Indústria Do Petróleo
Monografias: Indústria Do Petróleo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: toncossich • 8/10/2013 • 4.000 Palavras (16 Páginas) • 456 Visualizações
Introdução
OPEP foi criada primeiramente por cinco países, com objetivo de coordenar as políticas pretolíferas desses países, de forma a evitar flutuações desnecessárias no preço do barril.
Sua história
• Criação da OPEP
Nas décadas de 1960 e 1970, a economia mundial estava totalmente dependente do petróleo, sem ele não havia progresso. Cientes desta dependência, os países produtores decidiram unir suas forças, rompendo com o cartel das “Sete Irmãs”. Surgia a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP (OPEC, em inglês), e a luta contra as grandes companhias petrolíferas começou a ser travada, com vitórias lentas, mas definitivas, para os países produtores do óleo negro.
O barril de petróleo é menos de dois dólares quando, em 10 de Setembro de 1960, a OPEP vê o dia ao Médio Oriente mais precisamente à Bagdá. E cria uma indiferença geral pela Venezuela de Perez Alfonso e a Arábia Saudita de Takiri. Na sua origem, a OPEP conta apenas cinco membros: a Arábia Saudita, a Venezuela, o Irã, o Iraque e o Kuwait. Fundada em 14 de setembro de 1960, em Bagdá na cidade de Genebra e seguidamente, em 1965, ele é deslocada para Áustria na cidade de Viena. Os países seguintes juntam-se seguidamente OPEP: o Qatar (1961), a Indonésia (1962), a Líbia (1962), Abou da bi (1967), a Argélia (1969), a Nigéria (1971), o Equador (1973, saindo em 1992 e de regresso em 2006), o Gabão (1994) e por último a Angola e a Bolívia em 2006.
Em Inglês OPEP diz-se OPEC, isso significa: Organisation of Pétroleum Exporting Countries.
Quando descoberto no início do século XX, o petróleo passou a ser a fonte de energia mais utilizada pelas nações industrializadas. A sua produção estava restrita a poucos lugares do planeta, sendo o Oriente Médio, o principal produtor. Dominando pelos europeus, os países produtores não tinham direito algum sobre as suas riquezas naturais. Mesmo quando alcançaram a independência política, caíram no domínio absoluto das grandes companhias petrolíferas. Muitas vezes, menos de 10% do petróleo comercializado ficava no país produtor.
Somente a partir do fim da Segunda Guerra Mundial é que os países produtores de petróleo vão tomar consciência da exploração a que se submetiam, e da necessidade de reter a riqueza que se esvaía, beneficiando apenas as grandes companhias. Iniciou-se uma luta progressiva dos produtores petrolíferos, com poucos avanços durante décadas.
Um fato marcante aconteceu em 1959, quando se reuniu na cidade do Cairo, no Egito, o Primeiro Congresso Árabe do Petróleo, contando com a participação da Venezuela. Durante o congresso, deliberou-se que os países produtores tivessem uma maior integração na indústria petrolífera e, que se criassem companhias nacionais que operariam ao lado das sociedades privadas. Naquele ano as grandes companhias impuseram uma redução de 18% sobre os preços de referência do petróleo do Oriente Médio.
Sete grandes companhias, chamadas de “Sete Irmãs”, controlavam a produção do petróleo no mundo, sendo elas cinco americanas, a Standard Oil of New Jersey (conhecida pelo mundo como Esso e Exxon nos EUA), a Standard Oil of California (hoje parte da Chevron), a Gulf Oil (também parte da Chevron), a Mobil Oil e a Texaco; uma britânica, a British Petroleum; e, uma anglo-holandesa, a Royal Dutch-Shell. Em agosto de 1960, a Esso tomou a iniciativa de impor outra redução de 18% sobre os preços do petróleo, fazendo com que o preço do barril chegasse a um patamar inferior ao ano de 1953.
Como reação à baixa no valor do barril do petróleo, os países produtores responderam com energia ao cartel dos consórcios internacionais, conclamando uma reunião em Bagdá, no Iraque, em 14 de setembro de 1960, da qual participaram representantes da Arábia Saudita, Iraque, Irã, Kuwait e Venezuela. Na reunião foi assinado o “Convênio de Bagdá”, documento que criou a Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP).
• Principal objetivo da OPEP
A organização definiu como objetivo principal do seu estatuto, a coordenação e unificação das políticas petroleiras dos países membros, determinando melhores meios de salvaguardarem seus interesses ante as companhias petrolíferas. Além dos cinco países fundadores, outros se juntaram a OPEP, constituindo 12 membros na época da crise, em 1973: Irã, Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Venezuela, Líbia, Argélia, Indonésia, Emirados Árabes, Nigéria, Qatar e Equador. Atualmente, 13 países são membros da OPEP, sendo Angola o décimo terceiro membro, que entrou para a organização em 2007. O Gabão fez parte da OPEP de 1975 a 1994, sendo um ex-membro. O Equador, que se tornou membro em 1973, deixou a organização em 1992, voltando a fazer parte dela em 2007. A participação da Indonésia está em processo de revisão, pois já não é considerado pela OPEP um país exportador de petróleo líquido.
Na prática, a OPEP decide o volume total de petróleo a ser produzido pelo conjunto de países-membros. Este total é então dividido em cotas de produção de cada membro. A quantidade produzida por estes países é suficientemente grande para influenciar o preço mundial do barril (cerca de 40% da produção mundial de petróleo e 55% do que é comercializado mundialmente são produzidos pela OPEP). Assim, basta que a organização decida aumentar / baixar a produção para fazer diminuir / crescer o preço do barril.
• A guerra de 1967, A Guerra dos seis dias
Em maio de 1967, Síria, Jordânia e Egito liderou uma invasão a Israel, para tirar o Estado judaico do mapa. Explodia uma guerra que duraria apenas seis dias, mas que deixaria conseqüências históricas definitivas. Israel infligiria aos árabes a mais humilhante derrota de todos os tempos. Na Guerra dos Seis Dias, os israelenses tomariam aos egípcios a península do Sinai e a Faixa de Gaza; aos sírios as colinas de Golã; e, aos jordanianos, a Cisjordânia e Jerusalém. A derrota mostrou a fragilidade dos exércitos dos países árabes ante ao exército israelense.
Além da derrota, o mundo árabe ressentiu-se do apoio explícito do mundo ocidental a Israel, excepcionalmente o apoio dos Estados Unidos. Em novembro, a Organização das Nações Unidas (ONU), aprovou a Resolução nº 242, condenando a invasão dos israelenses aos territórios árabes, pedindo a retirada imediata da zona de ocupação, além de conclamar uma solução justa para a questão dos refugiados palestinos. Apesar da resolução da ONU, não foi aplicado esforço algum
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