Herpies Genitais
Trabalho Escolar: Herpies Genitais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rilma • 26/5/2014 • 1.261 Palavras (6 Páginas) • 386 Visualizações
O que é herpes genitais?
O herpes genital é uma infecção viral transmitida sexualmente que afeta a pele ou as membranas mucosas dos genitais.
Causas:
O herpes genital é causado por dois vírus:
• Vírus do herpes simples tipo 2 (HSV2)
• Vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1)
O vírus do herpes simples tipo 2 (HSV-2) origina a maioria dos casos de herpes genital. O HSV-2 pode se espalhar através de secreções da boca ou dos genitais.
Na maioria das vezes, o vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1) causa infecções de herpes na boca e nos lábios (comumente chamadas de aftas ou herpes de boca). O HSV-1 pode se espalhar da boca aos genitais durante o sexo oral.
O vírus do herpes simples (HSV) é transmitido de uma pessoa a outra durante o contato sexual. Você pode se infectar com herpes quando a pele, a vagina, o pênis ou a boca entrarem em contato com os de uma pessoa que já tenha herpes.
O herpes é mais comumente transmitido pelo contato com a pele de uma pessoa infectada que tem lesões visíveis, bolhas ou erupções (uma crise ativa), mas você também pode contrair herpes pelo contato com a pele de uma pessoa infectada quando NÃO há lesões visíveis (e a pessoa pode nem saber que está infectada) ou pelo contato com os fluidos da boca (saliva) ou da vagina de uma pessoa infectada.
Como o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há sintomas ou lesões presentes, um parceiro sexual que tenha sido infectado com herpes no passado, mas que não tem lesões ativas de herpes, pode transmitir a infecção a outras pessoas.
As infecções genitais por HSV-2 são mais comuns em mulheres (aproximadamente 1 em cada 4 mulheres está infectada) do que em homens (aproximadamente 1 em cada 8 homens está infectado).
Sintomas:
Muitas pessoas com infecção por HSV-2 nunca têm lesões, ou apresentam sintomas muito moderados que nem se notam ou se confundem com mordidas de insetos ou outro problema de pele.
Se ocorrerem sinais e sintomas durante a primeira crise, eles podem ser muito graves. A primeira crise normalmente acontece dentro de 2 semanas após a infecção.
Os sistemas generalizados ou do corpo inteiro (sistêmicos) podem incluir:
• Diminuição do apetite
• Febre
• Mal-estar geral
• Dores musculares na parte inferior das costas, nádegas, coxas ou joelhos
Os sintomas genitais incluem a aparição de pequenas bolhas doloridas cheias de fluido transparente ou cor de palha. Elas normalmente se encontram:
• Em mulheres: nos lábios externos da vagina, na vagina, no cérvix, ao redor do ânus e nas coxas ou nádegas
• Em homens: no pênis, no escroto, ao redor do ânus, nas coxas ou nádegas
• Em ambos os sexos: na língua, na boca, nos olhos, nas gengivas, nos lábios, nos dedos e em outras partes do corpo
• Antes que as bolhas apareçam, a pessoa pode sentir a pele formigando, queimando, coçando ou pode sentir dor no local onde as bolhas vão aparecer
• Quando as bolhas se rompem, deixam úlceras rasas muito dolorosas. Essas úlceras podem formar crostas e curar-se lentamente em 7 a 14 dias ou mais
Outros sintomas que podem ocorrer incluem:
• Linfonodos aumentados e sensíveis na virilha durante uma crise
• Dor ao urinar
• As mulheres podem ter corrimento vaginal ou, ocasionalmente, não podem esvaziar a bexiga e precisam de um cateter urinário
Uma segunda crise pode aparecer semanas ou meses depois da primeira. Essa crise é quase sempre menos grave e de menor duração que a primeira. Com o tempo, o número de crises pode diminuir.
Uma vez que uma pessoa é infectada, no entanto, o vírus se esconde nas células nervosas e permanece no corpo. O vírus pode permanecer "dormente" (adormecido) por um longo período (chamado de latência).
A infecção pode se reativar ou piorar a qualquer momento. As situações que podem ativar infecções latentes e iniciar uma crise incluem:
• Fadiga
• Irritação genital
• Menstruação
• Estresse físico ou emocional
• Trauma
Os ataques podem acontecer com pouca frequência, como uma vez por ano, ou com tanta frequência que os sintomas parecem ser contínuos. As infecções recorrentes em homens normalmente são mais moderadas e duram menos que nas mulheres.
Complicações:
Mulheres grávidas com uma infecção ativa de herpes em seus genitais ou no canal de parto, podem transmitir a infecção ao bebê durante o nascimento.
• O risco de transmitir a infecção ao bebê será mais alto se a mãe se infectar com herpes pela primeira vez durante a gravidez. Os bebês de mulheres infectadas durante a gravidez correm o risco de nascimento prematuro. O bebê pode desenvolver infecção cerebral (meningite, encefalite), infecção crônica da pele, atrasos graves no desenvolvimento ou morrer.
• O risco de infecção grave no bebê é menor em crises recorrentes, sendo maior se a mulher estiver passando por uma crise no momento do parto.
• As mulheres com histórico de herpes, mas que têm crises ocasionais ou que não têm crises raramente transmitem a infecção aos seus bebês.
Algumas pessoas podem desenvolver infecções muito graves por herpes que abrangem
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