LEUCOCITO
Tese: LEUCOCITO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KATIANE2011 • 28/11/2013 • Tese • 1.582 Palavras (7 Páginas) • 281 Visualizações
Leucócito
Uma imagem do sangue em um Microscópio Eletrônico de Varredura. Além dos leucócitos, de forma irregular, são visíveis os glóbulos vermelhos e as plaquetas, no formato de pequenos discos.
A hematopoiese humana.
Os leucócitos [De leuc(o)-, branco + -cito, célula; f.hist. 1873 leucocyto], também conhecidos por glóbulos brancos, são um grupo de células diferenciadas a partir de células tronco pluripotenciais oriundas da medula óssea e presentes no sangue, linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos. As citadas células tronco também dão origem aos chamados glóbulos vermelhos (hemácia ou eritrócito) e às plaquetas (trombócitos), que junto com os leucócitos integram os chamados elementos figurados do sangue. Um adulto normal possui entre 3.800 e 9.800 mil leucócitos por microlitro (milímetro cúbico) de sangue.
Os leucócitos (ou glóbulos brancos) fazem parte do sistema imunitário do organismo. Têm por função o combate e a eliminação de microorganismos e estruturas químicas estranhas ao organismo por meio de sua captura ou da produção de anticorpos, sejam eles patogênicos ou não. Os leucócitos compreendem um grande grupo de células que apresentam-se em uma grande variedade de formas, tamanhos, número, e funções específicas. São células que não pertencem intrinsecamente ao tecido sanguíneo, utilizando-o apenas como meio de transporte. Suas origens, funções e morte dão-se em outros tecidos. Têm a capacidade de atravessar as paredes dos capilares (diapedese), passando a se deslocar nos tecidos conjuntivos mediante a emissão de pseudópodes. Alguns são abundantes na linfa e no sistema linfático. Por isso, o aumento de tamanho de gânglios, principalmente aqueles localizados logo abaixo da pele, revela a existência da uma infecção em ação, em alguma parte do corpo.
Não são como as células normais do corpo. Na verdade em maioria agem como se fossem organismos vivos independentes e unicelulares capazes de se mover e capturar coisas por conta própria. As células comportam-se, de certo modo, como amebas em seus movimentos e são capazes de absorver outras células e bactérias. Algumas delas podem se dividir e se reproduzir por conta própria, mas são produzidas em maioria a partir de células da medula óssea. Sua diferenciação pode ocorrer tanto na própria medula quanto em órgãos específicos como o timo (linfócitos T), ou em estruturas localizadas nas paredes do intestino, apêndice e amígdalas, cujas naturezas remontam à bursa (linfócitos B). [1] Em média um indivíduo produz aproximadamente 100 milhões de leucócitos por dia.
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Quantidade de leucócitos no sangue
Geralmente, a quantidade de leucócitos num determinado volume de sangue é determinada automaticamente através de um contador celular computadorizado. Esses instrumentos fornecem a contagem leucocitária total, expressa como células por mililitros de sangue, assim como a proporção de cada um dos cinco tipos principais de leucócitos. A contagem leucocitária total normalmente varia de 4 mil a 12 mil células por milímetro cúbico. Uma quantidade muito pequena ou muito grande de leucócitos indica um distúrbio.
A leucopenia, uma diminuição na quantidade de leucócitos para menos de 4.000 células por mililitro, torna uma pessoa mais suscetível a infecções. A leucocitose, um aumento na quantidade de leucócitos, pode ser uma resposta a infecções ou substâncias estranhas, ou ser resultante do estresse ou de determinadas drogas.
A maioria dos distúrbios dos leucócitos envolve os neutrófilos, os linfócitos, os monócitos e os eosinófilos. Distúrbios envolvendo os basófilos são muito raros.
Tipos de leucócitos
Os leucócitos dividem-se em duas classes:
• Os granulados constituem 50% a 60% de todos os leucócitos. Têm esse nome porque contêm grânulos com diferentes substâncias químicas, dependendo do tipo da célula. Dividem-se em três classes: neutrófilos, eosinófilos (acidófilos) e basófilos. Mastócitos também são granulados.
• Os hialinos (semelhante a vidro), que são agranulados, constituem 30% a 40% de todos os leucócitos. Os linfócitos se dividem em dois subtipos principais: células B (as que amadurecem dentro da medula óssea ou estruturas específicas no intestino, amígdalas e outros) e as células T (aquelas que amadurecem no timo). * Os monócitos, também agranulados, constituem até 7% de todos os leucócitos. Os monócitos se transformam em macrófagos.
Todas as células sanguíneas brancas começam na medula óssea como células-tronco. As células-tronco são células genéricas que podem se transformar em diferentes tipos de leucócitos a medida que amadurecem. Por exemplo, podemos pegar um camundongo, irradiá-lo ou aplicar-lhe uma quimioterapia de forma a destruir as células da medula óssea, e posteriormente injetar células-tronco na corrente sanguínea. As células-tronco se dividirão e se transformarão nos diversos tipos diferentes de células sanguíneas brancas. Um transplante de medula óssea segue o mesmo princípio: injeta células-tronco de um doador dentro da corrente sanguínea. As células-tronco encontram seu caminho para dentro da medula e fazem dela seu lar.
Tipo Imagem Diagrama % no Sangue dos Adultos Função
Neutrófilo
65% Neutrófilos estão envolvidos na defesa contra infecção bacteriana e outros pequenos processos inflamatórios. Também são chamados Micrófagos e são o tipo mais abundante no sangue humano. Geralmente morrem após a fagocitose, dando origem ao pus.
Eosinófilo
2% a 4% Comuns na mucosa intestinal, atacam organismos grandes demais para serem fagocitados. Eosinófilos estão envolvidos nas infecções parasitárias e processos alérgicos.Têm um núcleo celular bilobulado. Participam de processos alérgicos.
Basófilo
<1% Libera mediadores químicos como a histamina(substância vasodilatadora) e heparina (anticoagulante). Tem papel importante nas reações alérgicas exarcebadas que culminam nos choques anafiláticos.
Linfócito
24% a 32% Linfócitos são mais comuns no sistema linfático. Os quatros tipos principais são:
• Linfócitos B: Células B produzem anticorpos que se ligam ao patógeno para sua posterior destruição.
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