Gestão Industrial

1 INTRODUÇÃO

A gestão industrial para a empresa Holandesa Ltda. é essencial em uma organização, pois ela tem o objetivo de expandir e aperfeiçoar processos industriais envolvendo todos os departamentos de uma empresa para que a rotina de trabalho seja executada a risca e tenha um bom desenvolvimento, sendo apropriada para que a empresa possa se ampliar.

Planejamento, programação e controle da produção são itens fundamentais nessa área que atua para que a empresa tenha um bom desempenho e funcionamento de todos os setores envolvidos. Somente a partir de uma indústria organizada e que contém métodos de gestão industrial se torna possível à expansão da sua indústria.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DEFINIÇÕES CONCEITUAIS

2.1.1 Critérios de Rateios dos Custos Indiretos

Os critérios de rateio modificam o custo dos produtos, portanto, são necessários cautela e bom senso ao adotá- lós. Sempre existirá certo grau de subjetividade na escolha do critério de rateio, mas essa subjetividade pode ser reduzida, quando analisado detalhadamente a natureza dos custos indiretos, antes de adotar um critério. Pela própria definição, custos indiretos são aqueles que não podem ser mensurados aos produtos, portanto ser apropriados somente de forma indireta, mediante uma estimativa de gasto.

As estimativas feitas para apropriar esses custos contém certo grau de subjetivismo, dependendo do critério utilizado para distribuir o custo.

Os custos indiretos comuns a vários departamentos são apropriados de acordo com a sua natureza e para fazer a apropriação dos custos dos departamentos de serviços aos departamentos de produção, não faz muito sentido e seria pouco útil e prático distribuirmos novamente a cada item de custo. O mais adequado é a apropriação do total de custos indiretos recebidos em cada departamento de serviço para os departamentos de produção, com base em algum critério, como uma estimativa de quanto um determinado departamento de produção utiliza dos serviços de um departamento de apoio.

Os critérios mais utilizados para ratear os custos indiretos são com base em horas de máquina de cada produto, com base na mão- de- obra direta, com base na matéria prima aplicada ou com base nos custos diretos totais.

2.1.2 Custeio por Absorção

O custeio por absorção, também conhecido como custeio integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. Seu procedimento é fazer com que cada produto ou produção absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são rateados para todos os produtos fabricados.

A principal distinção no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos referentes aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos.

Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é recomendado, sendo vetado o chamado método direto ou variável. Nessa especialização, contudo, deve- se fazer sempre ressalvas que apesar do nome, muitos gastos potenciais não fazem parte do Custo de Absorção para fins tributários, simplesmente porque não são reconhecidos tributariamente como encargos sendo o imposto de renda do exercício, por exemplo, é um gasto em potencial que não será rateado pelo CIF (Custos Indiretos de Fabricação), nem classificado como despesas operacional.

2.1.3 Produtos em Processo

Este tipo de estoque baseia- se em toda a matéria prima que está em processo de transformação e todas as cargas de custos diretos e indiretos relativos à produção não concluída na data de Balanço.

2.1.4 Produtos Acabados

É o estoque composto pelos produtos que teve seu processo de fabricação finalizado. Em empresas comerciais é chamado de estoque de mercadorias. Usualmente são materiais que se encontram em depósitos próprios para expedição. São formados por materiais ou produtos em condições de serem vendidos.

2.2 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO

O custeamento por processo se utiliza do conceito de unidades equivalentes para apurar a quantidade do estoque periódico de produtos em processo, quando ainda não foi totalmente concluído. No final do período de apuração de custo, são encontrados em diferentes graus de acabamentos nos diversos estágios do processo produtivo.

É evidente que o cálculo do custo médio das unidades em processo não deve ter o mesmo peso das terminadas, pois as unidades parcialmente completadas receberam somente atenção parcial e técnica que as unidades acabadas. Assim, através do percentual de acabamento por tipo de insumo de produção já aplicado nas unidades parcialmente completadas, calculando a quantidade equivalente em unidades acabadas para valorizar o custo de cada processo.

Exemplo de cálculo de unidades equivalentes nos produtos da contabilidade de custos:

Cálculo do custo unitário com uso de unidades equivalentes

Histórico Chocolate Bombom Chocolate Barra

Quantidade da Produção

Unidades parcialmente prontas - início

Unidades iniciadas e não terminadas 50 25

Unidades iniciadas e terminadas 500 250

Fase do Processo Produtivo

Unidades parcialmente prontas - início

Unidades iniciadas e não terminadas 40% 40%

Unidades iniciadas e terminadas 100% 100%

Quantidade Equivalente

Unidades parcialmente prontas - início

Unidades iniciadas e não terminadas 20 10

Unidades iniciadas e terminadas 500 250

Total das Unidades Equivalentes 520 260

Custo