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Lisossomos

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Por:   •  19/3/2015  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  270 Visualizações

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Os lisossomos são pequenas vesículas, originadas pelo com­plexo de Golgi, repletas de enzimas digestivas de todos os tipos. Assim, estão diretamente relacionados com a digestão intracelu­lar de materiais diversos. Alguns desses materiais provêm de fora da célula, enquanto outros são de origem celular.

Os lisossomos foram descobertos em 1955 pelo citologista belga Christian De Duve. Hoje, é bem conhecida sua ação em células como amebas e glóbulos brancos.

O esquema seguinte nos dá uma boa ideia de como os lisossomos funcionam. As enzimas do lisossomo, como qual­quer outra proteína, são produzidas pelos ribossomos no retículo rugoso. Em seguida, são transferidas aos "sacos achatados" do complexo de Golgi, que finalmente as "empacota" em vesículas liberadas no hialoplasma celular.

Como o lisossomo atua em uma célula

Ciclo de atuação do lisossomo

Essas vesícu­las são os lisossomos propriamente ditos, também chamados lisossomos primários. Quando a célula engloba alguma partícula externa, como de alimento, por exemplo, forma-se um vacúolo alimentar, ou fagossomo. Um lisossomo se funde então ao vacúolo alimentar. Dessa forma, as enzimas digestivas presentes no lisossomo ficam em contato com a partícula a ser digerida, sendo formado o vacúolo digestivo, ou lisossomo secundário. As moléculas de nutrientes prove­nientes da digestão podem sair do vacúolo digestivo através de sua membrana e difundir-se no hialoplasma. No agora chamado vacúolo residual, sobram substâncias não digeridas e restos de enzimas. Em alguns tipos de células, o vacúolo resi­dual funde-se à membrana plasmática e despeja seu conteúdo para o ambiente externo, num processo que pode ser chamado de defecação celular, ou clasmocitose.

Os lisossomos podem também digerir material prove­niente da própria célula. Orgânulos fora de uso, por exemplo, são digeridos, e as moléculas que os compõem, reaproveitadas pela célula. Neste caso, o lisossomo primário engloba o orgânulo, constituindo um vacúolo digestivo especial, chamado de vacúolo autofágico (de auto = a si mesmo, fago = comer; neste caso, significa "comer material da própria célula").

Lisossomos e organismos pluricelulares

Quando se trata de organismos unicelulares, como uma ameba, é fácil compreender a importância dos lisossomos, já que permitem à célula "desmontar" moléculas complexas vin­das de fora para utilizar na sua nutrição. Nos animais plurice­lulares, porém, o alimento é "desmontado" não nas próprias células, mas sim no tubo digestivo. Assim, as células recebem moléculas simples já prontas, não tendo a necessidade de "desmontá-las". Neste caso, poderíamos nos perguntar: qual seria a função dos lisossomos em organismos pluricelulares?

As respostas são variadas. No caso dos leucócitos, por exemplo, que englobam microrganismos invasores, o papel de digestão dos lisossomos não está ligado à nutrição, mas sim à destruição do invasor, à defesa do corpo. Além disso, a reciclagem de materiais das próprias células somente pode acontecer se houver lisossomos.

Exemplo de atuação do

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