento empresarial pode ser definido como um plano financeiro capaz de conduzir a empresa aos seus objetivos, servindo como controle das operações a curto e longo prazo. É considerado um dos pilares da gestão.
Os gestores possuem um comprometimento com metas a serem atingidas, baseando-se no plano estratégico da organização. Quando esses compromissos não são seguidos, acabam estabelecidos e acompanhados na montagem do orçamento, pois facilita que possíveis desvios sejam evitados, tendo os gestores uma obrigação de expor suas atividades na empresa. Dessa forma, quando bem elaborado o plano estratégico, permite aos gestores conhecer os resultados e realizar os acompanhamentos necessários para que os mesmos sejam alcançados.
O Orçamento é decorrente do plano estratégico, cuja finalidade é pôr em prática as decisões a serem tomadas, focando e identificando os pontos de maior importância, sendo esse o principal benefício da implementação do orçamento empresarial.
4 ORÇAMENTO FLEXÍVEL
Um dos problemas do processo orçamentário, como um todo, é que ao se orçar para um determinado período, tem-se que recorrer, invariavelmente a métodos de estimativas. Para o sucesso do sistema orçamentário é imprescindível a utilização
de bases e métodos sólidos, para se projetar e orçar um período futuro, seja ele de um mês ou, pior ainda, de um ano, como é o caso do orçamento periódico, entre outros.
Para minimizar este problema, o método intitulado Orçamento Flexível, apesar de inicialmente orçar um período, que também pode ser de um ano, é totalmente aberto às mudanças trazidas pela dinâmica do mercado, podendo ser alterado a qualquer momento.
No orçamento flexível, ao se orçar o volume de recursos necessário para determinado fim, orça-se uma faixa de recursos e não um número pontual.
Padoveze (1997, apud LUNKES 2003, p. 109), descreve que,
[...] no caso de orçamento flexível, em vez de um único número determinado de volume de fabricação ou vendas, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, onde tendencialmente irão situar-se tais volumes de produção ou venda.
O orçamento flexível e as variações dentro da faixa de volume de atividade orçada ajudam os gestores a visualizarem as razões que levaram os resultados reais a diferenciar-se dos planejados.
Estas variações encontradas, tanto no resultado como nos mais diversos centros de custos, possibilitam ao gestor utilizar, explicitamente, o orçamento como ferramenta de controle, já que o que está estabelecido no orçamento, serve de base de comparação com o realizado.
O orçamento flexível é flexível em duas frentes distintas. Primeiramente, quando ao longo do período orçamentário, ocorrem mudanças nos diversos cenários a que a empresa está submetida: mercado consumidor, de fornecimento, novas tecnologias. Em segundo lugar, ele é flexível, pois independente de mudanças nos cenários, há possibilidade de variações nas projeções; para isso, como se mostrou, ele orça ou projeta uma faixa de atividade e não somente um nível único. Tanto no primeiro, como no segundo caso, as mudanças nos cenários, ou variações de estimativas, só serão absorvidas se estiverem dentro da faixa de variação previamente orçada.
5 PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
O orçamento coloca o planejamento em primeiro plano na mente dos administradores, já que os administradores ou gestores, ao atingirem as metas orçamentárias estão automaticamente cumprindo o planejado, tendo em vista que o orçamento é uma forma de implementar o planejamento.
Quando bem implementado e executado, o orçamento pode possibilitar aos gestores verificar, oportunamente, as estratégias necessárias para a produção e colocação de seus produtos e serviços no respectivo ambiente de demanda e com as exigências estabelecidas pelos consumidores. Isto porque o orçamento, quando bem acompanhado, pode identificar vieses em relação ao planejado, de forma clara e matemática, possibilitando uma ação rápida da gestão empresarial.
Segundo Horngren (1981, p. 117),
Um orçamento é uma expressão quantitativa formal de planos da administração. O orçamento geral resume os objetivos de todas as subunidades de uma organização – vendas, produção, distribuição e finanças. Quantifica metas para vendas, produção, lucro líquido e posição de caixa e para qualquer outro objetivo especificado pela administração.
Uma das principais vantagens do orçamento é obrigar os administradores a pensar sempre à frente do estado atual de sua gestão, prevendo as condições do ambiente em transformação, e preparando-se para enfrentá-las. O orçamento quantifica o volume de recursos necessários para alcançar os objetivos e metas estabelecidos no planejamento, bem como, os resultados a serem alcançados, tanto em termos de lucro líquido como em termos de outros benefícios, até mesmo, benefícios sociais para a comunidade onde a empresa está inserida.
A interação entre o planejamento e o orçamento é fundamental para o sucesso das diretrizes e políticas que mantêm a empresa no mercado. O planejamento se constitui em instrumento da administração, que determina as metas e objetivos a serem alcançados; e o orçamento representa a estimativa dos recursos físicos, humanos e financeiros necessários ao alcance das metas e objetivos, ou seja, é uma forma de implementar as políticas e diretrizes planejadas.
Para Welsch (1996, p. 54), esta interação deve dar-se através da estrutura organizacional e do conjunto correspondente de níveis de autoridade e responsabilidade. Para isso os colaboradores participantes do processo devem se adaptar à utilização
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