Globalização
Por: Lívia Gobira • 5/4/2015 • Artigo • 657 Palavras (3 Páginas) • 480 Visualizações
LÍVIA GOBIRA GONÇALVES
270586
Desenvolvimento Capitalista e Questão Social
Globalização
UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS
MOGI DAS CRUZES
2014
A globalização é um termo que pode ser entendido como a unificação das nações, através da economia, da política e dos avanços tecnológicos, com a intenção de que os diferentes mercados e as pessoas de todo o mundo, se aproximem e interajam entre si. E ao contrário do que se pensa, ela não se estende a todos, pois assim como mostra no filme “Pátria Proibida”, nem todas as pessoas tem acesso aos benefícios dessa globalização e das novas tecnologias, por ela gerada.
Como ponto positivo, essa unificação dos povos pode facilitar a aproximação entre pontos distantes do planeta. Uma das vantagens disso, pode ser observarda no filme, que é a facilidade em que as pessoas têm de transportar-se de um lugar para outro em um tempo curto e mais barato. Porém, isso não garante que essa aproximação aconteça de fato, pois na condição de mundo globalizado, o que fala mais alto é o jogo de interesses, onde só faz parte dele, quem realmente tem algo a oferecer, algo que tenha “valor de troca”. Assim, países como o Quênia e o Sudão, estão totalmente excluídos e cada vez mais distantes dessa unificação.
Diante dessa afirmativa, fica claro em algumas cenas da obra, como a globalização reforça e amplia a desigualdade social. Os sudanenses que foram para Nova York, se viram diante de uma realidade jamais alcançada, mesmo que naquele momento eles fizessem parte daquele mundo, ao voltarem as suas origens perceberiam o quão tudo aquilo não teriam significado algum, pois as diferenças são muitas, entre uma realidade e outra. Enquanto em NY eles tinham luz (energia elétrica) com apenas um toque, no Sudão eles não sabiam nem o que era banheiro.
Além disso, pode se dizer também, que a desigualdade é intensificada por conta do processo de competitividade que se instalou no mundo com o surgimento da globalização, tanto entre empresas, quanto entre as pessoas. Essa competitividade está em vários pontos, principalmente no mercado de trabalho, onde fica mais evidente a concorrência desleal, ou seja, aquela pessoa que teve uma boa formação, que estudou nos melhores colégios que o seu dinheiro pôde pagar, é a mesma que vai concorrer a uma vaga, com aquela que é vítima do sistema, que finge valer seus direitos dando a ela um ensino de péssima qualidade. Desta forma quem sairá na frente? E é aí, onde pode se afirmar que ”o rico fica cada vez mais rico e o pobre continua cada vez mais pobre”.
Com a globalização tivemos, além de tudo, outro ponto marcante, a desordenada troca de informações entre diferentes nações, de uma hora para outra. Tudo passou a ser dividido com outras pessoas, as notícias se espalham pelo mundo em fração de segundos, em instantes, uma “modinha” vira paixão universal, onde todos reproduzem tudo o que acontece, sem parar para pensar, se é bom ou ruim. Contudo, resta apenas as culturas locais e as tradições, no papel de tentar manter a indentidade própria de cada país, na tentativa de manter algo que não seja tomado pela universalização ou pelo consumismo capital, que faz com que as pessoas se preocupem muito mais em “ter do que ser”. Esquecendo o verdadeiro sentindo das coisas e de todos valores adquiridos, durante toda sua trajetória de vida.
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