Linhas Equipotenciais
Dissertações: Linhas Equipotenciais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ramza123 • 25/6/2014 • 1.648 Palavras (7 Páginas) • 443 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE FISICA
DEPARTAMENTO DE FISICA GERAL
DISCIPLINA FIS123 – FISICA GERAL E EXPERIMENTAL III-E
CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
PROFESSOR: LUIZ SANTIAGO
LINHAS EQUIPOTENCIAIS
IMAN ARIANE
PEDRO YAGO BRASIL
SALVADOR
2014
INTRODUÇÃO
O experimento tem como propósito a visualização das linhas equipotenciais frente a um circuito, com configurações de cargas diferentes. Se é estudado o mapeamento das linhas equipotenciais e o campo elétrico num meio líquido condutor, solução de sulfato de Cobre (CuSO4).
Campo elétrico é definido como um campo vetorial cujas configurações desses vetores é dadas em cada ponto do objeto carregado. A produção de um campo elétrico pode ser promovida por uma carga elétrica (q) que pode ser positiva ou negativa. Temos por definição o campo elétrico (E) num ponto P igual a:
E ⃗=F ⃗/q
Tendo assim o campo como definição de uma força por unidade de carga. Sendo que a direção de E é a mesma de F, isto é, a direção na qual se moveria uma carga positiva colocada no ponto. Notando que o campo elétrico E não é constante, mas diminui com aumento da distância da carga q.
Linhas de força são as representações gráficas do campo elétrico no espaço, tendo como características: o não cruzamento entre elas, visto que o campo elétrico é único em um campo; a densidade de linhas é proporcional à intensidade do campo; o sentido das linhas de força (do campo elétrico) é para fora da carga q, se q>0 e para dentro, se q<0; & o campo elétrico E é sempre tangente a linha do campo. Segundo o livro de D. Halliday e R. Resnick, as relações entre as linhas de força (que são imaginárias) e o vetor campo elétrico, são as seguintes:
“A tangente a uma linha de força num dado ponto nos dá a direção de E nesse ponto”
“As linhas de força são traçadas de tal forma que o numero de linhas que atravessam a unidade de área de uma seção perpendicular a direção das mesmas é proporcional ao modulo de E. (...) regiões em que as linhas são próximas E é grande, (...) afastadas E é pequeno.”
A cerca dos campos magnéticos e elétricos, temos que ambas atuam com dipolos (Linhas de campo fluindo de um polo a outro), possuem uma grandeza vetorial (vetor campo e força). No campo magnético o vetor força pode ser comparado a indução e o vetor básico (B) é dado como a direção do campo magnético – muitas vezes chamado de campo B, e de maneira análoga as observações acima retiradas do livro de Halliday e Resnick são validas para o vetor B e o campo magnético. Oersted e Faraday provaram ainda que a variação de um campo magnético produz um campo elétrico e vice versa.
Temos nas imagens abaixo algumas exemplificações de linhas de forças esquematizadas:
Definiremos as superfícies equipotenciais como superfícies onde o potencial elétrico é o mesmo em qualquer ponto da superfície. Significando que a diferença de potencial entre dois pontos, pertencentes a esta superfície, é igual a zero, resultando num trabalho nulo para o deslocamento de uma partícula carregada na superfície.
Para as linhas equipotenciais temos que é o lugar geométrico dos pontos que possuem o mesmo potencial, tendo como característica que entre dois pontos da mesma linha não existe corrente elétrica em consequência da diferença de potencial entre estes pontos serem iguais a zero. Num campo elétrico as superfícies equipotenciais são paralelas entre si, e as linhas equipotenciais (LE) e as linhas de forças (LF) no seu cruzamento se tornam perpendiculares.
OBJETIVO
Realizar o traçado gráfico das linhas equipotenciais e das de força de um campo elétrico numa folha de papel milimetrado, através da simulação do caso eletrostático.
PARTE EXPERIMENTAL
- Materiais:
Cuba de madeira e vidro com papel milimetrado na superfície inferior
Fonte de tensão
Eletrodos
Haste e/ou placa de metal
Sonda móvel
Sonda fixa com resistência de proteção para o galvanômetro
Líquido condutor (CuSO4)
Galvanômetro de zero central
Folha de papel milimetrado
Fios
- Procedimento Experimental:
Inicialmente foi montado o circuito abaixo:
Em seguida, na cuba os eletrodos foram dispostos em duas diferentes configurações.
- Configuração 1:
Situado os dois eletrodos nos pontos (50,150) e (350,150), fixamos a sonda fixa em um ponto aleatório e por seguinte buscamos com a sonda móvel outros 3 pontos em que a d.d.p. é nula de forma a mapear esses pontos e repassar os dados para uma folha de papel milimetrado. Sendo a parte de fixar a sonda fixa até o traçado no papel milimetrado repetido mais duas vezes.
- Configuração 2:
Situado o eletrodo positivo no ponto (200,50) e uma barra no extremo oposto repetimos os passos referentes as sondas numa mesma quantidade para uma mesma finalidade.
RESULTADOS & DISCUSSÕES
Dado inicio a montagem do experimento, os eletrodos foram identificados como positivo e negativo através uma caracterização da coloração dos fios (vermelho para positivo e preto para negativo). Com uma fonte de tensão em torno de 2,5 volts colocamos uma ponta fixa aleatoriamente na solução e damos
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