Gravidez Na Adolescencia

O ploblema da gravidez na adolecencia

No Brasil, os casos de gravidez entre meninas de 15 e 19 anos vêm diminuindo, mas ainda é alto. Em 2003, foram mais de 580 mil jovens grávidas. Já em 2009, esse número diminuiu 20% - foram aproximadamente 485 mil os partos realizados em meninas entre 15 e 19 anos registrados pelo Ministério da Saúde, o que equivale 18,2% de todas as gestações no período.

As meninas engravidam sedo Por não ter informação correta e muitas vezes por ter vergonha ou medo de buscar informações corretas,perguntar aos pais ou simplesmente transar com o parceiro sem se prevenir,ou seja,sem camisinha ou tomar remédios que evitam a gravidez .

As meninas não tomam medidas de prevenção para evitar a gravidez e acabam engravidando cada vez mais cedo.

Gravidez e abandono escolar Com base em dados que foram divulgados, há pouco tempo, pelo DIÁRIO, a responsável recordou que se registaram 63 casos de gravidez na adolescência no primeiro semestre de 2011 na Região. Entre os 14 e 17 anos os números são mais baixos, mas , entre os 18 e os 19 anos, disparam os casos. Também são as adolescentes que menos abortos fazem. "Por serem tão jovens, não têm consciência da dimensão e têm o sentido de protecção da vida muito genuíno e apurado", explicou.

À nossa associação chegam casos de jovens que não têm o apoio da família - "gravidezes acidentais" - e, perante estas situações, o Centro da Mãe está sempre pronto a ajudar as jovens no seu projecto de vida. Ana Mafalda Costa referiu ainda que "a gravidez na adolescência acontece em todos os estratos sociais, mas há famílias que cumprem o seu papel, apoiam e acolhem os seus filhos seja em que situação ela for". "Outras jovens chegam sem apoio das famílias, porque não têm capacidade ou forma de saber lidar com o problema", continuou, sublinhando que também se verifica um abandono por parte do pai.

Por semana, o Centro da Mãe apoia 50 mães, não só adolescentes. Portugal ocupa uma posição elevada no que diz respeito à gravidez na adolescência, "apesar de todo o trabalho que é feito nas escolas e no terreno com as assistentes sociais". "São fenómenos sociais, são jovens adolescentes que pensam sempre que não vão engravidar, sobretudo, há muita inconsciência", rematou.

Na sessão de abertura, o presidente do IASAÚDE, Maurício Melim, avançou que o número de gravidezes na adolescência tem diminuído na Região (em 2000 registaram-se 160, em 2005, 120 e, em 2010, 100), mas mesmo assim alertou que se trata de "um problema de saúde pública".