Glicerina E água

I – Reação entre ácido e base.

a) Ácido clorídrico e hidróxido de sódio.

Em um tubo de ensaio colocou-se 2,0 mL de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L e, acrescentou-se uma gota de fenolftaleína. Em seguida, foram acrescentados 2,0 mL de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L e, observou-se. Anotou-se a mudança de coloração e a reação ocorrida. Em seguida, colocou-se uma gota da base, observou-se; foi acrescentada mais uma gota do ácido, repetiu-se a operação e foi observada a alteração na cor.

b) Ácido sulfúrico e hidróxido de bário.

Mediu-se 5,0 mL de solução 0,01 mol/L de hidróxido de bário (Ba(OH)2) em uma proveta e, a solução foi passada para um béquer de 50,0 mL, ao qual foi adicionada uma gota de fenolftaleína. Foram colocadas aproximadamente 40 gotas da solução 0,1 mol/L de ácido sulfúrico (H2SO4) até o alcance do ponto de equivalência (ponto de viragem). Observou-se a formação de um corpo de fundo (precipitado) e escreveu-se a reação ocorrida.

II – Reação entre ácido e sal.

Colocou-se em um tubo de ensaio cerca de 0,1g de carbonato de cálcio (CaCO3) e, com o auxílio de uma pipeta graduada, adicionou-se 3,0 mL de ácido clorídrico (HCl) 1,0 mol/L. Observou-se um desprendimento de gás, em seguida, escreveu-se a reação ocorrida.

III – Reação entre base e sal.

Em um tubo de ensaio, colocou-se 2,0 mL de uma solução de nitrato de zinco (Zn(NO3)2) 0,1 mol/L. Adicionou-se 2,0 mL da solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/ L. Observou-se o ocorrido. Escreveu-se a reação ocorrida.

IV – Reação entre dois sais.

Com auxílio de uma pipeta graduada de 5,0 mL, colocou-se 2,0 mL de uma solução de nitrato de prata (AgNO3) 0,1 mol/L em um tubo de ensaio e, adicionou-se 1,0 mL de cloreto de sódio (NaCl) 0,1 mol/L. Observou-se o que ocorreu. Escreveu-se a equação ocorrida.

V – Reação entre óxido básico e água.

Colocou-se em um tubo de ensaio cerca de 0,1g de óxido de cálcio (CaO) e, com o auxílio de uma proveta de 15,0 mL, adicionou-se 10,0 mL de água destilada. Agitou-se a mistura. Com o auxílio de uma fita indicadora de pH, mediu-se o pH da solução resultante. Em seguida, foram adicionadas algumas gotas de fenolftaleína. Foi observada uma mudança de coloração. Escreveu-se a reação ocorrida.

VI – Reação entre óxido ácido e base.

Em um tubo de ensaio, colocou-se 2,0 mL da solução formada no item anterior (V). Fez-se borbulhar dióxido de carbono (CO2), assoprando com auxílio de uma pipeta, até a observação do desprendimento de cor. Foi adicionado 1,0 mL de ácido clorídrico (HCl) 1,0 mol/L. O fenômeno ocorrido foi observado e as reações ocorridas foram escritas.

VII – Reação entre metal e ácido.

a) Colocou-se em um tubo de ensaio, com auxílio de uma proveta de 10,0 mL, 5,0 mL de ácido clorídrico (HCl) 1,0 mol/L e, adicionou-se um pedaço de magnésio. Observou-se o que aconteceu e escreveu-se a reação ocorrida.

b) Com auxílio de uma proveta de 10,0 mL, colocou-se em um tubo de ensaio 2,0 mL de ácido nítrico concentrado (esse procedimento foi feito na capela) e adicionou-se um pedaço de cobre. Observou-se o que aconteceu e a reação ocorrida foi escrita.

VIII – Reação entre metal alcalino e água.

Colocou-se em uma placa de petri 10,0 mL de água destilada e, em seguida, adicionou-se um pedacinho de sódio. Observou-se o que aconteceu e a reação ocorrida foi escrita. À solução formada foram adicionadas duas gotas de fenolftaleína e uma mudança de cor foi observada.

4. Resultados e discussão

I - Reação entre ácido e base

a) Ácido clorídrico e hidróxido de sódio.

Ao colocar a gota de fenolftaleína na solução aquosa de 2,0 mL de hidróxido de sódio 0,1 mol/L, num tubo de ensaio, observou-se a instantânea mudança de coloração da mistura de incolor para rosa, comprovando o caráter básico da solução, pois, sabe-se que a fenolftaleína revela-se rosa quando em meio básico e incolor quando em meio ácido ou neutro. Quando os 2,0 mL de ácido clorídrico 0,1 mol/L foram acrescentados a esse tubo de ensaio ocorreu a chamada reação de neutralização, que consiste na reação entre um ácido e uma base que resultará na formação de um sal, no caso foi o cloreto de sódio (dissociado em água – hidratação), mais água [2]. Observa-se, também, que a coloração da solução volta a ser incolor, indicando, assim, o ponto de viragem (momento em que a solução deixa de ser básica, ou ácida, indicado pela mudança de cor do indicador ácido-base), demonstrando que deixou de ser básica. As equações abaixo demonstram a reação ocorrida:

Eq. Global: NaOH(aq) + HCl(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)

Eq. Iônica: Na+(aq) + OH-(aq) + H+(aq) + Cl-(aq) → Na+(aq) + Cl-(aq) + H2O(l)

Eq. Iônica Simplificada: Na+(aq) + Cl-(aq) → NaCl(l)

b) Ácido sulfúrico e hidróxido de bário.

Na adição de duas gotas de fenolftaleína aos 10,0 mL de solução 0,01 mol/L de hidróxido de bário, em um béquer, observou-se a cor rósea da mistura, demonstrando, como no experimento anterior, o caráter básico do hidróxido de bário. Quando foram adicionadas as vinte gotas de solução 0,1 mol/L de ácido sulfúrico, observou-se a mudança de coloração outra vez para incolor, indicando o ponto de viragem , além da presença de um corpo de fundo que caracteriza a presença de um sal insolúvel, o sulfato de bário (BaSO4), o que confirma o observado em classe (todos os sulfatos são solúveis, exceto os de prata, de chumbo 2+, de cálcio, de estrôncio e de bário), mais água, como demonstrado nas equações abaixo:

Eq. Global: Ba(OH)2(aq) + H2SO4(aq) → BaSO4 ↓ (aq) + 2 H2O(l)

Eq. Iônica: Ba2+(aq) + 2 OH-(aq) + 2 H+(aq) + SO42-(aq) → Ba2+(aq) + SO42-(aq) + 2 H2O(l)

Eq. Iônica Simplificada: Ba2+(aq) + SO42-(aq) → BaSO4(s)

II