Ligacoes Quimicas
Trabalho Universitário: Ligacoes Quimicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lipe94 • 29/10/2013 • 644 Palavras (3 Páginas) • 389 Visualizações
Podemos afirmar que a ligação química é a interação entre átomos, no entanto essa interação é intimamente ligada ao arranjo dos elétrons dos átomos. Antes de começar a definir os tipos de ligações é preciso conhecer o potencial de ionização e a afinidade de cada elemento, pois essa informação auxilia o entendimento da natureza da ligação química. A energia requerida para retirar um elétron é chamada de potencial de ionização já a afinidade eletrônica é a energia liberada quando o átomo recebe um elétron. O elemento Neônio (Ne) é o elemento com menor tendência de doar ou receber elétrons, é preciso 2080 J.mol-1 e 29 J.mol-1 para doar e receber elétrons, respectivamente.
As ligações iônicas geralmente ocorrem entre os metais alcalinos e halogênios e que leva a formação de sais. Um dos mais conhecidos é o NaCl (cloreto de sódio, formado por um cátion Na+ e ânion Cl-), conhecido popularmente como sal de cozinha. Uma evidencia que os sais são formados por íons é a sua condutividade elétrica quando dissolvido em solução aquosa. Esse tipo de ligação geralmente ocorre em um átomo que tem tendência em doar elétrons e um átomo com tendência de receber esse elétron.
Diferentemente da ligação iônica onde pode ser considerada como a interação eletrostática entre dois íons a ligação covalente é acontece quando dois átomos compete pele mesmo elétron, ou seja, existe um compartilhamento desse elétron durante a ligação. O numero de elétron compartilhado este diretamente ligado aos elétrons da camada de valência, consequentemente com maior energia. Esse compartilhamento ocorre devido o alto potencial de ionização e uma menor afinidade eletrônica, dessa maneira o deixando mais estável em relação à tendência dos elétrons escaparem do sistema formado. Quando um elemento passa a apresentar uma configuração semelhante a dos gases nobres chamamos isso de regra do Octeto, ou seja, tornam-se mais estáveis em relação a tendência dos elétrons escaparem do sistema. Outra forma de explicar a formação das ligações químicas é através da teoria dos orbitais moleculares, simplificado essa teoria explica uma existência do orbital na molécula, mas quando os orbitais atômicos se unem se da origem a 2 orbitais moleculares.
Existe também a Teoria de ligação de valência (TLV), que é usado para explicar a ligação química em compostos orgânicos. Nesse caso a formação de uma ligação química, levando em consideração a TLV, ocorre quando 2 orbitais, cada orbital com apenas um elétron se superpõem construtivamente, esse é o ponto fraco da TLV evidenciado por alguns autores.. Isso não ocorre com a TOM, já que os coeficientes são balanceados de forma a levar em conta o caráter iônico de um ligação. Podemos usar a molécula de H2 para explicar essa superposição, cada átomo de hidrogênio apresenta o orbital 1s ocupado por 1 elétron e quando os 2 átomos estão suficientemente próximos ocorre a superposição dos 2 orbitais, assim ocorrendo a formação da ligação química. Lembrando que a força da ligação é proporcional a superposição dos orbitais atômicos.
Outro tipo de ligação bem conhecida é a ligação metálica, onde consiste na união apenas de metais com metais. Os metais são conhecidos por apresentarem uma estrutura geométrica bem definida. Essa ligação resulta em elétrons livres que ficam
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