INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES PRESSÓRICAS EM TRABALHADORES DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO EM PONTOS DE APOIO DA RODOVIA BR116-RIO/BAHIA NA REGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA.
Monografias: INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES PRESSÓRICAS EM TRABALHADORES DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO EM PONTOS DE APOIO DA RODOVIA BR116-RIO/BAHIA NA REGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA.. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: MAXWILLIAN02 • 10/5/2013 • 556 Palavras (3 Páginas) • 1.538 Visualizações
INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES PRESSÓLICAS EM TRABALHADORES DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO EM PONTOS DE APOIO DA RODOVIA BR116-RIO/BAHIA NA REGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA.
Palavras-Chave: Caminhoneiros, hipertensão, comportamento.
INTRODUÇÃO: A atividade rodoviária é de fundamental importância à civilização e os caminhoneiros são os responsáveis pelo transporte de quase tudo que se utiliza e consome. Eles estão envolvidos em todas as etapas do processamento da matéria, desde sua entrada às indústrias até a finalização do produto e assim, passam grande parte de suas vidas nas estradas a ponto de se exaurirem sem se preocuparem com a própria saúde [1]. Tendo em vista o comportamento destes profissionais e os fatores que influenciam nos valores da pressão arterial (PA) como o histórico familiar, idade, gênero, etnia, condições sócio-econômicas, consumo de sal, uso de medicamentos, obesidade, álcool e sedentarismo [2], presumiu-se que suas condições de saúde e em especial a PA estivessem abalada e fora dos padrões da normalidade. Por este motivo, viu-se a necessidade da realização desta pesquisa com o fim de avaliar tais condições e analisar a incidência de alterações pressóricas.
MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se estudo descritivo, quantitativo desenvolvido com caminhoneiros em pontos de apoio na rodovia BR116 km 600 a 800, com a aplicação de um questionário semi-estruturado; entrevista semi-direta; aferição da pressão arterial pela técnica de medida indireta com esfinomanômetro e estetoscópio, ambos aprovados pelo INMETRO; verificação do índice de massa corporal; seguido da orientação e distribuição de folders e cartilhas informativas sobre a prevenção da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa foi realizada em 6 pontos de apoio envolvendo os municípios de: Realeza, São João do Manhuaçú, Miradouro, Muriaé, Leopoldina e Além Paraíba, totalizando 86 profissionais. Verificou-se que 63% apresentavam valores pressóricos superiores a 130x85mmHg; 28% relataram ter algum familiar portador de hipertensão; 80% apresentavam índice de massa corporal acima do desejável; 58% se alimentavam dando preferência aos alimentos salgados, doces e gordurosos; e 79% não praticavam atividades físicas. Referente aos hábitos e vícios, 48% fumavam e consumiam álcool; e 42% relataram trabalhar excessivamente. A permanência de valores elevados da PA sugere um quadro de HAS e a significância clínica desta doença provém das lesões a órgãos-alvos, incluindo: hipertrofia ventricular esquerda, que pode progredir para insuficiência cardíaca congestiva, angina do peito ou infarto agudo do miocárdio; revascularização miocárdica prévia; acidente vascular cerebral, isquemia cerebral transitória, alterações cognitivas ou demência vascular; arteriosclesore, que é acelerada e aumentada a probabilidade de aterosclerose; doença vascular arterial de extremidades; retinopatia, com piora progressiva da visão; e lesão renal, resultando em fibrose, função renal diminuída e eventualmente insuficiência renal [2].
CONCLUSÕES: Muitas patologias como a HAS podem ser evitadas quando se tem a devida informação e a correta orientação. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, valores pressóricos maiores que 130x85mmHg são considerados anormais, portanto, é elementar
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